Reis é superado por ex-número 1 juvenil na estreia do quali do US Open

João Lucas Reis (Foto: USTA)

Nova York (EUA) – Terceiro brasileiro a atuar pelo quali masculino do US Open, João Lucas Reis também se despediu do torneio, assim como aconteceu com Thiago Wild e Thiago Monteiro na última segunda-feira. O pernambucano de 25 anos e 230º do ranking foi superado pelo jovem belga Alexander Blockx, de 20 anos e 116º do mundo, por 6/2 e 6/1.

Esta foi a primeira oportunidade de Reis em um quali de Grand Slam. Na temporada, ele já disputou 65 jogos, considerando todos os níveis de competição do circuito profissional e acumula 42 vitórias, com um título de challenger em Santa Fé, na Argentina. O brasileiro está com o melhor ranking da carreira e saltou quase 200 posições nos últimos quatro meses. Em 14 de abril, era o 429º colocado.

Algoz de Reis nesta terça-feira, Blockx é ex-número 1 juvenil e contemporâneo de João Fonseca nas competições de base. O belga conquistou o Australian Open da categoria em 2023. E no mesmo ano, foi finalista de duplas, ao lado do carioca. Como profissional, o belga já conquistou dois challengers, está com seu melhor ranking e conseguiu recentemente sua primeira vitória na ATP em Cincinnati. Seu próximo rival pode ser o compatriota Kimmer Coppejans ou o argentino Alex Barrena.

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Com ótimo desempenho no saque, Blockx não enfrentou break-points e cedeu apenas cinco pontos no saque durante o primeiro set. Ele disparou três aces e conseguiu duas quebras. Já na segunda parcial, apesar dos games longos, o belga vinha prevalecendo nos momentos mais importantes e conseguiu duas quebras para abrir 5/0. Reis ainda confirmou seu último game de serviço, mas não conseguiu ameaçar o saque do adversário no game seguinte.

Pigossi volta à quadra nesta quarta-feira

Com as quedas de Wild, Monteiro e Reis, a última representante brasileira no quali é Laura Pigossi. A paulista de 31 anos e 205ª do mundo vem de uma vitória de virada na estreia contra a eslovena Tamara Zidansek. Sua próxima rival nesta quarta-feira ao meio-dia (de Brasília) é a jovem australiana de 17 anos Emerson Jones, também ex-número 1 juvenil e 199ª colocada.

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Maiko kibson
Maiko kibson
1 mês atrás

Assisti o jogo, incrível como nada dava certo pro João, parecia nervoso e sua postura corporal demonstrava um certo contentamento com a derrota. Parece frágil mentalmente em quadra.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  Maiko kibson

Sim, o nervosismo e ansiedade não o deixaram jogar bem em nenhum momento. E também a falta de um golpe mais decisivo, na quadra rápida, é fatal. Ele é ainda um típico jogador de saibro…

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

Seria muito difícil e foi…Reis disputou 65 jogos na temporada, todas as partidas foi no saibro, não consta nenhuma partida em quadra dura.
Na próxima, quem sabe, consiga chegar mais longe.
Valeu a experiência e o esforço.

PRGF
PRGF
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Exatamente! Fez toda sua pontuação no saibro…

Provavelmente precise sair um pouco desse mundo de saibro, ganhar experiência na rapida, para entrar em um top150 e ter condições de enfrentar jogadores nessa faixa acima do ranking…

Mas imagino que financeiramente foi muito bom para ele ter jogado esse qualy…

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
1 mês atrás
Responder para  PRGF

Não só financeiramente, é uma experiência excepcional e foi a quebra deste marco. Na próxima chance certamente ele usará está experiência como parâmetro e atuará menos tenso.

Diego
Diego
1 mês atrás

Derrota esperada,mas não tão acachapante assim,não ofereceu resistência

Guilherme do E.S. Ribeiro
Guilherme do E.S. Ribeiro
1 mês atrás

Primeira experiência contra um ótimo jogador. Seria muito difícil mesmo. Espero que ele continue em bom nível no final do ano e consiga estar no quali do AO Open em janeiro.

F.F.
F.F.
1 mês atrás

Terrivel
Não tem o mínimo nível para este tipo de competição

Stefano
Stefano
1 mês atrás
Responder para  F.F.

Quem tem nível é o Sell que ganhou 8 jogos no ano

Maurício
Maurício
1 mês atrás
Responder para  F.F.

Ele não tem nível? Então imagina seu ídolo, terrível

F.F.
F.F.
1 mês atrás
Responder para  Maurício

Graças a Deus ele tomou o caminho certo de estudar, ter uma formação, um canal, enfim
Muitas possibilidades
Algo que 98 por cento da brasileirada deveria fazer ou ter feito

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
1 mês atrás
Responder para  F.F.

Nossa então só 2 % dos brasileiros estudaram e tem uma formação, enfim muitas possibilidades!!!!! Caramba, esta estatística eu desconhecia.

