Onde tudo começou

 

Wimbledon foi o lugar que transformou o tênis num esporte competitivo e, por isso, permanece há mais de 140 anos como o mais importante evento do calendário internacional.

 

O All England Club foi criado em 1868 para a disputa de críquete, com sede da Worple Road, e passou a ter quadras de tênis em 1875, um ano depois que o major Walter Clopton Wingfield patenteou a nova modalidade na Inglaterra. Mudou assim seu nome para All England Lawn Tennis and Croquet Club.

 

A necessidade de juntar fundos para ampliar a sede e principalmente consertar um rolo de grama levou o Club a organizar um torneio de tênis, em 1877, cobrando inscrição e oferecendo um troféu. A única dificuldade era padronizar as regras, um tanto confusas, e assim um Conselho redigiu normas que permanecem praticamente inalteradas até hoje, à exceção da altura da rede e dos postes e da distância da linha de saque em relação à rede.

O primeiro campeonato foi de simples masculino, com chave de 22 jogadores, e deu fama a Spencer Gore, um jogador de críquete que se inscreveu na última hora. Cerca de 200 pessoas pagaram um xelim de ingresso para assistir à final, algo em torno de 2 centavos de libra esterlina. As quadras foram arranjadas de forma que a principal ficasse ao meio do espaço e as demais em volta. Surgia assim a Quadra Central. Quando o Club mudou sua sede para a atual Church Road, essa disposição acabou alterada e apenas em 1980, quando foi comprado um terreno ao norte e construídas novas quadras, a ideia de Central retomou sua origem.

O sucesso do tênis foi tão grande que praticamente encerrou a disputa do críquete no Club. O termo foi retirado no nome em 1882, mas por motivos sentimentais acabou reincluído em 1899 e assim permanece, embora haja pouquíssimos jogos de críquete atualmente.

ENTRAM AS MULHERES

Em 1884, houve a primeira competição feminina, com 13 jogadoras, e Maud Watson ficou com o título. No mesmo ano, começou a ser disputado o torneio de duplas masculino através de troféu doado pelo Oxford University Lawn Tennis Club.

Conforme a popularidade de Wimbledon crescia, as facilidades para os espectadores aumentavam. Lugares fixos foram substituindo gradualmente as acomodações temporárias para que o público, sempre crescente, pudesse assistir aos gêmeos Ernest e William Renshaw, que juntos ou não ganharam 13 títulos entre 1881 e 1889.

Na virada do século, Wimbledon assumiu notoriedade internacional e, em 1905, a norte-americana May Sutton tornou-se a primeira estrangeira a ganhar o torneio, feito repetido pelo australiano Norman Brookes dois anos mais tarde. Desde então, ao longo de toda a era amadora, apenas apenas dois britânicos levantaram o troféu, Arthur Gore e Fred Perry.

Durante a Primeira Guerra Mundial, os jogos em Wimbledon foram suspensos e o All England Club sobreviveu graças a doações de membros. Quando recomeçou, em 1919, o torneio passou a contar com uma nova geração de jogadores. A francesa Suzanne Lenglen acabou com o domínio inglês em simples feminino, que durava 35 anos, ao vencer Dorothea Lambert Chambers. O ano de 1920 marcou a chegada do norte-americano Bill Tiden, um dos maiores jogadores da história do tênis.

NOVA SEDE

Tantas estrelas forçaram a mudança de sede para a Church Road, numa cerimônia que contou com o rei Jorge 5º. O estádio principal foi erguido para 14 mil espectadores. A verba veio do fundo de reservas do Club e de uma campanha de venda de títulos. O interesse do público por ingressos chegou a tal ponto que, naquele ano de 1922, adotou-se o critério de sortear as entradas, sistema que continua até hoje. Ao mesmo tempo, os organizadores eliminaram o “challenge round”, em que o campeão do ano anterior disputava apenas a final, ou seja, defendia o título.

A cada ano, durante a década de 20, a França tinha pelo menos um campeão. No fim do reinado de Suzanne Lenglen, os famosos ‘quatro mosqueteiros’ – Jean Borotra, Jacques Brugnon, Henri Cochet e René Lacoste – apareceram e nos 10 anos seguintes ganharam seis títulos de simples e cinco de duplas entre eles

O tênis norte-americano também brilhou, primeiro com Helen Wills, já em 1927, e depois com o retorno vitorioso de Bill Tilden, que ganhou o torneio aos 38 anos. No início da década de 30, Wimbledon já atingia 200 mil ingressos vendidos e foi o momento de o tênis local viver sua era de ouro. Fred Perry ganhou três vezes, Dorothy Round chegou ao bi, resultados que se juntavam às glórias na Copa Davis, disputada na Central. Pouco antes de a Segunda Guerra paralisar novamente o torneio, em 1939, Don Budge e Helen Wills Moody retomaram a hegemonia norte-americana. Alice Garble surpreendia, ao trazer o estilo saque-voleio ao jogo feminino.

