Não é novidade que o mundo do tênis já se rendeu ao talento de João Fonseca. Jogadores como Novak Djokovic não escondem a admiração pelo bom jogo do brasileiro. Lembro que outros grandes nomes, como Sam Querrey e John Isner, em um podcast chegaram a colocá-lo na lista de favoritos para Roland Garros. Achei um certo exagero, assim como acho também colocar uma pressão desnecessária em fazer projeções dele estar no futuro formando um novo Big 3, ao lado de Carlos Alcaraz e Jannik Sinner.
Li essa previsão no site “tennisworldusa”. A manchete diz que “técnico de Serena nos tempos de criança, Rick Macci coloca Fonseca como futuro integrante do Big 3”. Confesso que não conheço bem esse treinador. Mas suas credenciais são muito boas. Ele foi um dos primeiros a reconhecer o potencial das irmãs Williams e treinou nomes de grande sucesso como Jennifer Capriati, Maria Sharapova e Andy Roddick.

Já fui bastante criticado por achar que devemos sim, festejar, torcer, se entusiasmar, mas conter a euforia. João é um talento precoce que soube muito bem aproveitar as oportunidades para chegar ao título na Basileia. O tênis é assim. Lembro muito bem do que aconteceu certa vez com o argentino Franco Davin (que costuma estar ao lado do brasileiro em algumas ocasiões). Ele chegou às quartas de final de Roland Garros e ao ser perguntado sobre o seu bom momento no tênis, respondeu com toda a sinceridade e humildade, dizendo que aproveitou o quadro, com a eliminação precoce de alguns favoritos. O caso de Fonseca é diferente. Ele tem sim a possibilidade de sonhar alto.
Com apenas 19 anos, João ganhou um ATP 500 e isso é o que importa. Vai cumprir as expectativas, pois não acredito que os especialistas da modalidade possam estar errado. Só que o tênis, como diria John McEnroe, é um esporte de perdedor: “na semana em que você não perde, torna-se campeão”. Parece simples, né? Mas num circuito tão exigente e competitivo, é preciso ser completo, estar bem em diversos aspectos para levantar um troféu do peso de um 500.
O caminho do João Fonseca será, sem dúvida, de muito sucesso. Ainda é muito novo e já faz um sucesso enorme. Mas é preciso entender que não dá para ganhar todas, como exemplificou McEnroe, e ele tem um outra grande virtude, que testemunhei nos tempos de Guga Kuerten, que é a de acreditar. Vejo com bons olhos ele falar em liderança do ranking e título de Grand Slam… por que não?









Logo aparece os Haters, dizendo que não é tudo isso.
Que ele é uma farsa da imprensa…
Mauricio, acho muito errado ficar rotulando as pessoas que discordam da nossa opinião. Tipo “Haters”, “Negacionistas”… O site é brasileiro, 99% das pessoas aqui torcem para o Fonseca, mas tem alguns podem criticar aspects do seu jogo, quantidade de torneios, etc. Nunca vi ninguém aqui dizer que é uma farsa, talvez que não seja tudo isso, ou que seja prematuro para cravar que vai ser um “bigXX”. Parece aqui que o hater é voce, que parece não respeitar que outros tem opiniões diferentes e está Ok. “O que seria do azul se todos gostassem do vermelho…”
Não diria haters, mas realistas… até agora pouco ele estava tendo derrotas muito ruins, falta de físico e claras deficiências técnicas.
Tenis de tem disso, muitas vezes um tenista consegue uma boa semana e joga o tenis da vida naquele evento e depois demora a repetir a performance.
Mas entendo, essa é a cabeça comum do torcedor brasileiro: ganhou um titulo= futuro goat, top1 do tenis.
Onde assino? Concordo com número gênero e grau!
A questão não é que tenha sido uma semana boa, foi um ano fantástico. Subiu da centésima quadragésima quinta posição no início do ano para terminar no top 30. Venceu um torneio lentíssimo na úmida Buenos Aires e um torneio nas quadras duras cobertas da Basileia. Venceu jogos em todos os Slams. Jogou qualifying no Aussie Open no início do ano e no próximo será cabeça de chave. E tudo isso conquistado com tão pouca idade e experiência.
Essa é a realidade de João Fonseca.
Vamos João, muito bom acompanhar essa sua evolução, jogo a jogo, torneio após torneio.
Na torcida João, para que vc consiga chegar aonde tanto almeja
Com a iminente aposentadoria de Djokovic e apenas Sinner e Alcaraz dividindo o protagonismo nos Grand Slams, o tênis parece estar um pouco carente de ídolos com grandes perspectivas. Embora nomes como Shelton, Fritz, Zverev, Musetti, Ruud, Rune e Draper possam até conquistar um Grand Slam no futuro, eles não aparentam ser rivais à altura para elevar essa disputa de forma consistente e competir de maneira equilibrada com Sinner e Alcaraz.
