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ITF divulga regras da Olimpíada e assegura elegibilidade de Nadal

A pouco menos de um ano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, a ITF (Federação Internacional de Tênis) divulgou as regras de elegibilidade, sem grandes novidades, mas chama atenção o artigo 2 letra a: jogadores que tenham se afastado do tênis competitivo por lesão ou doença, claramente comprovadas por registros médicos estarão aptos a disputar Paris 24. E isso abre a brecha para que Rafael Nadal, mesmo afastado do circuito, e com intenções de voltar apenas no ano que vem, possa incluir em sua provável tournée de despedida a disputa de medalha olímpica.

É claro que não passaria na cabeça de nenhum dirigente da federação internacional não dar uma vaga a um supercampeão. Mas agora fica em aberto a necessidade de Nadal ser convocado para a Copa Davis durante o chamado ciclo olímpico. Aliás, o regulamento recém divulgado também não exige que o tenista jogue a Davis, mas sim o fato de apenas ser nomeado para a equipe já garantiria a elegibilidade.

Em recente conversa com colegas espanhóis via whatsapp fiquei sabendo que Nadal estaria até disposto a jogar a Davis para poder disputar a Olímpiada. Segundo me falaram, o tenista espanhol ainda teria o sonho de formar dupla na Olímpiada com Carlos Alcaraz, o que seria sensacional, sem dúvida alguma.

Nadal está de férias, aliás como curiosidade apenas, o mês de agosto na Europa muitos negócios fecham suas portas, pois é um período que praticamente todos aproveitam para descansar. E nestes últimos dias, Toni Nadal afirmou que seu sobrinho está ansioso para voltar às quadras.

Segundo o informativo da ITF, o torneio olímpico de tênis será jogado em Roland Garros no período de 27 de julho a 4 de agosto. As chaves de simples, masculino e feminino, serão de 64 jogadores. 56 tenistas entram direto, de acordo com o ranking de 10 de junho de 2024. Seis vagas ficam reservadas para critérios que difundem o esporte ao redor do mundo. Assim, mesmo um tenista sem bom ranking pode jogar numa Olimpíada até por questões geográficas, garantindo uma vasta inclusão. Há ainda um lugar reservado para o país sede e outra universal.

O torneio olímpico ainda contará com uma chave de 32 duplas, masculina e feminina, (uma vaga para o país sede), assim como 16 duplas mistas.

Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.

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