Eala destaca trabalho de longo prazo até o melhor momento da carreira

Alexandra Eala (Foto: Fotojump)

Mário Sérgio Cruz
Especial para TenisBrasil

Um dos principais nomes da nova geração do circuito e terceira cabeça de chave no SP Open, Alexandra Eala chega ao Brasil no melhor momento da carreira. A filipina de apenas 20 anos acabou de conquistar um torneio da série 125 da WTA em Guadalajara. Ela saltou 14 posições no ranking e aparece agora no 61º lugar, a cinco posições da melhor marca da carreira.

A temporada de 2025 tem sido cheia de ineditismos para a jovem tenista, que debutou no top 100 e disputou as chaves principais de Grand Slam pela primeira vez. Mas o nome de Eala já é observado de perto por aqueles que acompanham a nova geração há bastante tempo, com um título profissional de ITF ainda no início de 2021 aos 15 anos e a conquista do US Open juvenil em 2022. Já na atual temporada teve o grande resultado da carreira no WTA 1000 de Miami, em que venceu Jelena Ostapenko, Madison Keys e Iga Swiatek no caminho até a semifinal.

“Quando se fala desde o juvenil até hoje, eu tive uma transição gradual. Eu não diria que foi tão rápida, mas também não foi tão lenta”, disse Eala a TenisBrasil, durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira em São Paulo. “Acho que cada passo exigiu muito tempo e esforço para que eu estivesse aqui, mas eu diria que a minha campanha em Miami foi o primeiro passo para um novo nível. E fico feliz que estou jogando bem desde então”.

Formação com treinador brasileiro

Parte da formação da tenista filipina teve a participação do técnico brasileiro Daniel Gomez, que trabalhou durante cinco temporadas com a jogadora na Rafa Nadal Academy. “O Dani foi meu técnico por cinco anos, é bastante tempo. É uma ótima pessoa e também um grande treinador. Nossas famílias também têm uma ótima relação. E no geral, o técnico que te ajuda na sua jornada e sou muito grata pela parte dele no meu tênis”, acrescentou a filipina. “Aprendi muitas coisas nos meus anos na academia, especialmente porque passei toda a adolescência lá. Mas o mais importante foi a ética de trabalho e a ser mais independente”.

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Eala estreia no SP Open na próxima terça-feira, diante da francesa vinda do quali Yasmine Mansouri e tenta manter o bom momento. “Estou muito feliz com a forma como joguei na semana passada e como lidei com cada partida. Significa muito, especialmente depois de todo o trabalho duro dos últimos anos”, afirmou. “Tenisticamente falando, minha meta é manter o nível que estou jogando. A cada partida estou aprendendo mais”.

Reprecussão das vitórias 

A filipina também falou na coletiva sobre a repercussão das vitórias em seu país, equilibrando a pressão e o apoio da torcida. “A gente pode olhar para isso de duas formas. É claro que alguns podem dizer que há um pouco de pressão, por ser a primeira a alcançar alguns feitos. Mas também é um privilégio ter tanto apoio que muitas jogadoras gostariam de ter. Sou muito grata por todo apoio que recebo do meu país”.

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