Sabalenka se diz a favor do tênis na Arábia Saudita

Foto: Tennis Australia

Melbourne (Austrália) – As duas principais jogadoras do tênis feminino na atualidade parecem ter opiniões um pouco diferentes sobre a possível entrada do tênis no mercado saudita. Depois de a número 1 do mundo, Iga Swiatek, ponderar o investimento árabe no tênis, ressaltando as dificuldades vividas pelas mulheres na Arábia Saudita, a vice-líder do ranking, Aryna Sabalena, emitiu uma opinião a favor da realização de eventos no país.

Recentemente, a bielorrussa participou de uma exibição na Arábia Saudita e aprovou a hospitalidade dos anfitriões. “Foi uma experiência incrível e eles nos trataram muito bem. Eu esperava algo diferente. Havia uma atmosfera realmente incrível no estádio. As pessoas lá são muito esportivas e gostam muito de tênis. O nível de hospitalidade foi definitivamente muito melhor do que em Cancún. Então estou feliz em ir para lá”, comentou sobre a possível ida do WTA Finals para o território árabe já nesta temporada.

Um dia antes, também em entrevista coletiva em Melbourne, Swiatek havia sido mais reticente sobre o assunto. “Sempre foi difícil para mim dizer se é bom ou não, porque não é um lugar fácil para as mulheres. Obviamente, esses países também querem mudar e melhorar política e sociologicamente. É difícil, para mim, resumir em uma frase, mas não sei se é uma boa decisão ou não. Depende das federações e dos órgãos que decidem se vamos jogar lá ou não. Se houvesse alguma reação negativa, eles deveriam assumir a responsabilidade”, frisou.

Vitória sobre Fruhvirtova na segunda rodada
Sabalenka superou nesta quarta-feira a tcheca de 16 anos Brenda Fruhvirtova por 6/3 e 6/2 e elogiou bastante o nível da jovem rival, que veio do quali. Apesar da pouca idade, Fruhvirtova já disputou seu terceiro Slam.

“Ela é uma jogadora incrível para alguém de 16 anos. Acho que os primeiros seis games foram de ótimo nível, então eu comecei a jogar um pouco melhor. Vi também que ela já não estava se sentindo tão bem. Desejo a ela uma rápida recuperação. E estou feliz com a vitória”, avaliou a campeã do ano passado.

Ainda em busca do segundo título em Melbourne, Sabalenka cedeu apenas seis games no torneio. Ela enfrenta a ucraniana Lesia Tsurenko, 33ª do ranking, na terceira rodada e respondeu sobre a confiança adquirida desde a conquista do ano passado.

“Não estou pensando em confiança. Estou apenas tentando jogar o meu melhor. Se for para vencer em dois ou em três sets, não me importo. Procuro apenas focar em mim mesma e lutar por cada ponto. Não é como se estes dois jogos me dessem confiança. No tênis, você tem que estar pronta para qualquer coisa. Estou tentando focar em mim mesma e em jogar o melhor tênis que posso”

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Cristiana
Cristiana
10 meses atrás

Lamento a opinião da Sabalenka e me filio, sem hesitação, à posição da Iga Swiatek (acho que da Kasatkina tb)

Bukele
Bukele
10 meses atrás

Sabalenka é inteligente ao contrário de militantes-papagaio de certas ideologias de doentinhos.

Leo realista
Leo realista
10 meses atrás
Responder para  Bukele

Normal para ela. Na verdade ela já está habituada com países que oprimem as mulheres como seu país natal e a Russia, berços do comunismo e que apoiam o islamismo dominante na Arábia.

Bukele
Bukele
10 meses atrás
Responder para  Leo realista

Alguém tem que pagar os bilhões de dólares das felminalzes e suas exigências de premiações igualitárias, já que a torcida não paga pq não se interessa no mesmo nível que se intereressa pelo tênis masculino. Swiatek e todas as militantes deviam beijar a mão dos sheiks árabes que sustentam sua militância.

Última edição 10 meses atrás by Bukele
SANDRO
SANDRO
10 meses atrás

A ARÁBIA SAUDITA é um lugar de muito LUXO e RIQUEZA, é um local para turistas de ELITE, CLASSE A, e não para mochileiro… É claro que todo esse LUXO e RIQUEZA surpreenderam positivamente a Sabalenka quando foi convidada para jogar lá… Com certeza, todo evento esportivo que os árabes organizam são espetaculares e muito bem planejados, dinheiro não é problema para eles e a organização é impecável…

Gabriel
Gabriel
10 meses atrás

Se desde 1967 eh permitido ininterruptamente jogar tenis e disputar torneios em Israel e seus atletas inclusive podem jogar com a bandeirinha, inexiste qualquer argumento logico-racional fundamentado e moralmente consequente que explique vetos a Arabia Saudita, Russia ou Bielorrússia. ATP, WTA e COI sao entidades em que imperam a demagogia barata e a hipocrisia.

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