A GUERRA

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Club permaneceu aberto, mas houve poucas atividades com o tênis. As instalações foram usadas pela defesa civil, incluindo corpo de bombeiros e ambulatórios. Por isso, em 1940, uma bomba alemã atingiu a Quadra Central, destruiu parte do teto e resultou na perda de cerca de 1.200 lugares. Em junho e julho de 1945, com o final dos conflitos, soldados disputaram partidas na Quadra 1. Em agosto, aconteceu o Campeonato Americano Europeu, com vitória de um britânico que servia as Forças Armadas dos Estados Unidos.

Em 1946, com grande esforço e muitas limitações, Wimbledon recomeçou seu tradicional campeonato. As quadras acabaram totalmente reformadas em 1949. A única coisa que não mudou foi o domínio norte-americano, período marcado por conquistas de Jack Kramer, Tony Trabert, Maureen Connolly e Althea Gibson. A década de 60 passou a ver a ascensão do tênis australiano, que chegaria até 1970. Entre os grandes nomes, estiveram Lew Hoad, Neal Fraser, Rod Laver, Roy Emerson, John Newcombe e Margaret Smith.

A grande exceção foi Maria Esther Bueno, que conquistou seu primeiro triunfo em 1959 e acabou com a festa americana. A brasileira fez história vencendo mais duas vezes, em 60 e 64, além de erguer cinco troféus de duplas.

A ERA ABERTA

A expansão das viagens aéreas em 1950 significou mais e mais estrangeiros competindo. Ao mesmo tempo, os jogadores começaram a receber ajuda financeira. O Club propôs, em 1959, que o campeonato fosse aberto a todos os jogadores, extinguindo assim a restrição ao tenistas que se tornavam “profissionais”. A ideia foi rejeitada pela Federação Internacional e pela Associação Britânica. Em 1964, nova tentativa foi feita, mas outra vez barrada.

Em agosto de 67, oito “profissionais”, que haviam feito história em Wimbledon, participaram de um torneio de convidados para marcar o início das transmissões em cores de Rede BBC. Por fim, em dezembro daquele ano, a Associação Britânica decidiu abrir seus torneios da temporada seguinte a todos os tenistas e isso acabou forçando a Federação Internacional a fazer a reunião de maio de 1968, em Paris, que marcou o início da chamada “Era Aberta”. Rod Laver e Billie Jean King foram os primeiros campeões da nova fase de Wimbledon. O total de prêmios naquele ano beirou as 26 mil libras esterlinas.

Mas os tempos profissionais não seriam tão tranquilos. Logo em 1973, Wimbledon sofreria o maior boicote da história do esporte, quando nada menos que 81 dos principais jogadores decidiram não competir, em represália à suspensão dada pela Federação Iugoslava a Nikki Pilic, que havia se recusado a disputar a Copa Davis. Ainda assim, mais de 300 mil espectadores foram ao torneio, que viu a vitória do tcheco Jan Kodes e o histórico sexto troféu da norte-americana Billie Jean King.

IMORTAIS

A era profissional fez surgir quatro imortais na grama de Wimbledon. O primeiro foi o sueco Bjorn Borg, único na história até então a levantar o troféu por cinco vezes consecutivas. A final de 1980 contra John McEnroe ainda é apontada como um dos maiores jogos de todos os tempos. Depois, veio o alemão Boris Becker, símbolo do tênis-força moderno, mais jovem campeão da história aos 17 anos. Ao final dos anos 80, a norte-americana Martina Navratilova bateu o recorde absoluto de nove troféus de simples, seis deles seguidos. Por fim, o norte-americano Pete Sampras atravessou a década de 90 como o maior homem sobre a grama, com sete conquistas entre 93 e 2000.

Depois vieram o domínio de Roger Federer e Serena Williams. O suíço fez seis finais seguidas e ganhou cinco delas, entre 2003 e 2007, chegando ao hexa em 2009, ao hepta em 2012 e ao recorde de oito troféus em 2017. Nesse período, o escocês Andy Murray disputou a final pela primeira vez em 2012 e chorou de decepção, mas no ano seguinte foi à decisão e enfim acabou com o jejum de 77 anos, provocando verdadeira euforia entre os britânicos. Repetiu o feito em 2016.

Novak Djokovic tem sido o outro fenômeno em Wimbledon, com sete troféus nas últimas 12 edições. Conquistou o primeiro título em 2011, depois dois seguidos em 2014 e 2015 e mais quatro sequenciais, entre 2018 e 2022.

Serena também obteve longevidade admirável. Foi bicampeã em 2002-03, fez outra série em 2009-10, faturou 2012 e depois de vários problemas médicos voltou às conquistas em 2015-16, totalizando sete troféus.

MODERNISMO

Os últimos anos têm sido de inovações. Em 2008, o torneio finalmente igualou a premiação entre homens e mulheres; na temporada seguinte, veio a mais importante modificação, com a inauguração do teto retrátil da Quadra Central. O teto é acionado em caso de chuva, leva 10 minutos para ser completamente fechado e, uma vez colocado na partida, ficará até o final.

