Alcaraz vence 100ª no saibro, faz quartas e iguala marca de Djokovic

Foto: Loic Wacziak / FFT

Paris (França) – Atual campeão de Roland Garros, o espanhol Carlos Alcaraz segue firme na tentativa de se tornar apenas o terceiro jogador neste século a defender com sucesso o título em Paris, repetindo Rafael Nadal e Gustavo Kuerten. Neste domingo, ele deu um passo importante ao superar o norte-americano Ben Shelton com parciais de 7/6 (10-8), 6/3, 4/6 e 6/4.

Depois de derrotar o canhoto Shelton, o vice-líder do ranking terá pela frente outro norte-americano nas quartas de final. Ele medirá forças com Tommy Paul, que mais cedo quebrou o jejum de seu país e se tornou o primeiro homem a ir tão longe desde Andre Agassi em 2003. Alcaraz lidera o retrospecto contra seu próximo rival por 4 a 2 e venceu o único duelo realizado no saibro.

A vitória deste domingo foi a 100ª do espanhol sobre o saibro em nível ATP. Ele é o quarto jogador que menos partidas disputou para chegar à marca centenária, ficando atrás apenas de Rafael Nadal (100-12), Ken Rosewall (100-15) e Tom Okker (100-15), sendo os dois últimos alcançaram tal marca já mais experientes, tendo cometido antes da Era Aberta.

Com seus 22 anos de idade, Alcaraz vai disputar as quartas de um Grand Slam pela 11ª vez, igualando a marca de Novak Djokovic, sexto que mais vezes foi tão longe em um dos quatro principais torneios do circuito antes de completar 23 anos. Mais do que eles só Boris Becker (13), Bjorn Borg (13), Rafael Nadal (12), Pete Sampras (12) e Mats Wilander (12).

Alcaraz já figura isoladamente como o terceiro espanhol da Era Aberta com mais quartas de Slam, deixando para trás ícones como Manuel Orantes e Manuel Santana (ambos com 10). Os dois primeiros da lista são Nadal (47) e David Ferrer (17).

O espanhol também é agora o tenista com mais vitórias no saibro na temporada, empatando com as 19 do argentino Francisco Cerúndolo. Ele já liderava o circuito em triunfos no geral, chegando ao 34ª agora, e também é quem mais títulos levantou em 2025, com três taças, duas delas na terra batida, os Masters 1000 de Monte Carlo e Roma.

Vitória definida nos pontos importantes

Marcada pelo grande atleticismo dos dois, a partida contra Shelton foi bastante parelha e acabou se definindo nos pontos importantes. Enquanto o norte-americano conseguiu converter somente dois dos nove break-points que teve a seu favor, Alcaraz aproveitou três das seis oportunidades de quebra. O espanhol também teve menos erros não forçados (43 a 47) e mais bolas vencedoras (43 a 32).

No primeiro  set, o número 2 do mundo perdeu o único break-point de toda a disputa, mas isso acabou não fazendo falta já que ele venceu o tiebreak. Contudo, Alcaraz por pouco não largou atrás e precisou salvar três set-points, um deles com a devolução, para depois garantir a vitória na parcial no segundo set-point que teve a seu favor.

O norte-americano deixou escapar uma grande oportunidade logo no início do segundo set, perdendo seis break-points no disputadíssimo primeiro game. O espanhol se salvou e então não deu mais brechas para o rival, que no oitavo game encarou 0-40 com o saque e acabou quebrado no segundo break-point. Alcaraz confirmou de zero em seguida e abriu 2 a 0.

A reação de Shelton veio na terceira parcial, em que o atual campeão deu sua já tradicional oscilada e o norte-americano aproveitou. Alcaraz não fez muito, anotou apenas 4 winners e 7 erros não forçados, venceu 57% com o saque e acabou levando duas quebras, a última delas depois de deixar escapa um break-point no nono game, perdendo o saque e o set no décimo.

Porém, o espanhol retomou o caminho no quarto set, voltou a ser mais agressivo e teve sucesso. Com uma quebra logo no terceiro game, ele abriu vantagem e então só precisou administrá-la até o final. Shelton salvou um match-point com o saque no nono game, mas na sequência Alcaraz fechou o jogo na segunda oportunidade que teve.

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Ronildo
Ronildo
3 dias atrás

Alcaraz sendo campeão em RG e W vai fechar o ano com 6 slans na carreira.

