Guadalajara (México) – Responsável por eliminar jogadoras experientes no WTA 500 de Guadalajara, a australiana Olivia Gadecki, de 22 anos e apenas 152ª do ranking, garantiu vaga em sua primeira final na elite do circuito. Vinda do quali, ela marcou sua sexta vitória seguida e superou neste sábado a colombiana Camila Osorio, 80ª colocada, por 6/2 e 6/3 em apenas 1h19 de partida.
Durante a rápida semifinal, Gadecki disparou cinco aces e colocou pressão constante sobre os games de saque de Osorio, criando 12 oportunidades de quebra para aproveitar quatro, duas em cada set. A australiana não enfrentou break-points na primeira parcial e também esteve o tempo todo à frente no placar do segundo set.
“Achei que joguei excepcionalmente bem durante toda a partida”, disse Gadecki após a vitória. “Fiquei um pouco nervosa depois do 4/1, comecei a pensar um pouco no futuro e esse tipo de coisa. Mas continuei acreditando e me apoiando e estou muito satisfeita comigo mesma. Foi um jogo muito bom”.
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Depois de passar pelas duas rodadas do quali, Gadecki passou por duas jogadoras norte-americanas de currículo respeitável, a ex-número 3 do mundo Sloane Stephens, campeã do US Open de 2017e atual 63ª do ranking, e a 13ª colocada e cabeça 2 do evento Danielle Collins. A australiana também passou pela italiana de 30 anos Martina Trevisan, ex-top 30 e atual 99ª do ranking.
Com os resultados de momento, Gadecki está ganhando 350 pontos (sendo 25 do quali e 325 da chave). Ela está entrando no top 100 e assumindo o 88º lugar. O torneio oferece 500 pontos à campeã e pode levar a australiana ao top 60 da WTA. Semifinalista, Osorio tem dois títulos de WTA no saibro de Bogotá e buscava sua quinta final no circuito e a primeira de nível 500. A colombiana de 22 anos se reaproxima do grupo das 60 melhores. Seu recorde pessoal no ranking é o 33º lugar.
Final contra Garcia ou Frech no domingo à noite
A adversária de Gadecki na final deste domingo às 20h30 (de Brasília) virá da partida entre a francesa Caroline Garcia, ex-número 4 do mundo e atual 30ª do ranking, e a polonesa Magdalena Frech, 43ª do ranking. Garcia tem 11 títulos de WTA e busca a 17ª final da carreira, enquanto Frech disputou uma final no final de julho em Praga e busca seu primeiro título.
Mais uma “marteladora implacável” no circuito. Será um jogo muito interessante contra a Frech.