Para 2019, colocou teto retrátil também sobre a Quadra 1 e determinou o fim do set longo, primeiro com tiebreak no 12/12 do quinto set – regra usada na decisão histórica de 2019 – e agora com a regra uniformizada com tiebreak de 10 pontos em caso de 6/6.

Devido à pandemia do coronavírus, a edição 2020 foi cancelada, algo inédito desde a Segunda Guerra. O Club se valeu de um seguro de R$ 720 milhões para cobrir a despesa da não realização.

Em 2022, ano que marcou o centenário da mudança de sede, Wimbledon acabou com a secular tradição de não fazer jogos no domingo que divide as duas semanas, mas se envolveu em grande polêmica ao impedir russos e bielorrussos de se inscreverem devido à invasão da Ucrânia. Em retaliação, ATP e WTA decidiram não dar pontos no ranking para o torneio.

Todos os campeões

Todas as campeãs

Após fenômeno Maria Esther, Brasil teve poucos destaques na grama sagrada

Apesar de disputado num tipo de piso que raramente se viu por aqui, o tênis brasileiro possui um histórico respeitável em Wimbledon, embora quase exclusivamente com os feitos de Maria Esther Bueno.

Ela conquistou o título individual por três vezes, em 1959, 1960 e 1964, e outros cinco de duplas, em 1958, 1960, 1963, 1965 e 1966. Além disso, fez as finais de simples de 1965 e 1966, atingido o vice de duplas de 1967.

No masculino, no entanto, houve pouca expressão. Até Gustavo Kuerten surpreender e chegar às quartas de final em 1999, o tênis brasileiro não sabia o que era disputar a terceira rodada de Wimbledon desde 1984. Os primeiros a competir no torneio foram Nelson Cruz, em 1925, e Alcides Procópio, em 1938, mas a presença regular do Brasil só se registraria na década de 50. Armando Vieira foi o primeiro homem brasileiro a obter sucesso, com quartas em 1951, o que apenas seria repetido por Thomaz Koch, em 1967. Aí vieram Guga, em 1999, e André Sá, em 2002.

Em duplas, as campanhas foram mais expressivas e o mineiro Marcelo Melo escreveu um capitulo todo especial. Foi semifinalista em 2007 ao lado de Sá; atingiu a final de 2013 junto ao croata Ivan Dodig e por fim conquistou um título histórico em 2017 com o polonês Lukasz Kubot. Já Bruno Soares foi vice de mistas em 2013 atuando com a americana Lisa Raymond.

Pequeno sucesso também veio nas categorias juvenis. O paranaense Ivo Ribeiro, em 1957, e o carioca Ronald Barnes, em 1959, foram à final de simples. Em 2014, o gaúcho Orlando Luz e o paulista Marcelo Zormann conquistaram o título de duplas.

No feminino, Teliana Pereira quebrou longo jejum de participações nacionais no torneio, que não acontecia desde 1990, quando jogou Andrea Vieira.

TÍTULOS

Simples feminino – Maria Esther Bueno (1959, 1960, 1964)
Duplas masculino – Marcelo Melo (2017, com Lukasz Kubot)
Duplas feminino – Maria Esther Bueno (1958, com Althea Gibson, 1960 e 1963, com Darlene Hard, 196,5 com Billie Jean King; 1966, com Nancy Richey)
Duplas juvenil masculino – Orlando Luz/Marcelo Zormann (2014)

FINAIS

Simples feminino – Maria Esther Bueno (1965 e 1966)
Duplas feminino – Maria Esther Bueno (1967, com Nancy Richey)
Duplas masculino – Marcelo Melo (2013 com Ivan Dodig)
Duplas mista – Maria Esther Bueno (1959, com Neal Fraser; 1960, com Bob Howe; e1967, com Ken Fletcher)
Duplas mista – Bruno Soares (2013, com Lisa Raymond)
Juvenil masculino – Ivo Ribeiro (1957), Ronald Barnes (1959)
Dupla juvenil masculino – Ricardo Schlachter (1994)

Veja principal campanha brasileira em simples a cada ano

Maria Esther Bueno ganhou oito títulos no templo do tênis

Miss Maria Bueno, como sempre se referiram os ingleses, tinha apenas 19 anos quando disputou a primeira rodada de Wimbledon, no dia 23 de junho de 1959. A adversária era a britânica Pamela Edwards, que levou uma surra de 6/1 e 6/3.

Se alguém tivesse ouvido Althea Gibson, primeira negra a ganhar Wimbledon, não haveria surpresa. Em 58, ao vencer o torneio de duplas ao lado de Maria Esther, Gibson profetizou: “Ela será minha sucessora”.