Luciano
Luciano
3 dias atrás
Responder para  Ronildo

Seria legal demais.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 dias atrás
Responder para  Ronildo

Se ganhar até Roland Garros 2030 vai superar os 24 do goat.

Tulio
Tulio
3 dias atrás

Rapaz esse Shelton joga muito!

Ricardo
Ricardo
3 dias atrás

Carlitos é um verdadeiro fenomeno!!!!

Everaldo
Everaldo
3 dias atrás

Se nao lesionar vai dominar junto com sinner .. Ben shelton acho q cansou tambem foi uma batalha linda de se ver .

JClaudio
JClaudio
3 dias atrás

Ótimo jogo, num nível bem alto, Shelton jogou muito bem, até surpreendente, já que o saibro não é seu forte, mostrou além da potência tradicional, muitos recursos.
Alcaraz não foi tão dominante como nas outras vezes, mas fez a diferença nos pontos importantes, sempre achava uma forma de fechar a porta.
Como sempre (jogos do Alcaraz) tivemos lances bonitos e uma disputa de alto nível.
(O primeiro set determinou a vitória de Alcaraz, poderia ter dado Shelton, o americano vacilou no primeiro set).

Última edição 3 dias atrás by JClaudio
Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 dias atrás
Responder para  JClaudio

Lances bonitos você vê em todo jogo do Djokovic. O destaque ontem foi aquela direita angulada que ele achou, um absurdo. Maior caixa de ferramentas da história com alguma facilidade.

JClaudio
JClaudio
3 dias atrás
Responder para  Paulo Almeida

Olá Paulinho, Djokovic é um bom jogador, não concordo que seja “medíocre”, mesmo sendo opinião de alguém (Mouratoglou) que vive do (e com) tênis.
Acho um jogador de muita “constância” na troca de bola, caso o adversário tenha um estilo idêntico, seus jogos são para 4 ou 5 horas, um “gladiador” de um esporte onde a leveza (momento jiu jitsu) é o diferencial (o belo sempre se impõem).
Acho mesmo, que deveria lançar vídeos dos jogos do sérvio para ajudar pessoas com dificuldade de sono…
Zolpidem Sérvio…(Venda sob prescrição médica, pode causar dependência física e psíquica)

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 dias atrás
Responder para  JClaudio

Negar a realidade é terrível, ainda mais por 20 anos ganhando títulos! Rsrsrs.

JClaudio
JClaudio
3 dias atrás
Responder para  Paulo Almeida

Não estou negando, caro Paulinho, eu apens durmo quando assisto…
Zzzzzzzzzzzz (não falei…o Zolpidem Sérvio é infalível)

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 dias atrás
Responder para  JClaudio

Resumo:

Meu tenista preferido é freguês de um tenista que eu não gosto. O que faço? Digo que esse tenista tem jogo feio e que dá sono. Boa estratégia argumentativa.

JClaudio
JClaudio
3 dias atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Era uma noite quente em Pindorama, lá estava um velho na janela, passava da meia noite, quando de longe, o velho identificou uma procissão se aproximando.
Seus olhos nao estavam enganados, era de fato uma procissão.
Homens, com um manto nas cores vermelho, azul e branco, com o símbolo de uma águia com duas cabeças, um capuz que sombreava o rosto, impedindo a identificação, cada um deles carregava uma vela acesa de 1m88, seguiam com passos lentos, alguns se autoflagelava, de longe, parecia ter prazer com o ato.
À frente da procissão vinha um “padre” esquisito, alto (cerca de 1m88), uma barba mal cuidada , uma camisa polo vermelha amarrotada e carregava na mão uma raquete de tênis.
Não parecia o mesmo “padre” de todas as manhãs de domingo.
O velho olhou para o “padre”, com aqueles olhos sem vida e perguntou:
– Para onde vai a procissão?
O “padre” respondeu friamente
– Jonestown

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
2 dias atrás
Responder para  JClaudio

Outra criativa e bela técnica argumentativa:

Supor fanatismo por parte dos torcedores rivais.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  JClaudio

Kkkkkkk, estamos em lados opostos nas contendas tenísticas, mas não posso deixar de admitir que o caro JCláudio é criativo…

Junto com a querida M. Lima e o caríssimo Sérgio Ribeiro, formam o Trio Ternura que comanda a Tropa da Kombi Reversa, que detesta o maior do esporte e enaltece Fedal e Carlos Tevez Jr.

