Iga relembra final de Wimbledon, mas destaca diferenças do US Open

Foto: Jeff Dean/USTA

Nova York (EUA) – Protagonistas da última final de Wimbledon, Iga Swiatek e Amanda Anisimova voltarão a se enfrentar nas quartas de final do US Open. Há menos de dois meses, a polonesa conquistava o sexto título de Grand Slam da carreira com um histórico duplo 6/0. Diante da possibilidade de um reencontro, que acabou se confirmando com a vitória de Anisimova sobre Bia Haddad Maia na rodada noturna, Iga foi perguntada sobre o duelo anterior contra a norte-americana e a maneira como o placar foi construído.

“A maioria de nós foi criada assim. Se você quer se tornar um atleta, precisa querer ganhar o ponto”, disse Swiatek na coletiva de imprensa. “Sinceramente, acho que todo atleta tem a mesma visão e mentalidade, mas, obviamente, por causa do resultado em Wimbledon, todo mundo começou a se perguntar sobre isso. Mas quem conhece o esporte, sabe que não se pode dar nada de graça”.

A polonesa de 24 anos também falou sobre as diferenças de ambiente em Wimbledon e no US Open. “Sim, é mais difícil se concentrar. A sensação é diferente. Mas, por outro lado, se eu realmente estiver na minha bolha, acho que não vou ouvir nada. Então, depende do dia, e de como eu trabalho na minha cabeça para ignorar todos esses sons. Mas sim, é uma experiência totalmente diferente”.

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“Em Wimbledon você não tem isso, mas aqui, de repente, todo mundo se lembra do quanto você ganhou, sabe. Aparecem nas telas do estádio, às vezes você vê as luzes durante o ponto. É diferente, com certeza. É uma experiência totalmente diferente. É mais difícil aqui, com certeza”, explicou a campeã de 2022 em Nova York.

Desempenho nas oitavas anima a polonesa

A classificação para as quartas veio com vitória por 6/3 e 6/1 sobre a russa Ekaterina Alexandrova, 12ª do ranking. “Estou feliz com o desempenho, e sim, não deixei a Ekaterina voltar para a partida no segundo set”, afirmou. “O importante foi o foco e a intensidade, porque no começo ela estava jogando muito rápido e eu precisava encontrar o meu ritmo. Mas depois, eu estava só na minha bolha e jogando muito bem. Às vezes eu tomei algumas decisões arriscadas, mas consegui fazer a bola entrar. Estou feliz com a qualidade do meu saque também”.

Tetracampeã de Roland Garros, a número 2 do mundo acredita que pode jogar bem em todos os pisos, mas se sente menos pressionada fora do saibro. “A temporada de saibro sempre minha favorita, mas as pessoas a tornam mais difícil por causa da pressão. Então eu aproveito mais o tempo nas outras superfícieis, você tem mais liberdade para errar e aceitar. Mas hoje eu sinto que posso jogar bem em todos os pisos”.

Outro foco para a ex-líder do ranking é evoluir como jogadora, para se manter em condições de ser competitiva. “Quando aprendo uma coisa nova ou faço progresso em algum golpe que tinha dificuldade, como acontecia no ano passado. Às vezes você pode jogar bem, mas pode perder se sua adversária tiver um dia perfeito. Obviamente estamos aqui para vencer torneios, mas erros ou dias ruins podem acontecer. Então o mais importante é me desenvolver como jogadora”.

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