Mário Sérgio Cruz, de São Paulo
Depois de encerrar sua participação no confronto entre Brasil e Alemanha da Billie Jean King Cup com uma vitória e uma derrota, Beatriz Haddad Maia acredita que a virada conquistada neste sábado diante de Anna-Lena Friedsam e conexão estabelecida entre ela e a torcida brasileira no Ginásio do Ibirapuera possam representar uma virada de página. Apesar das dificuldades que teve no início de temporada, a número 1 do Brasil e 13ª do mundo acredita ter voltado a jogar um bom tênis e se sente capaz de voltar a ter bons resultados, como teve no ano passado com a semifinal de Roland Garros e a chegada ao top 10.
“Espero levar a energia desse jogo e que seja uma virada de página para uma temporada de saibro melhor. Depois de perder aquele primeiro set, que eu tive 4/0 e ela virou, tive uma conversa com minha equipe no vestiário e isso ajudou a mudar minha atitude em quadra”, disse Bia após a vitória por 5/7, 6/0 e 6/1 sobre Friedsam após 2h30 de partida neste sábado. “Estou jogando num alto nível de tênis e sei que posso fazer coisas grandes de novo”.
“Acho que a diferença da primeira para a segunda partida é que eu consegui jogar num alto nível de tênis por mais tempo. O meu objetivo é fazer isso com mais constância e continuar focada no processo. Eu só não posso querer controlar o tempo. Isso não existe. É um momento de ter um pouco mais de paciência e atitude e continuar fazendo o meu trabalho. Joguei algumas partidas como favorita. Estou aprendendo isso. Algumas eu vezes falhei. E tem coisas que a gente só soluciona na quadra”, avaliou a paulistana de 27 anos, que vinha de uma derrota para Laura Siegemund na última sexta-feira.
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Durante o jogo deste sábado, Bia buscou energia dos torcedores, algo que foge um pouco de suas características, e gostou da experiência. “Hoje acordei disposta a fazer o que fosse possível. Na primeira vez que chamei a torcida, fiquei até um pouco constrangida. Não é algo que eu faço com naturalidade. Mas aos poucos eu fui me sentindo mais à vontade também. Foi bom pra mim, me fez sorrir em alguns momentos e dar uma descontraída”.
“Tenho uma característica diferente. Na minha carreira, eu sempre fui mais fechada. Mas isso é por conta do meu autoconhecimento e de como tento que lidar com as situações internamente. Sou muito focada nos processos do jogo. Eu tenho que ir lá, pegar bem na bola e fazer as escolhas certas. Então se eu parar de pensar nisso e for pensar na torcida, olhar pra minha família e olhar pro box, a gente acaba não fazendo o nosso trabalho”.
Not done yet 💪@biahaddad1 keeps Brazil alive in the tie with a 5-7, 6-0, 6-1 victory over Friedsam!#BJKCup | @cbtenis pic.twitter.com/st0QvHbloM
— Billie Jean King Cup (@BJKCup) April 13, 2024
Atuando diante de mais de 9 mil pessoas em um palco histórico para o tênis e o esporte brasileiro, Bia espera que o evento em São Paulo seja parte de um processo para incentivar novas gerações de jogadoras. “Que a gente não se esqueça desse final de semana. Que essas meninas como a Naná, Carol Bohrer, Pietra, Olívia e outras tantas tenham as mesmas oportunidades para a gente fortalecer o tênis feminino aqui no Brasil”.
Defesa da continuidade do trabalho do time
Por fim, Bia também fez uma defesa enfática do time formado pelo técnico Rafael Paciaroni, além do fisioterapeuta Paulo Cerutti e o preparador físico Rodrigo Urso, que a acompanham regularmente no circuito. “Em nome do meu time. Por mais que eu me blinde nas redes sociais, sei que em muitos momentos acabam chegando coisas. As pessoas não fazem ideia do quanto o meu time trabalha. Provavelmente ninguém conhece de fato a história de cada um deles. Todos eles são tão profissionais e guerreiros quanto eu, são pessoas super abertas”.