Última edição 2 dias atrás by José Afonso
JClaudio
JClaudio
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Kombi Reversa????
Não, meu caro Afonsinho
Estamos de Zeekr 001, motor elétrico, 5 lugares, com muito conforto, chega a 200 km numa estrada boa, tem autonomia de quase 500 km, com uma bateria de 100kWz, com 500 cv, de 0 a 100 km/h, 3,6 segundos.
Afinal, gostamos de coisas belas…
(Olhando daqui, essa sua Kombi precisa de um funileiro, está levando muita pancada)

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 dias atrás
Responder para  Paulo Almeida

Da história ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Abs !

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Tranquilamente. Ou vai dizer que quem tinha limitações na esquerda, devolução, lob e cobertura de quadra dispunha de maior caixa de ferramentas?

José Afonso
José Afonso
3 dias atrás

Chave baba, assim é mole chegar à final.

M. Lima
M. Lima
3 dias atrás
Responder para  José Afonso

Ô, amigo, vamos ser sinceros: os primeiros adversários dos top seeds quase sempre são passeio. Mas a de hoje não foi. O Ben não virou top 13 à toa, só que ele cruzou com um Carlos que sabe subir o nível na hora certa. Agora, Sinner e Djoko só encararam figurante… e ninguém dá um pio.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 dias atrás
Responder para  M. Lima

Neste recorde acima , emparelharam o ” goat ” : 11 quartas antes dos 23 . A diferença é que Carlitos fez agora 22 em 05/05/2025. Ou seja, até 23 , tem muito pela frente… Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vai chegar a 30 slam. Confia rs.

M. Lima
M. Lima
3 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O espanhol nasceu pra quebrar recordes e fazer história. Rs! Abs!

José Afonso
José Afonso
3 dias atrás
Responder para  M. Lima

Saibro nunca foi o forte do Shelton… E todos os outros candidatos ao título caíram do outro lado: Cenourão, Zé Verev, Jack Estripador y El GOAT Dorado.

Eles vão ter que se matar para chegar à semi e, depois, à final.

M. Lima
M. Lima
3 dias atrás
Responder para  José Afonso

Eu sei que o saibro não é o ponto forte do Ben, mas ele jogou pra caramba hoje. Então, não vem com esse papo de que o caminho do Charly tá tranquilo — porque não tá. A partida foi bem disputada e, sinceramente, se o Ben tivesse levado aquele tiebreak, o jogo podia muito bem ter tomado outro rumo.

E olha, o jogo contra o Tommy Paul também não vai ser moleza. O cara já venceu duas batalhas de cinco sets, e eu definitivamente não quero que ele tire mais uma dessas da cartola contra o Carlos kkkkkk.

E se passar, vem o Tiafoe — que tá voando, ainda não perdeu um set, e sempre faz jogo duro contra o Charly. Se o Carlos quiser mesmo chegar na final, vai ter que elevar o nível — e muito.

Ele precisa chegar inteiro na decisão, porque enfrentar Sinner, Draper ou Djoko cansado é receita pra enrosco. E o que ele menos precisa agora é se lesionar de novo ou ter câimbras no meio do caminho. A reta final é pra decidir — não pra sobreviver.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  M. Lima

Só assisti o tie-break — que o Telefone Desligado entregou, depois de abrir 4 a 1… se ele tivesse vencido, imagino que viria embalado e confiante pro 2º set. E seu Jr. nunca virou um jogo depois de 2 sets a 0.

Pra ser justo, meu pai me contou que ele jogou muito bem mesmo, hoje. Mas comparar esses jogadores que vc citou com Sinner, Draper, Zverev ou o Dourado de Gêmeos só pode ser brincadeira comigo, minha querida.

Quanto à semi do seu espanhol, calma, já tá dando vitória garantida para o mal-educado Clown sobre nosso Menino de Bronze?

“Enfrentar (…) cansado é receita pra enrosco”. Mais uma vez leu meus pensamentos. Ciente de que ele perder antes da final é quase impossível, tenho torcido pra pelo menos ele chegar moído, kkkkk.

M. Lima
M. Lima
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Pra tudo há uma primeira vez. O fato de algo nunca ter acontecido não significa que seja impossível.

