Londres (Inglaterra) – A ATP está em festa nesta quarta-feira, quando o ranking da entidade que controla o circuito masculino comemora seu 50º aniversário. Em 23 agosto de 1973 foi publicado o primeiro ranking da história da ATP.
Desde então, o tênis passou por uma revolução tecnológica generalizada que mudou o esporte, não apenas nos materiais usados pelos jogadores, como raquetes e bolas, mas em todo o seu redor, com folhas e mais folhas sendo substituídas pelas informações online.
Até o momento, apenas 28 tenistas atingiram a meta universal de qualquer jogador, desde as crianças que começam no esporte até os profissionais que lutam duramente semana a semana no circuito: se tornar o número 1 do mundo. E menos ainda, apenas 18, terminaram a temporada na liderança.
Se no começo os jogadores esperavam horas para saber a mais nova atualização do ranking, a partir de maio de 2022 a ATP criou o Live Ranking, recurso dinâmico que permite que fãs, jogadores e imprensa acompanhem as classificações em tempo real e o impacto dos resultados das partidas.
O ranking da ATP tem como base o resultado das últimas 52 semanas e adiciona os pontos que cada jogador somou neste período, com alguns limites e regras pré-determinadas. O romeno Ilie Nastase foi o primeiro número 1 da história, ficou 40 semanas seguidas na ponta, mas depois nunca mais retomou a liderança.
Depois dele, outros 27 jogadores conseguiram o feito, com destaque para o sérvio Novak Djokovic, recordista de tempo como número 1 com suas 389 semanas. Na outra ponta da lista aparece o australiano Patrick Rafter, com apenas uma semana. O chileno Marcelo Rios é, até então, o único que liderou o ranking e nunca venceu um Grand Slam
A lista dos jogadores que terminaram a temporada no topo é ainda mais reduzida, com 18 nomes, entre eles o catarinense Gustavo Kuerten, que fechou 2000 como número 1 do mundo. Djokovic também lidera esta estatística com sete anos fechados no lugar mais alto da ATP.