Brisbane (Austrália) – No começo do ano, a australiana Arina Rodionova disparou contra a Tennis Australia por ter sido deixada de fora das convidadas para o Australian Open, mesmo sendo a então número 1 do país na WTA. Meses depois, ela coloca panos quentes no ocorrido e defende a equipe nacional em Brisbane pela Billie Jean King Cup.
“São duas coisas muito diferentes. No Australian Open estou jogando sozinha e aqui estou representando o país, então não vejo nenhuma correlação entre esses dois eventos. O que quer que tenha acontecido em janeiro, ficou lá e não estou mais pensando nisso”, disse Rodionova na terça-feira.
A jogadora de 34 anos se revoltou contra a organização do Grand Slam australiano, se sentindo ignorada por não ganhar um dos vários convites para o torneio. Rodionova usou o desprezo como motivação para se tornar a jogadora mais velha a entrar no top 100 da WTA pela primeira vez e foi posteriormente chamada pela capitã Sam Stosur para defender seu país.
Rodionova deixou o atrito no passado e agora olha para frente. “Não me classifiquei (para o Australian Open) como provavelmente deveria, então isso é por minha conta. Se eu quiser ter a oportunidade de jogar em quadras grandes, devo vencer com mais frequência. Então vou tentar fazer isso”, disse a atual 103 do mundo.
Para ela, a figura de Stosur foi fundamental para resolver o problema com a Tennis Australia e assim estar nesta semana defendendo a nação contra o México por um lugar nas finais da Billie Jean King Cup. “Sam sempre esteve ao meu lado”, destacou a número 2 australiana, que deverá dividir as ações nas partidas de simples com Daria Saville, atual 94 do mundo.
A AUSTRÁLIA é um país muito “ESTRANHO”… Dos convites disponíveis, não dá nenhum deles à tenista numero australiana ??? Seria a mesma coisa que no RIO OPEN não convidarem o número 1 brasileiro para a chave principal do torneio…