Estherzinha, de estilo agressivo e gracioso, havia vencido os preparatórios de Birmingham e Bristol em 59. Levou um susto na segunda rodada, dia 24, mas se recuperou e marcou 4/6, 6/1 e 6/1 sobre a alemã Margot Dittmeyer. Em seguida, passou às oitavas com outra virada: 4/6, 6/3 e 6/1 em cima da americana Mimi Harnold. Seria seu segundo e último set perdido no torneio.

A neozelandesa Reneé Morrison caiu por 6/1 e 7/5; a soviética Edna Budding perdeu por duplo 6/3; e a americana Sally Modre tomou meros 43 minutos de Maria Esther, num fulminante 6/2 e 6/4.

Mas havia um desafio ainda maior. A outra finalista era a americana Darlene Hard, de 21 anos e vice de 57, para quem Maria Esther havia perdido nos seis jogos anteriores.

Na sexta-feira de 3 de julho, calor sufocante de 30 graus, 15 mil pessoas lotaram a quadra central e viram um show. A brasileira, de vestido branco, marcou 11 aces no placar de 6/3 e 6/4, encerrando 21 anos de domínio americano no torneio. No primeiro set, depois de perder o primeiro game de serviço e se recuperar no seguinte, Maria Esther maravilhou o público ao fechar o terceiro game com três aces, o que repetiria no game inicial do segundo set.

“Bueno voleou com um passo assassino e a graça de uma dançarina de balé”, escreveu a agência de notícias AP. Depois de cumprimentar o juiz, Maria Esther se pôs a chorar e foi consolada pela própria Hard. O primeiro sorriso só veio quando recebeu o troféu da duquesa de Kent, com quem conversou por um minuto. A duquesa havia visitado o Brasil meses antes.

“Não me senti nervosa até o último ponto, aí joguei quase desmaiada”, lembra Maria Esther, que teve de correr a uma loja para comprar um vestido para o baile dos campeões, onde seu histórico parceiro foi o peruano Alex Olmedo. Dançaram o “chá-chá-chá”.

Bueno retornou ao Brasil seis dias depois e, apesar das sete horas de atraso devido a uma pane no motor do avião, foi recebida pelo presidente Juscelino Kubstichek no Rio, antes de seguir para São Paulo e ser conduzida, em cortejo pela cidade, até o clube Tietê, berço de sua paixão pelo tênis.

O título de 1959 seria apenas o início de uma história espetacular. Estherzinha se imortalizou na grama de Wimbledon com o bicampeonato de 60 e um terceiro título, quatro anos depois. Também em 1960, quando conquistou o bicampeonato de duplas – havia vencido em 1958 -, abriu caminho para uma temporada mágica em que acabaria por vencer todos os Grand Slam de duplas.

Em Wimbledon, totalizou cinco troféus nas duplas e chegou a outras duas finais de simples, uma semi e três quartas de final. Sua última aparição em Wimbledon, em 76, já perto dos 37 anos, permaneceu como a melhor atuação do Brasil em duas décadas.

Programação oficial dos jogos

SEGUNDA-FEIRA, 1 DE JULHO
Primeira rodada de simples masculino e feminino

TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO
Primeira rodada de simples masculino e feminino

QUARTA-FEIRA, 3 DE JULHO
Segunda rodada de simples masculino e feminino, primeira rodada de duplas masculino e feminino

QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO
Segunda rodada de simples masculino e feminino, primeira rodada de duplas masculino e feminino

SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO
Terceira rodada de simples masculino e feminino, segunda rodada de duplas masculino e feminino, primeira rodade de duplas mistas

SÁBADO, 6 DE JULHO
Terceira rodada de simples masculino e feminino, segunda rodada de duplas masculino e feminino, primeira rodada de duplas mistas, simples juvenil masculino e feminino

DOMINGO, 7 DE JULHO
Oitavas de final de simples masculino e feminino, oitavas de final de duplas masculino e feminino, duplas mistas, simples juvenil masculino e feminino

SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO
Oitavas de final de simples masculino e feminino, segunda rodada de duplas masculino e feminino, duplas mistas, simples juvenil masculino e feminino

TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO
Quartas de final de simples feminino, quartas de final de duplas masculino, duplas mistas, simples e duplas juvenil masculino e feminino

QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO
Quartas de final de simples masculino, quartas de final de duplas feminino, duplas mistas, simples e duplas juvenil masculino e feminino

QUINTA-FEIRA, 11 DE JULHO
Semifinais de simples feminino, semifinais de duplas masculino, duplas mistas, simples e duplas juvenil masculino e feminino, cadeirantes masculino e feminino

SEXTA-FEIRA, 12 DE JULHO
Semifinais de simples masculino, semifinais de duplas feminino, semifinais de duplas mistas, simples e duplas juvenil masculino e feminino, cadeirantes masculino e feminino

SÁBADO, 13 DE JULHO
Final de simples feminino, final de duplas masculino, simples e duplas juvenil masculino e feminino, cadeirantes masculino e feminino