Tênis, aliás, é um esporte absurdamente imprevisível — e a história está cheia de partidas “ganhas” que escaparam das mãos dos favoritos.

Agora, me diz: é culpa do Carlos se os top seeds que ele deveria enfrentar nas fases finais caíram antes da hora? Daqui a pouco vão exigir que ele jogue o torneio por eles também, né? Kkkkk.

Mesmo se tivessem passado, sejamos sinceros: nem Casper nem Fritz têm arsenal suficiente pra incomodar o Carlos, especialmente no saibro. Stefanos, por mais esforçado que seja, virou freguês do espanhol desde que ele era um adolescente. E o Musetti, apesar de estar jogando muito bem, honestamente não parece alguém que vá representar uma grande ameaça. Se for pra apontar um perigo real, meu voto vai pro Tommy Paul — bem mais traiçoeiro que qualquer um desses.

Holger, talvez, fosse o que mais daria trabalho. Mas caiu pro italiano… então paciência.

Não tô dizendo que o outro quadrante não seja mais desafiador, mas também não acho que a chave do Carlos seja esse passeio que estão pintando.

Aliás, será que estou me adiantando ao achar que o Tiafoe vence o Musetti? Tenho a impressão de que ele causaria mais desconforto ao espanhol do que o italiano. Se você olhar o H2H entre ele e o Charly, vai ver que os encontros são sempre duros. Ele sabe apertar.

É quase, mas não é impossível. Kkkkk.

A partida contra o Ben foi divertida — leve, até. Mas, convenhamos, contra os outros dois estadunidenses ele vai precisar apresentar bem mais do que ontem. E seria ótimo se parasse de passar mais tempo em quadra do que o necessário.

Dois anos seguidos com câimbras na semi… espero sinceramente que não se repita. Em 2023, ele se complicou. Só escapou no ano passado porque o Sinner também sentiu.

E, olha… curioso como tanta gente torce pro Carlos se desgastar antes de um possível confronto com o Djokovic. Será simples tática de torcida ou um certo receio mal disfarçado?

Qual a sua opinião sobre a possibilidade do Draper vencer o Sinner? Os dois estão jogando muito, tô curiosa pra ver esse confronto.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  M. Lima

Exatamente, não é culpa dele a queda precoce dos adversários e nem o sorteio do torneio, mas não podemos deixar de apontar que o caminho estava fácil para ele desde o início. Os outros 4 favoritos vão ter que fazer jogos bem difíceis e desgastantes antes da final…

Esses aí que você citou são bons jogadores, podem oferecer alguma resistência e dificuldade, sim, mas nada mais que pangarés de luxo, sem chances de vencer um Slam ou mesmo passar pelos grandes jogadores nesse tipo de torneio, se não ocorrer algo de excepcional (um péssimo dia, lesões etc). Eu já havia dito que só via alguma esperança em Rune, mas este mais uma vez mostrou que ainda não tem cabeça para Slams.

“E, olha… curioso como tanta gente torce pro Carlos se desgastar antes de um possível confronto com o Djokovic.” Minha querida, são “apenas” 16 anos de diferença. E o mais velho não tem 34, mas 38. É claro que um desgaste do Bezerro Miúra já equilibra a questão física de um confronto em qualquer circunstância.

Quando consideramos que:
– se tratam de jogos de 5 sets;
– no saibro, onde os pontos são mais longos e cansativos;
– Djokovic tem o vice-campeão e o nº 1 no caminho antes da final;
Se torna, claro, ainda mais “justo” que Tevez Jr. chegue desgastado à final.

Quanto a Draper e Sinner, não vejo chance real do britânico vencer o italiano. Saibro não é o piso favorito de nenhum dos dois, mas casa mais com o estilo do Cenourão, de muita troca de bola de fundo. Prevejo um jogo de 4 sets, quem sabe 5. Porém eu vi pouquíssimos jogos do Draper na vida pra formar uma opinião mais bem fundamentada; acho que só vi um no saibro.

M. Lima
M. Lima
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

O que estou vendo, na verdade, é uma tentativa um tanto disfarçada de evitar admitir o óbvio: o medo do Djoko encontrar o Carlitos numa possível final em RG. E, sinceramente, você sabe tão bem quanto eu que, se o Carlos mantiver o nível que vem mostrando nessa gira no saibro, o sérvio não tem a menor chance.

