Nova York (EUA) – A parceria de Venus Williams com a canadense Leylah Fernandez venceu mais uma no US Open e está nas oitavas de final. Elas superaram neste sábado a norueguesa Ulrikke Eikeri e a japonesa Eri Hozumi por 7/6 (7-1) e 6/1.
Venus e Fernandez podem enfrentar a russa Ekaterina Alexandrova e a chinesa Shuai Zhang ou as britânicas Katie Boulter e Sonay Kartal. No mesmo quadrante estão as principais cabeças de chave, a norte-americana Taylor Townsend e a tcheca Katerina Siniakova, que venceram a também anfitriã Alycia Parks e a ucraniana Dayana Yastremska por duplo 6/3.
Fernandez destacou a energia que recebe ao lado da veterana multicampeã. “Com certeza vejo o instinto assassino da Venus em quadra. Eu adoro isso, acaba elevando a minha energia também, ver e ouvir o que ela faz durante o jogo. É incrível. Esse instinto ainda está lá”, disse a canadense, que brincou ao afirmar que a dupla ainda não pensou em um nome para o time.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Questionadas sobre a sintonia que vêm demonstrando desde a estreia, as duas ressaltaram a similaridade de estilos. “Acho que nós duas temos um jogo muito agressivo. Gostamos de controlar os pontos. Temos uma mentalidade e uma atitude muito parecidas, então parece que estamos na mesma sintonia, o que facilita bastante dentro de quadra”, avaliou Venus.
A parceria concorda. “Sinto que nem precisamos falar muito. O jogo simplesmente flui. Quando eu cruzo, sei que a Venus já está se movimentando para cobrir o outro canto. E quando é ela quem cruza, eu faço o mesmo. É uma dinâmica de harmonia muito legal”.
Sobre a possibilidade de estender a parceria para outros torneios, Venus manteve o suspense, mas não descartou. “Se ela conseguir me colocar na estrada, com certeza. Eu adoro jogar na Ásia, na Austrália, todos esses lugares, mas são viagens muito longas”, comentou a norte-americana. Fernandez, aos risos, admitiu que também não tem planos definidos. “Na verdade eu não sei qual será meu próximo torneio. É tão longe”, disse. Venus concluiu: “Precisamos conversar primeiro”.