“Sei que tem muita gente falando da minha vida, do meu jogo, do meu saque… E se vocês estão vendo isso, imagina a gente. Trabalhamos muito duro e meu time é inegociável. Eu vivo e convivo com as melhores jogadoras do mundo e para mim eu tenho o melhor time do mundo. No Brasil se tem ótimos preparadores físicos e fisioterapeutas. Então vamos valorizar o nosso ambiente. Podemos fazer muitas coisas grandes e temos muito potencial”.
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Declaração da BIA – “Sei que tem muita gente falando da minha vida, do meu jogo, do meu saque… E se vocês estão vendo isso, imagina a gente. Trabalhamos muito duro e meu time é inegociável. Eu vivo e convivo com as melhores jogadoras do mundo e para mim eu tenho o melhor time do mundo. No Brasil se tem ótimos preparadores físicos e fisioterapeutas. Então vamos valorizar o nosso ambiente. Podemos fazer muitas coisas grandes e temos muito potencial”.
Uma pena, até a IGA tem uma ótima psicóloga e sem dúvida nenhuma tem de melhorar e muito sua recepção, saque,… e precisa de uma renovação em seu time e técnico estrangeiro que conheça bem todos estes fundamentos. Assim tenho certeza de uma grande melhora em seu jogo, pois tem muito potencial.
A BIA está satisfeita com sua equipe e é isso que importa!
Rapaz, você precisa fazer uma reflexão da sua própria vida.
Não é normal você responder um por um pra defender a tenista.
Nossa que imponência de sua resposta! acho inoportuno! Apenas quero melhorar a nossa tenista, para chegar mais longe e desse jeito não via chegar! Veja bem quantos tenistas profissionais trocaram sua equipe muitos e muitos tentando melhorar.
Pode e vai fazer.
Ela conra jogadores de nível mediano, jogando em casa, fez esse papelão, como ela pode conquista algo grande ?
O que você já conquistou de grande? Já conquistou algo maior que a Bia no tênis? Você conseguiria ganhar apenas um game de Laura Siegemund ou de Bia Haddad???
Olha aí mais um torcedor furioso, sem beira e nem eira. Perdeu as estribeiras.
E você Sandro, fez alguma dessas coisas pra contestar o camarada?
Calma Djokoviko, sem expectativas muito altas…
Foi uma vitória contra a 180 e não contra a Swiatek.
Sem mudanças, estando acomodada com a situação, as coisas não mudam.
Que bom que a Bia ganhou, mas essa adversária é 189 no ranking. É lógico e ê o que todos esperam que uma 13 ganhe de uma 189. Então não foi um teste muito válido.. Vamos ver os próximos torneios.
Exatamente. Discusso fora da realidade atual.
E você? Já ganhou algum jogo de uma tenista 189 do mundo?
De novo, perdeu as estribeiras.
A Alemanha saiu de uma temperatura baixa para jogar no calor do Brasil, e nem assim nossa “Grandes” tenistas não ganharam das 85º e 66º do mundo. Estão preocupadas em fazer propagandas.
Não viaja cara! Em ABRIL é Primavera na Alemanha e Outono no Brasil, nem na Alemanha está tão frio e nem no Ibirapuera, SP está tão quente… Não viaja neste desculpa de temperatura, clima etc… Quem sabe você não faria melhor que a Bia se entrasse dentro de quadra???
OMG, eita torcedor furioso.
no inverno eles jogam indoors; o Ibirapuera nao é outdoors jogando no calor.
Ela não falou de um psicólogo….
Infelizmente falta para ela uma mentalidade mais vencedora e buscar soluções e não se manter acomodada.
É fantástico aonde ela chegou… Mas eu penso que ela pode mais. Ja ela pensa que está ótimo assim, então paciência.
Para ela é só uma fase, vai esperar o alinhamento do eclipse lunar para melhorar…
Alguém pode fazer uma matéria deste fiasco do nosso time ?
