“Doping pesou para negar convite a Halep”, diz Mauresmo

Foto : Philippe Montigny / FFT

Paris (França) – Uma das principais polêmicas antes da disputa de Roland Garros foi a ausência de convites para nomes de peso no circuito, como o do austríaco Dominic Thiem, que nesta quarta-feira foi eliminado na segunda rodada do quali e se despediu do Grand Slam francês sem poder fazê-lo em uma partida na chave principal.

Diretora do torneio, a francesa Amélie Mauresmo justificou a sua decisão em entrevista ao Eurosport. “Fizemos a escolha em favor dos franceses. Historicamente tem sido assim com muita frequência. Houve algumas exceções, mas, no geral, fizemos a escolha por homens e mulheres franceses e de jovens também”, justificou a diretora do torneio.

“No caso de Dominic, obviamente é muito complicado dizer a ele: ‘Não, você vai jogar no qualificatório’. Mas temos que tomar algumas decisões delicadas”, acrescentou Mauresmo, que também deixou o argentino Diego Schwartzman de fora, assim como duas ex-número 1 do mundo, a romena Simona Halep e a dinamarquesa Caroline Wozniacki.

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Ajuda até do presidente da FFT

Para decidir sobre o futuro das duas, ela recorreu ao presidente da Federação Francesa de Tênis (FFT) Gilles Moretton. “Foram escolhas muito complicadas de fazer, sabemos que vamos decepcionar alguém e é sempre difícil”, comentou Mauresmo, que destacou que o caso de doping pesou na ausência de um convite para Halep, campeã do torneio em 2018.

“Se Simona tivesse sido inocentada no seu recurso ao tribunal esportivo (teve a pena reduzida de 4 anos para 9 meses), talvez tivéssemos tomado uma decisão diferente. Como não foi inocentada, preferíamos favorecer outras jogadoras como as francesas, algumas delas jovens”, justificou a dirigente do Grand Slam francês.

Em 2020, Guy Forget, então diretor do torneio, decidiu convidar o britânico Andy Murray, finalista em 2016, escolha que não foi unânime entre os observadores. Desta vez, 12 dos 16 convites foram concedidos a franceses, sendo os restantes quatro reservados a norte-americanos e australianos na troca recíproca com o US Open e o Australian Open.

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Gilvan
Gilvan
5 meses atrás

Mas a Halep não foi inocentada?

Aryno Swionteko
Aryno Swionteko
5 meses atrás
Responder para  Gilvan

acho que ela foi condenada mas por doping culposo e a pena diminuída mas não foi inocentada

Leonardo
Leonardo
5 meses atrás
Responder para  Gilvan

Exato. Quer dizer que não adianta ser inocentado, se alguém te faz uma acusação infundada a condenação é automatica. Acho que RG deveria ser punido por isso. Eles poder distrubuir o convite a quem querem, mas no momento que colocam esse ponto publicamente estão dizendo que o pocesso legal não vale de nada.

Fernando Romero
Fernando Romero
5 meses atrás

Não foi. Teve a pena reduzida para 9 meses. Tá aí em cima no texto

Carlos
Carlos
5 meses atrás

Que absurdo! Qual doping? A Halep foi inocentada!

Apenas mais um absurdo dito pelos donos do esporte através de palavras que parecem estar sob o manto da legitimidade.

Gustavo
Gustavo
5 meses atrás

A Wozniacki provando do próprio veneno kkkkk

Patricia Alves
Patricia Alves
5 meses atrás

……a Halep não receber convite, caseiros demais, deram convites para as cria da casa q vão cair fácil na primeira rodada. Paciência. Com ctz em Wimbledon será diferente, pois lá não tem essa patota.

Paulo
Paulo
5 meses atrás

Esse bla bla bla todo pra no final das contas a Swiatek papar mais um título. (Obs: Halep não foi inocentada, só teve pena reduzida)

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