DOMINGO, 14 DE JULHO
Final de simples masculino, final de duplas feminino, duplas mistas, simples e duplas juvenil masculino e feminino, cadeirantes masculino e feminino

Premiação

Libra cotada a R$ 6,84 no dia 24 de junho de 2023

SIMPLES
Campeão – £ 2,700,000
Vice – £ 1.400.000
Semifinalistas – £ 715.000
Quadrifinalistas – £ 375.000
Oitavas de final – £ 226.000
3ª rodada – £ 143.000
2ª rodada – £ 93.000
1ª rodada – £ 60.000
Quali/3ª rodada – £ 40.000
Quali/2ª rodada – £ 25.000
Quali/1ª rodada – £ 15.000

DUPLAS (por time)
Campeões – £ 650.000
Vices – £ 330.000
Semifinalistas – £ 167.000
Quadrifinalistas – £ 84.000
Oitavas de final – £ 42.000
2ª rodada – £ 25.000
1ª rodada – £ 15.750

DUPLAS MISTAS (por time)
Campeões – £ 130.000
Vices – £ 65.000
Semifinalistas – £ 33.000
Quadrifinalistas – £ 17.000
Oitavas de final – £ 8.500
1ª rodada – £ 4.250

CADEIRANTES SIMPLES
Campeão – £ 65.000
Vice – £ 34.000
Semifinalistas – £ 24.000
Quadrifinalistas – £ 15.500
1ª rodada – £ 10.000

CADEIRANTES DUPLAS (por time)
Campeões – £ 28.000
Vices – £ 14.000
Semifinalistas – £ 8.500
1ª rodada – £ 5.250

CADEIRANTES QUAD SIMPLES
Campeão – £ 65.000
Vice – £ 34.000
Semifinalistas – £ 24.000
Quadrifinalistas – £ 15.500

CADEIRANTES QUAD DUPLAS (por time)
Campeões – £ 28.000
Vices – £ 14.000
Semifinalistas – £ 8.500

DUPLAS DE CONVIDADOS (por time)
Campeões – £ 35.000
Vices – £ 28.000
2ª de cada grupo – £ 24.000
3ª de cada grupo – £ 24.000
4ª de cada grupo – £ 24.000

TOTAL AJUDA DE CUSTO
£ 1.450.000

TOTAL DO CAMPEONATO
£ 50.000.000

Recordes

De títulos

MASCULINO

Absoluto: Laurie Doherty (GBR), com 13 (5 de simples e 8 de duplas)
Simples: Roger Federer (SUI), com 8
Títulos consecutivos: Bjorn Borg (SUE) e Roger Federer (SUI), com 5
Duplas: Todd Woodbridge (AUS), com 9
Títulos consecutivos de duplas: Larie Doherty (GBR)/Reggie Doherty (GBR) e Tood Woodbridge/Mark Woodforde, com 5

FEMININO

Absoluto: Billie Jean King (EUA) ,com 20 (6 de simples, 10 de duplas e 4 de mistas) e Martina Navratilova (EUA), com 20 (9 de simples, 7 de duplas e 4 de mistas)
Simples: Martina Navratilova (EUA), com 9
Títulos consecutivos: Martina Navratilova (EUA), com 6
Duplas: Elizabeth Ryan (EUA), com 12
Títulos consecutivos de duplas: Suzanne Lenglen (FRA)/Elizabeth Ryan (EUA), com 5

DUPLAS MISTAS

Mais títulos no masculino: Ken Fletcher, Vic Seixas, Owen Davidson, Leander Paes, com 4
Mais títulos no masculino: Elizabeth Ryan, com 7
Mais títulos consecutivos: Vic Seixas (EUA)/Doris Hart (EUA), com 3

Por idade

MAIS JOVENS

Masculino: Boris Becker (ALE), em 1985, aos 17 anos e 227 dias
Feminino: Charlotte Dod (GBR), em 1887, aos 15 anos e 285 dias
Duplas: Dennis Ralston, aos 17 anos e 341 dias e Martina Hingis, aos 16 anos e 177 dias
Mistas: Rod Laver, aos 20 anos e 328 dias, e Serena Williams, aos 16 anos e 282 dias

MAIS VELHOS

Masculino: Arthur Gore (GBR), em 1909, aos 41 anos e 182 dias
Feminino: Charlotte Sterry (GBR), em 1908, aos 37 anos e 282 dias

Finais mais longas

EM GAMES

Masculino: 77 games – Roger Federer (SUI) v. Andy Roddick (EUA), em 2009, 5/7 7/6 7/6 3/6 16/14
Feminino: 46 games – Margaret Court (AUS) v. Billie Jean King (EUA), em 1970, 14/12 11/9

POR TEMPO

Masculino: 4h57 – Novak Djokovic (SER) v. Roger Federer (EUA), em 2019, 7/6(5) 1/6 7/6(4) 4/6 13/12(3)
Feminino: 2h28 – Margaret Court (AUS) v. Billie Jean King (EUA), em 1970, 14/12 11/9