Bia está no caminho certo! Trabalhar o emocional não é de um dia para outro. Continue assim Bia! Vc esta muito bem orientada.
Parabéns por você ser uma pessoa sensata e não ser um “hater” como a maioria dos críticos frustrados….
Não podemos fazer cobrança para a melhor tenista do confronto jogando em casa. Você que pode ter a opinião sensata
Então, como não haverá mudanças, preparem-se para ver a Bia em queda livre a partir de maio.
Mais um frustrado desejando mal à Bia…
Furioso, encare a realidade.
Só faltou o velho chavão dela , “o importante è estar saudável “
Afffff
Kkkkkkkkk
Bia está na fase: só pipoca. Todo jogo ela pipoca. Vai ter todo aquele bla bla bla de que não se pode criticar, que uma vencedora e bla bla bla.
A verdade é que precisa de tratamento psicológico para tentar parar de ser amarelona. O meda da derrota é o principal inimigo da vitória.
“Tudo como dantes no Quartel de Abrantes?”
Adoro a Bia.
Acho que ainda é a nossa maior tenista desde a MEB.
Mas fico com o dito atribuído a Heráclito de Éfeso:
“Nada é permanente, exceto a mudança.”
Ou seja, se ela não muda, mudam ela!
Claro que vai mudar! Mudou ontem! No final fez um jogo convincente, como era para ser!
Ganhou os últimos 13 games da partida!
Já é uma baita mudança nessa temporada!
Agora, dar ouvido aos haters imbecis críticos de sofá na internet, também é insanidade!
Como disse o italiano Umberto Eco deixe os imbecis da internet serem o que são: Imbecis!
VQV Bia!
Cara… Belo discurso, mas ela jogou com a 190 do mundo! A obrigação é atropelar e ela ainda perdeu um set.
Complicado, zero auto critica, zero avaliação do trabalho, as derrotas devem estar todas na conta da “falta de vontade de Deus”.. com essa mentalidade fica difícil imaginar uma remontada..
Essa história da bia, lembra a do Guga, 97 Guga ganha RG… e chega na final do master 1000 do canada, depois …foi ladeira abaixo… em 98… caiu na segunda rodada…ai todo mundo falou é hora de tirar o Larry e pegar um técnico top. Guga bateu o pé ficou com Larry e virou numero 1 do mundo alguns anos depois… Acho q o importante pra Bia e ela se sentir bem…trocar toda a comissão técnica dela.. seria um erro… Bia é muito emocional… ela precisa desse suporte de amizade que ela criou com eles. Tenho certeza q ela vai voltar a jogar bem.
Que descabimento. Nao tem nem comparação os dois. Guga era um jogador completo, sabia fazer de tudo na quadra.
A Bia ainda precisa lapidar e muito várias deficiências.
Amor ou amizade não ganha jogo.
Adoro a Bia. Sem dúvida, o que ela fez pelo nosso tênis feminino é um feito histórico, ninguém tira isso dela, é fato e pronto. Mas a fase atual, principalmente o desequilíbrio emocional demonstrado e reconhecido por ela, pede alguma coisa nova na sua preparação. Não tem profissional de psicologia na equipe??
Se até a equipe dela sabe que o saque dela, o jogo , as estratégias não estão indo nada bem, não seria o momento ideal de trocar? Ou vai preferir cair drasticamente no ranking e depois fazer textao agradecendo ao amigo técnico e sua equipe? É não sei não, vem torneios que será tudo ou nada para ela, se não deve cair no ranking. É visível que o jogo dela está estagnado e isso só melhora com um novo técnico vendo ela de fora. Mais pelo visto a amzd que fez com sua comissão está valendo mais, e o profissionalismo oh
“Coisas grandes”? Fia, cê tem dois 250 e foi coadjuvante em alguns lampejos. Menos, bem menos, quase nada.
Quantos 125 você tem “campeão”?
ela foi semifinalista de RG e campeã do finals B e tbm já vice de masters 1000….
