Mário Sérgio Cruz, de São Paulo
Capitão da equipe brasileira na Billie Jean King Cup, Luiz Peniza justificou a troca de Laura Pigossi por Carolina Meligeni Alves no 4º jogo da série e que definiu o confronto a favor da Alemanha por 3 a 1. Carol fez uma partida competitiva e com 2h36 de duração, mas acabou superada por Laura Siegemund, 85ª do mundo, com parciais de 6/1, 2/6 e 6/3 neste sábado no Ginásio do Ibirapuera.
“A escolha foi feita durante o aquecimento da Laura. No jogo de ontem [contra Tatjana Maria], ela sentiu um pouquinho a panturrilha. Teve um desgaste alto no jogo. Então hoje conversamos com as duas jogadoras. E a decisão foi de ter a Carol 100% em vez, de repente, uma Laura que não estivesse no nível ideal. Como jogadora 3 da equipe, a Carol sempre treina durante a semana sabendo que pode jogar. Ela tem que estar sempre preparada”, explicou Peniza na coletiva de imprensa.
Novo capitão da equipe brasileira, substituindo Roberta Burzagli a partir deste ano, Peniza fez sua avaliação sobre o confronto. “É uma sensação de tristeza pelo fato de não termos conseguido o objetivo, mas ao mesmo tempo temos que valorizar o que elas fizeram nesses últimos dias e fico orgulhoso pela forma como elas lidaram com a situação”.
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“Nós já sabíamos que seria um confronto difícil. Estar presente para 9 mil pessoas é uma ótima sensação. Fiquei super feliz e bastante animado com isso. Que nas próximas vezes aconteça dessa mesma maneira”, acrescentou. “Nas derrotas da Bia, da Carol e da Laura, a gente sempre teve chances. Infelizmente não saímos com a vitória, mas tenho a sensação de dever cumprido. Todos os aprendizados aqui valem para a sequência no ano, além de fortalecerem as carreiras delas individualmente para que elas possam voltar mais fortes no próximo confronto. E que se a gente seguir com esse mesmo nível de entusiasmo, podemos vencer a próxima fase no playoff e voltar para os Qualifiers de 2025”.
O Brasil disputará em novembro a fase de playoffs, provavelmente contra um país vindo do Grupo I. Uma vitória recoloca a equipe nacional no Qualificatório Mundial de 2025. Ano passado, as brasileiras venceram a Coreia do Sul em Brasília pelos playoffs e se classificaram para enfrentar a Alemanha em São Paulo. Oito países se classificaram após as eliminatórias regionais do Grupo I: Argentina e Colômbia pelas Américas, Holanda, Sérvia, Áustria e Dinamarca pela Europa-África, além de China e Coreia do Sul pela Ásia e Oceania. Já entre os demais países que perderam no Qualificatório Mundial estão México, Suíça, França, Bélgica, Cazaquistão, Eslovênia e Ucrânia.
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Parabéns pelo incrível espetáculo de garra, tecnica e resiliência que, depois de muitos anos sem ir nesse templo do nosso esporte, o Ginásio do Ibirapuera, voltei presenciei e, pir que não, emocionei-me!
grandes guerreiras ! orgulho das nossas mulheres ! desafiando o machismo estrutural e a misoginia sistêmica
Realmente a Carol brigou e lutou muito .mas a Laura e muito mais tenista
Bia afundou o time mais uma vez. Lamentável
Lamentavel è usarem meu nome de usuário como o cidadão acima
Que ela afundou è fato
Mas não fiz esse comentário acima
E agora qual o F.F. verdadeiro.?Uma dica pro site, não aceitar nomes repetitivos. De qquer forma a resposta do afundar é típica do F.F. . Mas prefiro dizer que tive um guerreiro, vlw meninas
Pelas aguerridas Laura e Carol eu digo que vlw a pena. Ficamos no “SE”, mas para crescer é melhor o “Se” do que o fácil. Ainda acho que a WTA deveria rever e colocar as duplas como 3o jogo. A história poderia ser outra e o aí teríamos a melhor nação de verdade.
Gosto muito de ver a Carol e a Laura jogar, me lembram a Teliana, deixam tudo na quadra. A Carol correu em todas as bolas, da orgulho de ver.