Finais mais curtas

EM GAMES

Masculino: 20 games – William Renshaw (GBR) v. John Hartley (GBR), 6/0 6/1 6/1, em 37 minutos, em 1881, e Fred Perry (GBR) v. Gottfried von Cramm (ALE), 6/1 6/1 6/0, em 40 minutos, em 1936
Feminino: 12 games – Lambert Chambers (GBR) v. Dora Boothby (GBR), 6/0 6/0, em 24 minutos, em 1911

POR TEMPO

Masculino: 37 minutos – William Renshaw (GBR) v. John Hartley (GBR), 6/0 6/1 6/1, em 1881
Feminino: 23 minutos – Suzanne Lenglen (FRA) v. Molla Mallory (EUA), 6/2 6/0, em 1922

Jogos mais longos

EM GAMES

Masculino: 183 games – John Isner (EUA) v Nicolas Mahut (FRA), 6/4 3/6 6/7 7/6 70/68 (1ª rodada, 2010)
Feminino: 58 games – Chanda Rubin (EUA) v. Patricia Hy (CAN), 7/6(4) 6/7(5) 17/15 (2ª rodada, 1995)
Duplas: 102 games – André Sá/Marcelo Melo (BRA) v. Kevin Ullyett (ZIM)/Paul Hanley (AUS), 5/7 7/6 4/6 7/6 28/26 (2ª rodada, 2007)

POR TEMPO

Masculino: 11h05 – John Isner (EUA) v Nicolas Mahut (FRA), 6/4 3/6 6/7 7/6 70/68(1ª rodada, 2010)
Feminino: 3h45 – Chanda Rubin (EUA) v. Patricia Hy (CAN), 7/6(4) 6/7(5) 17/15 (2ª rodada, 1995)

Façanhas

VENCEDORES QUE NÃO ERAM CABEÇA

Masculino: Boris Becker (1985), Goran Ivanisevic (2001)
Feminino: Marketa Vondrousova (2023)

VENCEDORES DE MAIS BAIXO RANKING

Masculino: Goran Ivanisevic, como 125º
Feminino: Marketa Vondrousova, como 42ª

CAMPEÕES SEM PERDER SET NA CAMPANHA
Tony Trabert, Chuck McKinley e Bjorn Borg, com 21 jogos, e Roger Federer,
com 20

CAMPEÕES JUVENIS QUE VENCERAM COMO ADULTOS
Masculino: Bjorn Borg, Pat Cash, Stefan Edberg e Roger Federer
Feminino: Karen Hantze, Ann Haydon, Martina Hingis e Amélie Mauresmo

PAÍSES COM MAIOR NÚMERO DE CAMPEÕES

Masculino: Grã-Bretanha, 37; EUA, 33
Feminino: EUA, 57; Grã-Bretanha, 36

CANHOTOS CAMPEÕES DE SIMPLES (ERA PROFISSIONAL)

Masculino: Rod Laver (1968-69), Jimmy Connors (74 e 82), John McEnroe (1981-83-84), Goran Ivanisevic (2001), Rafael Nadal (2008 e 2010)
Feminino: Ann Jones (1969), Martina Navratilova (1978-79, 1982-87, 1990), Petra Kvitova (2011 e 2014), Angelique Kerber (2018)

CAMPEÕES DE SIMPLES COM ESQUERDA-DE-2-MÃOS (ERA PROFISSIONAL)

Masculino: Jimmy Connors (74 e 82), Bjorn Borg (76-80), Andre Agassi (92), Goran Ivanisevic (2001), Lleyton Hewitt (2002), Rafael Nadal (2008 e 2010), Novak Djokovic (2011, 2014-15, 2018-19 e 2021-22), Andy Murray (2013-16), Carlos Alcaraz (2023)
Feminino: Chris Evert (74, 76, 81), Martina Hingis (97), Lindsay Davenport (99), Venus Williams (2000-01, 2005, 2007-08), Serena Williams (2002-03, 2009-10, 2012, 2015-16); Maria Sharapova (2004), Petra Kvitova (2011-14), Marion Bartoli (2013), Garbiñe Muguruza (2017), Angelique Kerber (2018)

TRÍPLICE COROA (TÍTULO DE SIMPLES, DUPLAS E MISTAS NO MESMO ANO)

Masculino: Don Budge (37 e 38), Bobby Riggs (39) e Frank Sedgman (52).
Feminino: Suzanne Lenglen (20, 22 e 25); Alice Marble (39), Louise Brough (48 e 50), Darlene Hard (51), Billie Jean King (67 e 73)

MAIS JOVENS PARTICIPANTES

Masculino: Sidney Wood (EUA), aos 15 anos e 231 dias, em 1927
Feminino: Jennifer Capriati (EUA), aos 14 anos e 90 dias, em 1990

MAIS VELHOS PARTICIPANTES

Masculino: M. Ritchie (GBR), aos 55 anos e 247 dias, em 1926
Feminino: A.E. O´Neil (GBR), aos 54 anos e 304 dias, em 1922