Ainda estou digerindo o fato de que o Jack perdeu pro Bublik — confesso que não estava nos meus planos do dia. Mas, com isso, um Sinner x Bublik se desenha no horizonte… e, se nada mais, vai ser deliciosamente imprevisível.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  M. Lima

Kkkkk, zero medo, minha querida. Até porque uma derrota, embora não fosse nada desejável, seria o natural. 38 anos de idade VS 22 anos de idade. São dois fenômenos, mas a vantagem física é claramente de um lado.

Por outro lado, ainda assim eu estaria confiante na vitória. No meu cenário ideal, eles se enfrentariam sem Novak desgastado por Zverev e Sinner. Por isso eu preferia o encontro novamente nas quartas.

Se por um milagre Novak chegar inteiro na final, tenha certeza que, embora eu conte com eventual derrota, estaria confiante em possível vitória. Nada nem perto da final de Wimbledon 2024.

A meu favor, temos 4×1 nos últimos 5 jogos e 5×3 no total, rs. E um jogador extremamente sólido mentalmente e experiente em encontrar soluções, enquanto o outro é mais inconstante e oscila muito mais, além de muito inferior taticamente também.

Eu também não esperava… agora é torcer pra Bublik aprontar mais uma e eliminar o Laranjão ou ao menos cansá-lo bastante, rs.

M. Lima
M. Lima
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Véi, me dá uma agonia ver que esses caras simplesmente não sabem jogar contra o Sinner. Ficam insistindo em trocar pancadas do fundo de quadra, sendo que está mais do que claro que isso não funciona — o homem é um maldito Slenderman, chega em tudo. Não é possível que o Carlitos seja o único jogador do circuito que entende a importância da variação.
E, convenhamos, se confronto direto realmente dissesse alguma coisa, o Novak não estaria levando 4 a 1 nos últimos cinco encontros com o Sinner. Até onde lembro, ele liderava por 3 a 0.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  M. Lima

Hahaha, sim, parece falta de inteligência, mas, no caso do Rublev, acho que é limitação técnica mesmo… ele também sempre foi um jogador de pancadaria de fundo. Nunca o vi fazendo boas curtas ou jogando bem na rede. Slice também não é o forte dele. E realmente, variação é o segredo para deixar Sinner desconfortável, por isso o jogo com Bublik deve ser bem interessante se ele jogar com a mesma qualidade que jogou hoje.

Sobre confronto direto, tem que avaliar se houve alguma mudança. O Sinner era freguês do Malvadão também, mas depois a situação se inverteu, porque ele evoluiu e muito seu jogo, parecido com o que aconteceu com Novak em 2011.

Musetti também evoluiu muito, por exemplo, então pode espantar algumas antigas freguesias. Já no caso Carlos VS GOAT, não houve nenhuma mudança recente significativa no jogo de Tevez Jr. para crer que o jogo será muito diferente dos cinco últimos, o que não significa que ele não pode ganhar, claro, até porque Nole tinha 36 e agora tem 38, a tendência é cair cada vez mais de nível físico a cada semestre que passa, como acontece com qualquer atleta a partir dos 35 anos.

M. Lima
M. Lima
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

Sim, no caso do Rublo é exatamente isso: ele sempre jogou desse jeito, mas chega uma hora em que é preciso evoluir. Ninguém sobrevive no circuito repetindo o mesmo script eternamente. Cada adversário tem um estilo, e se o cara não aprende a se adaptar, vai continuar batendo cabeça contra os mesmos muros.

No caso do Carlos, não houve uma revolução no jogo, mas houve algo até mais impactante: a confiança. Ele acabou de emendar três finais seguidas, conquistou dois títulos inéditos, se vingou do Draper e ainda aplicou uma aula no Sinner em Roma. Nada mal para alguém que, segundo alguns, estaria “com dificuldades”.

E convenhamos: o Djokovic também não é exatamente o mesmo. Difícil imaginar que teria ido tão longe se o caminho não tivesse sido pavimentado por uma fileira de figurantes.

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  M. Lima

A conferir, minha querida! Isso se ele consegue transpor o muro de Berlim (Zverev) e a muralha da China (Sinner). Se ele operar este milagre, tiraremos a dúvida.

