Toronto (Canadá) – A segunda vaga nas semifinais do Masters 1000 de Toronto é de Karen Khachanov. O ex-top 10 e atual 16º do ranking venceu nesta segunda-feira o norte-americano Alex Michelsen, jovem de 20 anos e 34º do ranking, por 6/4 e 7/6 (7-3) em 1h44 de partida. A vitória foi uma revanche para o russo, que havia perdido de Michelsen no Australian Open deste ano.
Khachanov avança à sua sexta semifinal de Masters, a terceira no Canadá após 2018 e 2019 e a primeira desde novembro do ano passado em Paris. Também na capital francesa, em 2018, o russo ganhou seu único título de nível 1000. O experiente jogador de 29 anos acumula sete conquistas na ATP e busca a 11ª final da carreira.
O adversário de Khachanov na próxima sexta-feira será o alemão Alexander Zverev, principal cabeça de chave em Toronto e número 3 do mundo, que mais cedo derrotou o atual campeão Alexei Popyrin por 6/7 (8-10), 6/4 e 6/3. Zverev, que já venceu o torneio canadense em 2017, lidera o histórico de confrontos contra o russo por 5 a 2.
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Já Michelsen fez o melhor resultado da carreira em um Masters 1000. O jovem tenista dos Estados Unidos deve ganhar uma posição no ranking, segundo a projeção oficial da ATP. Sua melhor marca é o 30º lugar e ele poderia superar essa marca e atingir a 28ª posição se tivesse vencido mais uma.
Thriving in Canada 🇨🇦
Karen Khachanov reaches the Semi-Final in Toronoto after beating Michelsen 6-4 7-6 ⭐#NBO25 pic.twitter.com/vaW6hsZViW
— Tennis TV (@TennisTV) August 5, 2025
Apesar de ter sofrido uma quebra em seu primeiro game de serviço e começar perdendo por 2/0, Khachanov conseguiu passar à frente no placar com pressão constante sobre os games de saque de Michelsen. Numa sequência de games longos, criou oito break-points no primeiro set e conseguiu duas quebras para vencer quatro games seguidos e não ter o serviço ameaçado até o fim do primeiro set.
A segunda parcial foi inteiramente sem quebras, mas os jogadores tiveram chances. Khachanov saiu de um 0-40 antes do 3/3, enquanto Michelsen respondeu na mesma moeda quando o placar marcava empate por 4/4. Já quando perdia por 5/4, o russo salvou dois set-points com uma sequência de bons primeiros serviços em quadra.
E enquanto o ex-top 10 jogava com maior margem de segurança nos ralis de fundo, o jovem norte-americano arriscava mais, mas também cometia muito mais erros. Isso fez a diferença durante o tiebreak decisivo, possibilitando ao russo definir a disputa em sets diretos. Michelsen até fez mais winners na partida, 24 a 17, mas cometeu 40 erros não-forçados contra 27.