MAIS JOVENS CABEÇAS DE CHAVE

Masculino: Bjorn Borg (SUE), aos 17 anos e 19 dias, em 1973
Feminino: Jennifer Capriati (EUA), aos 14 anos e 89 dias, em 1990

MAIS VELHOS CABEÇAS DE CHAVE

Masculino: Pancho Gonzalez (EUA), aos 41 anos e 45 dias, em 1969
Feminino: Billie Jean King (EUA), aos 39 anos e 310 dias, em 1983

SET MAIS LONGO

Masculino: 138 (70/68) entre John Isner e Nicolas Mahut, em 2010
Feminino: 32 (17/15), entre Chanda Rubin e Patricia Hy, em 1995
Duplas: 62 (32/30), entre Alex Olmedo/Pancho Segura e G. Forbes/A. Segal, em 1968
Quinto set mais longo em duplas: 54 (28/26), entre André Sá/Marcelo Melo (BRA) e Kevin Ullyett (ZIM)/Paul Hanley (AUS), em 2007

TIEBREAK MAIS LONGO

Masculino: 38 (20-18), entre Bjorn Borg e Premjit Lall, em 1973
Feminino: 28 (15-13), entre Virginia Wade e Jo Durie, em 1982
Duplas: 50 (26-24), entre Jan Gunnarson/Marty Mortensen e John Frawley/Victor Pecci, em 1985

OUTRAS FAÇANHAS

Melhor percentual de vitórias: Bjorn Borg, com 92,72%, e Steffi Graf, com 90.36%
Finalista com mais games vencidos numa final: Andy Roddick, com 39
Mais jogos disputados no geral: Jean Borotra, com 223, e Martina Navratilova, com 326
Mais participações consecutivas: Arthur Gore, com 30, e Virginia Wade, com 26
Maior número de derrotas na final: Blanche Bingley Hillyard e Chris Evert, com 7
Campeão que entrou como convidado: Goran Ivanisevic
Golden set (set vencido sem perder ponto): Yaroslava Shvedova v. Sara Errani, no primeiro set da 3ª rodada, em 2012

Curiosidades

– Em 2009, a Quadra Central recebeu um teto retrátil, que é acionado em caso de chuva e assim permanecerá até o final da partida. A estrutura leva 10 minutos para ser fechada. Apesar de ser translúcida e permitir a entrada de luz natural, refletores também são acesos. A modificação também ampliou a capacidade de público, que agora chega a 15 mil espectadores.

– Dez anos depois, foi inaugurado o teto retrátil também da Quadra 1, o que aumentou a capacidade em pouco mais de mil assentos, totalizando agora 12.345.

– Em 2008, surgiram duas inovações: o telão que repete jogadas e permite ao jogador questionar a marcação de um juiz e a igualdade de premiação entre a chave masculina e feminina.

– O qualificatório não acontece nas quadras do All England Club, para evitar desgaste da grama. As três rodadas são disputadas no clube do Banco da Inglaterra, em Roehampton.

– As quadras são cobertas sob ordem do árbitro geral, que está conectado o tempo todo com o confiável serviço de meteorologia de Londres. Com isso, ele pode recomendar a interrupção do jogo antes mesmo do primeiro pingo.

– Os troféus oferecidos aos vencedores – que na verdade são réplicas do original – ficam expostos no Museu de Wimbledon quase o ano todo. O feminino é uma bandeja de prata feita em 1864 e presenteada ao All England Club em 1886. O dos homens é um troféu também de prata, com abertura superior, foi feito em 1887 e tem inscrito “Campeão do Mundo”.

– O All England Club possui apenas 375 membros. Os demais são chamados de “sócios honorários”, incluindo todos os campeões do torneio. Existem outros 100 membros temporários, selecionados anualmente, que podem usar as dependências do Club para jogos. Um dos motivos para tanta restrição é que cada sócio tem direito a dois ingressos diários para o torneio.

– O complexo onde está o Club possui 20 quadras de grama, cinco quadras sintéticas, quatro de saibro e cinco cobertas. Logo ao lado, está o Aorangi Park, onde se encontram mais 14 de grama para treinos e duas quadras sintéticas.

– O Museu de Wimbledon, que inclui peças antigas e as famosas reproduções em cera de estrelas do tênis, foi inaugurado em 1977, ano em que o torneio comemorou o centenário de nascimento e teve a rara presença da rainha Elizabeth II.

– Todas as quadras do Club, exceto as de grama, podem ser usadas durante todo o ano pelos sócios e membros da Associação Britânica. As de grama estão liberadas entre maio e setembro, exceto a Central e a quadra 1, que são reservadas unicamente para o torneio.

– O All England surgiu com o nome de Croquet Club, que depois incluiu o Lawn Tennis. Mas, desde que o Club se mudou para a atual sede, em 1922, o nome e o jogo de críquete foram retirados. A volta só aconteceu em 1960, quando uma nova quadra foi construída.