Nas Olimpíadas ele tinha acabado de vencer dois Slams seguidos e o próprio Novak no último jogo entre eles. Como ir mais confiante do que isso? E sabemos como terminou, rs, Abs!

M. Lima
M. Lima
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

Você está esquecendo de um detalhe crucial: ele falhou com o ídolo dele. O Carlos já vinha carregando uma fadiga mental desde 2023, mas a pressão de ganhar a medalha olímpica ao lado do Rafa — na despedida do Touro Miúra — foi o estopim. Quando não conseguiu, ele não só se sentiu um fracasso, como se perdeu. A derrota para o Novak foi apenas mais uma ferida, um dano colateral. E o fundo do poço veio logo depois, com aquela derrota para o Monfils em Cincinnati, onde quebrou a raquete como quem já não aguentava mais.
Abs!

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  M. Lima

Sei, não. Durante as Olimpíadas, eu achava que ele jogar duplas com Nadal poderia desgastá-lo e que eventual derrota nas duplas teria peso mental no simples.

No entanto, ele seguiu vencendo de forma avassaladora seus oponentes até a final. “Disfarçou” muito bem se a derrota nas duplas o afetou…

M. Lima
M. Lima
22 horas atrás
Responder para  José Afonso

E você realmente acha que ele ia sair por aí demonstrando fraqueza pros adversários antes da final olímpica? Ele pode até ser meio bobinho às vezes, mas idiota ele não é.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  M. Lima

Parece que eu acertei que Draper não venceria Sinner… não passou nem do Bublik, kkkkk. Por essa ninguém esperava.

M. Lima
M. Lima
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Amg, uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. O Fonseca perdeu duas vezes seguidas pro Jack, mas venceu o Bublik há pouquíssimo tempo — e agora o russo acabou de ganhar do Jack. Detalhe: antes da partida de hoje, o britânico tinha um h2h de 2×0 contra o Bublik. Tênis é, por definição, imprevisível.
Na minha visão, o Bublik pode oferecer mais resistência ao Sinner do que o Jack, justamente porque o Sascha tem mais variação. A curtinha dele é ótima, e convenhamos: a rede não é exatamente um dos pontos mais sólidos do Sinner.
Não estou dizendo que ele vá vencer, mas é, sem dúvida, um confronto bem mais interessante.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  M. Lima

Sim, A vencer B e B vencer C não significa que A ganha de C, especialmente no tênis. Acontece que o Bublik não é um top 10 ou 20, é nº 62 do ranking — e não é um novo fenômeno em ascensão, mas alguém há muito no circuito.

Logo, Jack Bauer tinha obrigação de vencer – especialmente por se tratar de um Slam – e não logrando êxito contra um 60+, contra o consistente e fenomenal número 1 é que não ia ter mesmo.

Posso estar enganado, claro, mas nunca saberemos, pois mesmo que eles se enfrentem em Wimbledon e ele vença, trata-se de superfície completamente diferente, inclusive há muito dita que casa melhor com o estilo dele.

M. Lima
M. Lima
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

O ranking do Bublik diz pouco sobre o potencial dele — o próprio já confessou que odeia tênis e só joga pelo dinheiro. E não é por falta de habilidade, porque quando resolve levar a sério, joga demais. No meio de um top 100 saturado de jogo previsível, ele é um dos poucos com variação e criatividade. É praticamente o irmão espiritual do Kyrgios: talento fora da curva, mas preguiça de fazer história.

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  M. Lima

Minha amiga, você sempre tem um argumento a mais, kkkk. Parece seu ídolo, ele não desiste de bola nenhuma. “Boy, you never give up”, alguém disse para ele conter as lágrimas e sorrir, depois de sua primeira derrota valendo um big title, rs.

Eu acho que nunca assisti um jogo do Bublik e reconheço que muito possivelmente vc tenha razão, então vou dar o braço a torcer — e um abraço (de parabéns, pois eu também não desisto fácil de um debate kkkkk).

M. Lima
M. Lima
22 horas atrás
Responder para  José Afonso

Aff, não me lembra dessa final… odeio lembrar dele chorando, me dá vontade de chorar também. Kkkkkkkk é mal de mulher mesmo: querer estar com a razão e ainda ter a última palavra. Um combo imbatível.

José Afonso
José Afonso
13 horas atrás
Responder para  M. Lima

A conexão com ele está a esse ponto, de querer chorar junto? Kkkk.

