Carol Meligeni: “Jogo mostrou que estou no caminho certo”

Carol Meligeni (Foto: Luiz Cândido/CBT)

Mário Sérgio Cruz, de São Paulo

A partida competitiva diante de uma adversária no top 100 do ranking mundial traz sensações positivas para Carol Meligeni. Escalada para substituir Laura Pigossi neste sábado no confronto contra a Alemanha pela Billie Jean King Cup, a atual número 3 do Brasil e apenas 345ª do mundo fez um jogo de 2h36 conta a alemã Laura Siegemund, 85ª do ranking. Carol acredita que o bom nível de tênis apresentado e a experiência de jogar com um ambiente bastante favorável com a torcida brasileira vão ajudá-la na sequência da temporada.

“Tenho ainda bastante coisa para melhorar no meu jogo, mas fazer um jogo de bom nível contra uma adversária do nível da Siegemund mostra que estou no caminho certo. É um jogo que me dá gás e confiança para que eu possa entrar na quadra e saber que tenho condições de enfrentar qualquer pessoa”, disse Carol Meligeni, na coletiva de imprensa após a derrota por 6/1, 2/6 e 6/3 contra Siegemund.

“Apesar de não ter tantas oportunidades durante o ano, com o ranking que estou agora espero fazer cada vez mais jogos contra adversárias desse nível”, acrescenta a campineira de 27 anos, que fez seu sétimo jogo contra uma tenista do top 100 e conseguiu vencer um set pela primeira vez. Atuando pela Billie Jean King Cup, acumula sete vitórias e três derrotas em simples.

“Passei por todo tipo de emoção hoje em quadra. Desde um medo no começo até eu conseguir me soltar. Gostei muito da minha atitude em quadra e com a maneira como lidei com as frustrações. Isso me fortalece e mostra que o caminho é esse”.

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O melhor momento de Carol na partida aconteceu no segundo set, quando ela conseguiu jogar um pouco mais solta nos games de saque da adversária, passou a colocar mais pressão nas devoluções, e também se contagiou pelo ritmo da torcida.

“Eu acho que jogando em casa a gente tem que usar todos os recursos a nosso favor. Nós começamos o dia com 2 a 0 abaixo. Tínhamos que tentar deixar nossas adversárias mais desconfortáveis e jogando em casa é uma das coisas que faz a diferença. Eu tenho um perfil de vibrar muito e usar bastante a torcida. Isso me dá uma força e uma vontade a mais. É um diferencial. Acho que até a Bia, depois de ter assistido a Laura ontem, viu que talvez essa vibração poderia servir de energia para ela também”.

Carol também falou sobre como foi ter que substituir Laura no confronto. Isso porque a número 2 nacional sentiu um desconforto na panturrilha durante o jogo de sexta-feira contra Tatjana Maria e a decisão da troca foi feita ainda no aquecimento pelo capitão. “Acho que as cinco do time estavam preparadas para qualquer situação. Desde o primeiro dia, todo mundo estava ciente de que poderia jogar. Sabia que poderia entrar e estava com muita vontade de poder jogar no Brasil, jogar em casa e ter essa oportunidade. Uma pena a derrota, sabor amargo, mas foi muito bom poder ter essa experiência”.

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Sergio
Sergio
7 meses atrás

Ok. Mas, acima de tudo, mostra que vc não tem tênis para vencer uma jogadora com melhor ranking, infelizmente.

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás
Responder para  Sergio

Sim .e uma tenista para estar entre top150/200

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
7 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Seiiiii

F.F.
F.F.
7 meses atrás

Pronto…agora vai

Rockton
Rockton
7 meses atrás

Parabéns, Carol! Fez bom jogo. Pelo menos não amarelou de novo como a Bia.

Blumenau
Blumenau
7 meses atrás

Também acho que pode ir muito longe, basta ter dinheiro pra patrocinar viagens e estadias.

Paulo Mala
Paulo Mala
7 meses atrás
Responder para  Blumenau

Dinheiro ajuda, claro.
Mas vendo o jogo fica claro que faltam golpes mais contundentes mesmo

Osvaldo
Osvaldo
7 meses atrás

grandes guerreiras ! orgulho das nossas mulheres ! desafiando o machismo estrutural e a misoginia sistêmica

F.F.
F.F.
7 meses atrás
Responder para  Osvaldo

Cara chato

Fabio
Fabio
7 meses atrás
Responder para  F.F.

Falou o que sempre é simpático e educado com todos, chato é vc, um amargurado.

Blumenau
Blumenau
7 meses atrás
Responder para  Osvaldo

Olha o ideologista aí de novo, quer aparecer sendo polêmico.

Fabio
Fabio
7 meses atrás
Responder para  Blumenau

Vamos concordar que uma pessoa que sempre tem que afirmar que como se o jogo feminino é horrível, o que ele tá praticando, o que me comprova que vc deve ser igual a ele pra criticar um comentário que tem sentido sim, e pra começar, esses babacas que falam que o jogo delas são fracos não são capazes de ganhar um game dessas que eles falam que são ruins, quer falar algo então seja melhor que ela, senão o silêncio acho que é bem melhor né.

Blumenau
Blumenau
7 meses atrás
Responder para  Fabio

Não misture esporte com ideologia, não tem nada a ver, a não ser lacração gratuita e provocativa com finalidade de criar polêmica e confundir as coisas. O pior cego é aquele que não quer enxergar e os torcedores furiosos que defendem sem aceitarem os fatos não tem argumentos para discutirem numa base realística.

Marcos Roberto Veiga Cabral
Marcos Roberto Veiga Cabral
7 meses atrás

Só não pode esquecer que já está com ou próximo dos 28 anos de idade e para o feminino já é um pouco ………..

Edison
Edison
7 meses atrás

Ou vc consegue fazer um jogo regular com agressividade, bom saque,…atacando segundo e primeiro saque,…ou não rola ir longe. Jogo defensivo e acuado ficou no século passado. Terceira melhor do Brasil,…pra ver como estamos fracos.

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