Paris (França) – Na última terça-feira foram divulgados os convites para a chave principal e para o quali de Roland Garros, no masculino e feminino. A organização privilegiou totalmente os tenistas franceses, que ficaram com todas as vagas, exceto as duas no convênio entre franceses, norte-americanos (US Open) e australianos (Australian Open).
A ausência de nomes de peso, como o da romena Simona Halep e principalmente do austríaco Dominic Thiem, que irá se despedir do circuito no fim do ano e foi duas vezes finalista no Grand Slam francês, ficando com o vice-campeonato em 2018 e 2019, fez com que parte dos fãs de tênis e da imprensa especializada criticasse a decisão.
Porém, para Lucas Pouille, a decisão da FFT é totalmente compreensível. “Ele não é francês e o torneio pertence à Federação Francesa de Tênis (FFT) que apoia os jogadores. Certamente que ele merece e tem uma extraordinária carreira, mas os jovens que estão entre 110 e 130 do mundo também merecem. Acho normal nos favorecerem”, escreveu o francês nas redes sociais.
Outros dois nomes importantes que ficaram sem convite são o argentino Diego Schwartzman, semifinalista há quatro anos e com a aposentadoria marcada para o começo de 2025, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, ex-número 1 do mundo e duas vezes quadrifinalista em Paris. Thiem e Schwartzman ao menos terão a chance de jogar o quali, enquanto Halep e Wozniacki ficarão de fora.
Mais il n’est pas français.. et le tournoi appartient à la fédération française de tennis qui soutient ses joueurs.
— Lucas Pouille (@la_pouille) May 14, 2024
Francês não faz graça pra ninguem!
Eu devo ter perdido alguma coisa. Cadê o Nadal???
Tem ranking protegido.
Passando aqui pra informar pra quem não sabe ainda que o cara aí, que nunca passou da R3 em RG, mas tem a língua maior que a boca, caiu fora na 1 rodada do qualy.