Entendi. O futuro namorado vai ter que rebolar, kkkkkk.

M. Lima
M. Lima
11 horas atrás
Responder para  José Afonso

Quando o papo é sobre ele, eu viro um drama à parte. Elevou tanto meu padrão de homem que virou até injustiça kkkkkk.

José Afonso
José Afonso
10 horas atrás
Responder para  M. Lima

Agora estou entendendo por que ficou tão brava quando o SANDRO falou que seu crush Carlitos era desprovido de beleza, kkkkkkk.

Eu tinha respondido também seu outro comentário acima, mas não publicaram…

A pergunta era se Alcaraz não tinha sido o maior responsável pela derrota da dupla olímpica de fenômenos e, em caso afirmativo, qual seria a razão. (Pelo que me lembro, ele cometeu muitos erros não forçados naquela partida).

Ramires
Ramires
3 dias atrás
Responder para  José Afonso

Chave baba??? Nas oitavas tendo um jogo contra o cabeça 13 que jogou super bem??? Tá errado isso aí em

José Afonso
José Afonso
3 dias atrás
Responder para  Ramires

Saibro nunca foi o forte do Shelton… E todos os outros candidatos ao título caíram do outro lado: Cenourão, Zé Verev, Jack Estripador y El GOAT Dorado.

Eles vão ter que se matar para chegar à semi e, depois, à final.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 dias atrás
Responder para  José Afonso

Imagino o Sr José Afonso secando no Tiebreak rs . Ainda não foi o melhor Carlos Alcaraz, mas Sheldon daria coça nos oponentes do ” goat ” até aqui , fala sério… rsrs. Abs !

M. Lima
M. Lima
3 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Exatamente! O Ben me surpreendeu bastante hoje. Jogou num nível altíssimo, mesmo no saibro — que é a pior superfície dele. Quem assistiu à partida sabe: ele perdeu, mas não perdeu feio. Perdeu porque do outro lado da rede estava um monstro, o Príncipe do Saibro. Tenho certeza que ele ainda vai evoluir muito e se tornar um desafio e tanto na terra batida.

José Afonso
José Afonso
3 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Claro que sim, caro Sérgio Ribeiro, rsrs. Mas sei que não tem adversário para ele até a final, então o negócio é aguardar.

Queria muito uma reedição das finais de Wimbledon, Olimpíadas e Cincinnati, mas tem um Zé e uma Laranja Mecânica no caminho… muito difícil. Abs!

Fernando Venezian
Fernando Venezian
3 dias atrás

Melhor jogo do torneio! Não foi pro quinto por detalhes! E melhor: não teve a palhaçada do Shelton, de ficar gritando toda hora!

Nei Costa
Nei Costa
3 dias atrás

Eu não sou de torcer por Alcaraz, mas ando pensando que se Sinner vencer esse RG, fica com uma possibilidade real de fazer o slam de calendário. Alguém tem que parar o homem, nem que seja Alcaraz.

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
3 dias atrás
Responder para  Nei Costa

Que bobagem. Se ele conseguir é porque jogou bem e mereceu.

Jonas
Jonas
3 dias atrás
Responder para  Nei Costa

Difícil, o Sinner (ainda) é mais assustador nas hards. Não é o principal favorito em Wb e o US Open costuma ser mais aberto.

Joaz Magalhães
Joaz Magalhães
3 dias atrás

Jogão . Shelton jogou bem , teve grandes golpes dos dois lados .

Luis Vanderley Santana
Luis Vanderley Santana
3 dias atrás

Faltam mais 3 vitórias

Sergio
Sergio
3 dias atrás
Responder para  Luis Vanderley Santana

Mas a batalha ainda será muito difícil para o Alcaraz. Teremos um Sinner voltando à boa forma. Musetti jogando muito. Djokovic é sempre parada dura. E o britânico Drapper está voando também. Alcaraz tem chances, claro. Mas este RG está, ao meu ver, bem mais difícil do que o do ano passado.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 dias atrás
Responder para  Sergio

Jura ??? . Ano passado Alcaraz bateu Sinner em 5 Sets na Semi . Na FINAL bateu Zverev também em 5 Sets . Realmente foi bem fácil , meu caro. Abs !

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
3 dias atrás

11 quartas de Slam com 22 anos. A 4° só em RG. Favorito destacado nas quartas contra o Paul

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