Maurício
Maurício
1 mês atrás
Responder para  F.F.

Vdd, pq como tenista ele é um bom blogueiro, e como blogueiro perde de longe do Gabriel Sidney…

Juca Silva
Juca Silva
1 mês atrás

Esse rapaz é fraco tecnicamente e em todos os aspectos esportivos. Definitivamente não nível algum pra pisar em um GS.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
1 mês atrás
Responder para  Juca Silva

Se não tivesse nível não teria se qualificado para jogar. Jogou por mérito próprio, técnico e esportivo.

Sidney
Sidney
1 mês atrás

Perdeu e ganhou provavelmente seu maior prêmio em dólares na carreira, próximo torneio, se preparar antes pra quadra dura, se não dá nisso, perdido em quadra, em tempo, não pegou um Zé.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás

Não deu nem pro cheiro, aliás o aproveitamento dos homens do Brasil no quali foi de100%

Luis
Luis
1 mês atrás

O nível desse quali dá uma dimensão do que é jogar um Slam e de como o João Fonseca é diferenciado.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

CVC ama.

Ricardo
Ricardo
1 mês atrás

Resultado esperado em virtude do João não ter jogado em quadras duras neste ano e principalmente considerando o adversário que apesar de jovem já tem todo um background de ter sido n°1 juvenil, ter mais experiencia em situações como essas e estar mais habituado com o tipo de quadra.

Considerando a quantidade de pontos a defender neste ano, João Lucas deve estar no qualy do Australian Open, desta forma pode fazer uma preparação melhor para o piso e quem sabe conseguir a vaga a chave principal do Grand Slam.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  Ricardo

Terá que jogar mais em quadras duras, não tem jeito. Só ficar no saibro, dificilmente sairá do top 200.

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás
Responder para  Ricardo

É, mas vai ter que viajar no Natal para a Oceania e se jogar nos challengers de lá, Noumea e outros. Se chegar novamente sem rodagem na Hard vai ser outra 1ª rodada no qualy, só o chequinho mesmo.

Ricardo
Ricardo
1 mês atrás
Responder para  Gabriel

Ok, que os torneios em hard na america do sul são poucos e sem grandes nomes, mas o Joao Lucas Reis foi bem em Temuco na última temporada. Vale lembrar que ele precisou ficar numa gira longa na europa para se garantir na região de pontuação para brigar por este qualy. Estando como algo proximo de 215, dá pra arriscar participar mais destes torneios da Oceania, pré AO.

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás

Temos João e Bia como raios fora da curva, o padrão do tenis BR atual é esse, nenhum jogador com nível técnico de top 200 atualmente pra fazer bom papel sequer em qualys dos principais torneios do circuito…

Mas, segundo a CBT e alguns ufanistas aqui do site: “O tenis brasileiro vai muiiiiito bem e vive seu melhor momento na história”.. risível apenas..

Última edição 1 mês atrás by Refaelov
Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
1 mês atrás
Responder para  Refaelov

Temos dois jogadores no top 50, um no masculino e um no feminino. Quando foi a última vez que isto aconteceu?

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás
Responder para  Refaelov

Mas aqui nunca foi celeiro de grandes tenistas, MEB e Guga eram caso a parte, seriam gigantes se tivessem nascido na Mongólia. O bom momento é pelo nº de tenistas (duplistas e simplistas) que estão ali top 200 e a relevância nos dois naipes (feminino e masculino).

Vitor Ferreira
Vitor Ferreira
1 mês atrás

Muita gente falando que o cara não tem nível, perai , tudo que João Lucas conseguiu foi dentro de quadra, ele se classificou para estar lá. Foi lá, pegou o cheque e foi embora. Respeitem minimamente o atleta e suas conquistas.

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás
Responder para  Vitor Ferreira

Exatamente, o nível para se fazer presente é mutável, é um retrato do tênis mundial ditado pelo ranking. Se ele conquistou tal vaga pontuando suficientemente para estar entre os inscritos, ele tem o nível necessário, é simples…

Bruno Mantuano
Bruno Mantuano
1 mês atrás

Pesdoal , ele nao jogou em outro tipo de piso em razão de ter que fazer dinheiro para se manter no circuito . Tomara que essa grana que ganhou permita que ele tente jogar em outro tipo de quadra e evolua. Acho muito pior jogadores que já ganharam dinheiro na carreira qte chegam em wimbledom sem ao menos ter jogado um ou dois challengers na grama .

Marcus Dantas
Marcus Dantas
1 mês atrás

Joao, um bom jogador de challenger é se manter la perto dos 200 e ter as oportunidades como essa de ganhar uma grana. No mais segue o jogo

Gabriel Potin
Gabriel Potin
1 mês atrás

Classificou por mérito próprio, foi la e jogou, trouxe a premiação pra investimento na carreira. Excelente.

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