Londres (Inglaterra) – Quatro grandes talentos da nova geração do tênis brasileiro, João Fonseca, Victória Barros, Nauhany Silva e Guto Miguel receberam ótima notícia nesta sexta-feira. Todos foram agraciados com uma bolsa dada pelo Grand Slam Player Development Programme como contribuição para seus custos relacionados a competições. O quarteto faz parte de uma lista de 56 tenistas beneficiados pelo programa.
Entre os beneficiários deste ano, João Fonseca receberá US$ 50 mil, assim como a chinesa de 14 anos Xinran Sun. Já Victória, Guto e Naná fazem parte do grupo de tenistas que receberão US$ 25 mil. O carioca de 18 anos começou a temporada disputando seu primeiro Grand Slam como profissional e vencendo o russo Andrey Rublev, número 9 do mundo. Victória, de 15 anos, chegou às oitavas no Australian Open juvenil e teve a melhor campanha de uma brasileira na história da competição. Guto e Nná também atuaram em Melbourne.
Estabelecido em 1986 pelos quatro torneios de Grand Slam juntamente com a Federação Internacional de Tênis (ITF), o programa de desenvolvimento visa fornecer aos jogadores de nações e regiões de tênis em desenvolvimento maior acesso a caminhos competitivos em nível internacional, incluindo os Grand Slam. Desde sua criação, o “Grand Slam Player Development Programme” entregou mais de US$ 62 milhões para fortalecer e aumentar o desenvolvimento de jogadores.
O Programa de Desenvolvimento de Jogadores do Grand Slam (GSPDP) é administrado pela ITF em nome dos Grand Slam, supervisionando todos os aspectos do projeto, incluindo a nomeação dos jogadores para receber uma bolsa. A elegibilidade é determinada pela idade, gênero e ranking, com bolsas disponíveis para meninas de 14 a 17 anos e meninos de 15 a 18 anos, enquanto bolsas profissionais estão abertas para mulheres de 18 a 21 anos e homens de 19 a 22 anos. Em 2024, cinco beneficiários do Programa de Desenvolvimento de Jogadores do Grand Slam entraram no top 100 do ranking. Entre eles, o chinês Juncheng Shang.
David Haggerty, presidente da ITF, disse: “Parabéns a todos os 56 jogadores que ganharam as bolsas. Esta iniciativa é um elemento-chave da estratégia de desenvolvimento de jogadores de longo prazo, reforçando nosso compromisso em criar oportunidades e fornecer suporte para nossos atletas. Ao colaborar com os torneios do Grand Slam, estamos promovendo em conjunto o crescimento global do tênis e garantindo que os talentos emergentes tenham condições de alcançar seu máximo potencial. É inspirador ver antigos e atuais ganhadores de bolsas deixando sua marca nos principais eventos do esporte e esperamos ansiosamente o sucesso contínuo dos ganhadores do Grand Slam Player Grant de 2025”.
Parabéns aos brasileiros. E o João que não precisa embolsa mais 50 mil dólares rs
Os gastos dele são bem maiores neste ano. Se evoluir bem nos torneios, aí sim. Mas por ser novo pode perder e não arrecadar muito.
Se houvesse uma pesquisa sócio econômica séria, outro mais carente poderia receber a bolsa.
Bem que ele poderia doá-los a juvenis brasileiros que não têm o suporte que nunca lhe faltou. Mas isso é muito pessoal…
Realmente faltou critério. João além
de filho de bilionário acabou de embolsar só nos últimos dois meses quase 1 milhão de dólares por mérito próprio. Esses 50 mil dólares pra ele não faz a menor diferença, mas faria total diferença pra carreira de dezenas de juvenis que não tem condições financeiras de viajar pra fazer o circuito juvenil internacional.
Faz sentido o argumento de que ele ganhou mais de meio milhão de dólares. Mas, nesse caso, a fundação teria que mudar os seus critérios.
Já esperava que dissessem isso. Ele tem 18 anos. O fato de o pai ser rico não importa, porque o pai nem tem mais obrigação de sustentá-lo. A pergunta importante é se ele tem mérito para receber a bolsa. Será que tem?
Claro que tem os que não precisam, mas devem ser poucos. O que fica uma pulga atrás da orelha é o valor, muito pouco frente aos gastos. Ou então poderiam quintuplicar o leque de agraciados. Dinheiro tem.
Pra mim, muito claro que no caso do Fonseca são eles (os gerentes do Grand Slam Player Development Programme) que querem poder falar num futuro breve que o programa apoiou o João e contar com um campeão na lista de pessoas ajudadas pelo fundo.
Não deixa de ser uma situação válida para ajudar a manter um fundo que de fato ajuda/ajudou outras pessoas que realmente precisam.