Diante disso, naturalmente o mundo do tênis volta seus olhos para novos talentos, e João Fonseca reúne muitos elementos para se tornar esse jogador. Embora ainda seja prematuro afirmar qualquer coisa, especialmente considerando que ele acabou de conquistar seu primeiro ATP 500, somado ao título no ATP 250 de Buenos Aires, há motivos para otimismo. Fonseca tem um jogo completo, a mentalidade certa, é jovem e promissor, mas ainda é cedo para cravar que será parte de um futuro “Big 3”.
Acredito que ele tem potencial para ser um futuro top 10, quem sabe até top 5, e não descarto a possibilidade de que chegue ao posto de número 1 ou conquiste um ou mais Grand Slams. Porém, ainda há um longo caminho a ser percorrido, e será interessante acompanhar sua trajetória nos próximos anos.
Ótimo comentário.
Vamos respeitar o João, pois Fonseca ainda será o número 1 do mundo do tênis.
As previsões acerca do futuro do João Fonseca são baseadas no seu nível de jogo que aumenta a cada dia.
O potencial do tenista brasileiro é enorme e, com a sua constante evolução, surge a euforia em alguns comentários.
Acredito que o tempo seja o senhor da razão. Difícil prever com exatidão o que vai acontecer, até o onde o João pode chegar. É fato que se trata de um jovem muito promissor e a nossa torcida é para que ele continue nesse processo de evolução, melhorando todos os aspectos de seu jogo para se tornar um tenista mais completo, capaz de enfrentar de igual para igual os principais jogadores da atualidade, até um dia, quem sabe, fazer frente aos dois maiores tenistas do momento; Alcaraz e Sinner.
É um longo caminho a percorrer, mas bem possível de se tornar realidade. Eu acredito!
Chiquinho, sem melindres. Se JF melhorar seu poderio de defesa e jogo de pernas, combinado com o jogo de rede (por isso é importante jogar duplas as vezes) não tem erro, será capaz de vencer qquer um (até Drapper que sabe jogar contra ele). Pode esperar
A questão é q ele vai jogar tres torneios em sequencia. Acabou de ganhar Basel, e amanhã já entra em quadra – meio cansado – pra pegar uma pedreira com quem jogou semana passada e tirou um set dele. O Shapo. Depois, já emenda com Atenas. O q esperar?
Este tal de Shapo, é um brigão medroso e mal educado. Viu a derrota iminente, perdendo de 4 x1 para o João, saiu batido, arregou. Ainda, no meio do jogo, tentou intimidar o João, reclamando ao Juíz. Está em 23 na classificação, João colou em 24. A única vantagem é que está mais descansado.
Sim, se colocar o João jogando como ele jogou contra o Munar e o Fokina não tem pra Shapo nenhum. Mas o João tá cansado, não se um dia vai ser suficiente. Vamos torcer.
É, pode ser brigão, medroso, mal educado, mas é carne de pescoço. O fato do Fonseca ter ganho semana passada não garante nada. Então tem que vir com a mesma postura, e mais preparado, afinal o técnico do Shapo com certeza vai ter estudado muito o jogo para ver onde o ele pode tentar tirar a diferença, que não foi muita, e para ganhar do Fonseca. Claro que a equipe do João vai fazer o mesmo, mas não pode deixar o sucesso subir.
Parabéns para o jovem João, o Fonseca, pelo seu primeiro título ATP500.
Essa vitória é muito auspiciosa por ter sido na terra do Federer.
Parabéns mais uma vez João Valentão.
Na minha opinião,
Alcaraz será GOAT.
João Fonseca vai chegar muito longe também.
Número 1? É possível sim.
Dependerá da trajetória.
Tem potencial para ser tão grande quanto Alcaraz e Sinner.
Fico pasmo com pessoas, e jornalistas, que repercutem meros palpites futurologistas.
John McEnroe, Mats Wilander, Gustavo Kuerten, Patrick Rafter, Andy Roddick, Fenando Meligeni… Todos palpiteiros futurologistas. João sabichão aqui é que sabe de tênis.
Creio que vai ser top 10. Tem todas as condições de atingir esse ranking. E vai se consolidar como o nosso 2° melhor tenista.
João Fonseca é um talento nato, que faz igual muitos outros tenistas já fizeram e, por isso, poderia ficar somente na promessa.
No entanto, o brasileiro, como diz Dalcim, “dobra de tamanho” a cada momento, como neste título ATP 500 da Basileia.
Ele não pula nem queima etapas, faz tudo com planejamento junto à equipe, respeitando seu crescimento inclusive ósseo, e, mesmo assim, vai saltando irrefreável no poderio, na qualidade, no reconhecimento geral, no ranking…
Taí o motivo da antecipação sobre a nova formação do Big 3. Deixe que digam, que pensem, que falem.