– O cuidado na manutenção das quadras é prioridade absoluta para os organizadores. A cada ano, a grama é replantada assim que termina o torneio. O piso da Quadra Central é totalmente trocado a cada 10 anos. A preparação do piso para o torneio começa em agosto do ano anterior. De março em diante, o corte da grama é feito diariamente na medida que se usará durante os jogos.

– O último tenista a ganhar um título em Wimbledon sem perder um único set foi o sueco Bjorn Borg, em 1976. Este foi seu primeiro de cinco troféus consecutivos, recorde que divide com Roger Federer, desde que o sistema de disputa mudou em 1922 (até então, o campeão do ano anterior só disputava a final). Sua marca é de 55 vitórias (41 seguidas) e apenas quatro derrotas em nove participações.

– O qualificatório foi introduzido em Wimbledon em 1925. Já as bolas amarelas substituíram as brancas em 86. O tiebreak foi admitido para os quatro primeiros sets em 1971 e foi usado em 2019 e 2021 no quinto set se este atingisse 12/12. A partir de 2022, a ITF uniformizou e todos os Grand Slam passam ter tiebreak de 10 pontos em eventual 6/6 d quinto set.

– A última vez que um tenista utilizou raquete de madeira no torneio foi em 1987.

– No ano do centenário, em 77, a chave masculina teve o fato inédito de incluir três irmãos: David, John e Tony Lloyd. Já em 93, três irmãs foram indicadas como cabeças-de-chave 10, 11 e 12: as búlgaras Magdalena, Manuela e Katerina Maleeva.

– Desde o início da era profissional, em 68, apenas três jogadores não pré-classificados chegaram à final da chave masculina: o neozelandês Chris Lewis, o alemão Boris Becker e o croata Goran Ivanisevic. Becker ganhou, em 85, tornando o mais jovem campeão de Wimbledon da história, aos 17 anos e 277 dias, e Ivanisevic venceu em 2001 como convidado da organização.

– Ninguém disputou mais finais de simples femininas do que Martina Navratilova na Era Profissional. Ela ganhou nove vezes e perdeu três.

– Durante as duas semanas de jogos, o público consome nada menos que 30 toneladas de morangos e 100 mil sorvetes.

– O tcheco, naturalizado norte-americano, Ivan Lendl disputou Wimbledon por 14 anos consecutivos, sem faturar o título. Chegou às finais de 1986 e 1987.

– São selecionados 182 pegadores de bola para o torneio, que atuam nos 650 jogos que se realizam em Wimbledon.

– O sistema de sortear ingressos para o torneio do ano seguinte foi introduzido em 1922, devido à excessiva procura. Desde 2020, passou a ser feito totalmente feito online, extinguindo-se o envio pelo correio.

– O último jogador a conseguir a façanha de vencer os torneios de simples, duplas e duplas mistas no mesmo ano foi a norte-americana Billie Jean King, em 1973. Ela divide o recorde de troféus totais no torneio com Martina Navratilova, ambas com 20 conquistas.

– Importantes mudanças foram determinadas. Em 2021, o ranking da grama, que servia de base para decidir os cabeças de chave no masculino, foi descontinuado. E em 2022, o ‘Mid-Sunday’, ou o domingo do meio das duas semanas, passou a ter rodadas normais, quebrando uma tradição secular.

– O recorde de público para os 13 dias de torneios aconteceu em 2015, com a venda de 484.391 ingressos. Com a necessidade de um 14º dia de jogos no chamado ‘Mid-Sunday’ em 2016, foi alcançado o recorde geral absoluto, com 493.928. Em 2019, superou pela primeira vez a casa dos 500 mil e com o aumento do 14º dia, chegou a 532.651 no ano passado, recorde absoluto. 

– Um curioso recorde permanece para o Brasil no centenário torneio: em 57, de tão nervosa, Maria Helena Amorim cometeu 17 duplas-faltas consecutivas na abertura do jogo de segunda rodada, contra a holandesa L. B. E. Thung. Amorim perdeu por 6/3, 4/6 e 6/1

– John Isner bateu o recorde para aces numa única edição em 2018, ao fazer 214 em seus cinco jogos. A marca anterior era de 212 de Goran Ivanisevic, em 2001.

– A partida entre Isner e Kevin Anderson de 2018 durou 6h36 e foi a mais longa semifinal e o segundo jogo mais longo em qualquer Slam (e o mais demorado disputado de forma contínua). No geral, é ainda o terceiro mais longo de todos os tempos.

– Ben Shelton anotou na segunda rodada de 2024 o saque mais veloz já medido oficialmente no torneio, a 154 mph, o que equivale a 247,8 km/h. A marca anterior era de Taylor Dent, a 148 mph (238 km/h) de 2010. O recorde feminino pertence a Venus Williams, em 2008, a 130 mph, equivalente a 209,2. km/h.