Toronto (Canadá) – A norte-americana Amanda Anisimova despontou muito jovem no circuito e já aos 17 anos fez semifinal de Roland Garros em 2019, campanha que a levou para o 19º lugar no ranking, o melhor até então. Porém, no ano passado ela ficou afastada do circuito por oito meses por motivos de saúde mental e agora parece ter reencontrado o caminho com a final no WTA 1000 de Toronto.
“Eu sabia que, quando me afastei, eu realmente queria voltar. Não queria terminar minha carreira daquela forma. Ainda havia muito que queria alcançar e simplesmente não pretendia parar tão jovem, pois tinha me sacrificado muito e dado muito ao esporte. Então, sabia que ainda tinha muitos anos para jogar”, disse a norte-americana de 22 anos, que atualmente é a 132ª do mundo.
Anisimova é a finalista do torneio canadense com a classificação mais baixa em 40 anos. Porém, para alcançar a decisão ela mostrou força com quatro vitórias sobre top 20, entre elas a número 3 do mundo Aryna Sabalenka , a número 12 Anna Kalinskaya e a número 10 Daria Kasatkina. Na semi, venceu a compatriota Emma Navarro, atual 15ª colocada na WTA.
“Esta é uma grande conquista para mim e algo em que tenho trabalhado muito duro. Estou super feliz, honestamente, com minha semana aqui, e estou bem surpresa com o quão bem consegui ir até agora. Ainda estou com fome de mais e espero poder me sair muito bem amanhã”, afirmou a norte-americana, que voltará ao top 50 com a campanha desta semana em Toronto.