Melbourne (Austrália) – Quatro vezes quadrifinalista no Australian Open, o japonês Kei Nishikori não disputava o torneio desde 2021 e em seu retorno ao Melbourne Park conseguiu uma suada vitória de virada sobre o cearense Thiago Monteiro, triunfando após salvar dois match-points no terceiro set.
Na entrevista dentro de quadra, o ex-número 4 do mundo contou o que estava pensando quando esteve perto da eliminação. “Eu quase desisti e ele quase mereceu vencer hoje, mas de alguma maneira eu consegui lutar e busquei a virada”, afirmou Nishikori, que precisou de mais de 4h para anotar a virada.
“Foi um jogo muito duro, quase me esqueço que tive dois match-points contra. Tentei manter a calma mesmo estando quase eliminado do torneio, mantive o foco no que precisava fazer. Lutei até o final. No quarto e quinto sets, estava jogando bem melhor”, comentou o nipônico.
O apoio da torcida também ganhou destaque do veterano de 35 anos, que viu muitos compatriotas nas arquibancadas. “Foi inacreditável, agradeço a todos os fãs hoje, me diverti muito em quadra, apesar de estar quase morrendo. Esse apoio me ajudou a superar”, destacou o atual número 74 do mundo.
Na segunda rodada, Nishikori terá pela frente o vencedor do confronto entre o norte-americano Tommy Paul, cabeça de chave número 12, e o tenista da casa Christopher O’Connell.
A 37th five setter in his career, a 29th win, @keinishikori was full of praise for the JCA crowd and vows he has more in the tank!#AO2025 pic.twitter.com/fIvBzctacK
— #AusOpen (@AustralianOpen) January 12, 2025
Vamos kei
Ele quase desistiu, olhou para o outro lado, viu que era um jogador carreira de challenger e pensou: “Esse cara vai entregar na hora de fechar, vou tentar”. E não é que deu mesmo?
Vc deve ser um craque na sua profissão. Com ctz um dos 100 melhores do mundo
Bem por ai
Ainda bem que fui dormir meu sagrado
e merecido sono, mesmo confiante em uma vitória tranquila do Thiago Monteiro. Como nao vi o restante do jogo, não sei se cansou, se desprezou o adversário achando que o jogo tava ganho, ou simplesmente é o que tem a oferecer mesmo, no limite técnico dele. Mas essa é a característica do cearense, fazer jogos longos e duros contra tenistas tops e ex-tops, e no final sempre sucumbir. Que o Little Big John possa mudar o curso da história de tenistas brasileiros, de medianos pra baixo.