Discussão inócua. Isso não vai mudar a realidade dos fatos. Não temos que questionar as escolhas alheias. Se BIA se sente bem com a equipe atual, quem somos nós para questioná-la. Obviamente, vão ter altos e baixos. Chegar a 13º do mundo é bem difícil. Mais difícil ainda é se manter ou evoluir. Vamos dar tempo ao tempo. Bia trabalha e treina muito. Tem muitos pontos no seu jogo que podem ser melhorados. Significa dizer que tem potencial para crescer. Vamos apoiá-la sempre, esse é o nosso papel como torcedor brasileiro…
Você deveria se dar mais importância. O público pode e deve a questionar. Sem público, não haveria prêmios ou patrocínios. E sem dinheiro de prêmios, ela estaria em outra profissão.
Eu concordo contigo, porém não vejo nada de errado em mudar de ares e talvez iniciar um trabalho com outro técnico. Novas ideias, novas estratégias etc. Todos os esportes estão sujeitos a mudanças, então por que insistir? As vezes as pessoas ficam acomodadas às outras pessoas, pq não? Olhando de fora, acho q a Bia joga muito,mas precisa evoluir, no mental e no seu arsenal de golpes sim.
Achar que a vitoria sobre a 189 do ranking, apos perder o 1o set que estava ganhando de 4×0 , vai ser um ponto de virada é muita ingenuidade. Acho que ela nao tem estrutura emocional para ser 13o do ranking. So vai jogar bem quando for franco atiradora sem a responsabilidade do favoritismo. |Precisa trocar toda a comissao tecnica, mas nao tem coragem pra isso.Podem ser excelente profissionais mas o resultado nao esta vindo.
Eu acho que a Bia com esse discurso se pressiona mais ainda. No comeco do ano ouvi ela dizer ser plenamente possivel ser numero um. E ai vem o Meligeni e diz a mesma coisa. Isso interfere ? Claro que sim, as pessoas vao criar espectativa disso. Ser 13 do mundo é fantastico e merecedor, mas seu jogo hoje nao condiz com o seu ranking. Fato !
Bia não esta em boa fase e isto todo mundo que acompanha tênis sabe!
O problema é que muitos acreditaram na palavra do Fernando Meligeni: Bia será numero 1 do mundo! Como se fosse acontecer em 1 ou 2 meses. Quem sabe nunca chegue a ser numero 1, mas não deixa de ser uma campanha muito boa dela.
Bia precisa se blindar dessas opiniões e influências externas porque não esta ajudando. Excesso de expectativa atrapalha o desenvolvimento do trabalho. E o mais importante, Bia precisa voltar a apreciar o tênis, a se curtir mais. Iga perdeu para a Alexandrova e depois vi fotos dela curtindo a cidade. É isto, perdeu foi triste precisa analisar o que aconteceu, mas a vida não acaba ali. Vai curtir algo diferente por 1 ou dois dias para depois voltar a trabalhar e a pensar no próximo torneio. Afastar da imprensa também é importante. Largar de mão de comentário de internet.
Vamos lá. Analisemos com calma. A verdade é que no primeiro dia do confronto Bia teve uma atuação decepcionante e perdeu em dois sets para uma alemã de 36 anos, 80 do mundo, que hoje joga mais duplas do que simples. E perdeu com nove mil pessoas torcendo a favor, em um jogo decisivo para o confronto. Ou seja, foi horrível, não há outra palavra.
No segundo dia perdeu o primeiro set para outra tenista veterana, mal colocada no ranking, depois de estar vencendo por 4 a 0, novamente com o apoio do Ibirapuera inteiro. Ou seja, outra atuação assustadoramente ruim.
Porém, segundo ela, um papo com sua equipe no vestiário fez com que voltasse diferente e vencesse dois sets perdendo apenas um game! Que maravilha! Está descoberto o segredo que fará Bia ganhar todos os jogos daqui para a frente. Seguir, sempre, os conselhos que ouviu de sua equipe no vestiário.