Berlim (Alemanha) – A russa Anna Kalinskaya é a primeira jogadora classificada para a final do WTA 500 de Berlim, em quadras de grama. Depois de ter sido beneficiada pelas desistências de Marketa Vondrousova nas oitavas e de Aryna Sabalenka nas quartas, respectivamente por lesões no quadril e no ombro, Kalinskaya superou na semifinal a bielorrussa Victoria Azarenka, ex-número 1 e atual 19ª do ranking aos 34 anos, por 6/1, 6/7 (3-7) e 6/1 em 2h10 de partida.
Com o resultado, Kalinskaya também terá o melhor ranking da carreira. A atual 24ª do mundo entrará no top 20. Provisoriamente, a russa está subindo para o 17º lugar. E se vencer, ultrapassa também Azarenka para ser a 16ª do mundo. De suas dez vitórias contra top 10, sete foram neste ano, com destaque para a campanha até a final do WTA 1000 de Dubai, onde ela venceu a número 1 Iga Swiatek na semi. A russa busca seu primeiro WTA.
A adversária de Kalinskaya na final deste domingo virá do duelo entre as norte-americanas Coco Gauff e Jessica Pegula, números 2 e 5 do mundo. A russa venceu o único duelo anterior contra Gauff, disputado este ano em Dubai e perdeu para Pegula na decisão de Washington no ano passado.
Second final of the season 🤩
Anna Kalinskaya is the first finalist in Berlin. She defeats Azarenka 6-1, 6-7(3), 6-1. #ecotransLadiesOpen pic.twitter.com/UrdskyCo6a
— wta (@WTA) June 22, 2024
“Estou super feliz com o meu desempenho. Aryna e a Vika são duas jogadoras incríveis e estou muito orgulhosa com o que fiz hoje”, disse Kalinskaya na entrevista em quadra, falando sobre os dois jogos que disputou neste sábado. “Sei que a semana foi difícil por causa da chuva, mas agradeço muito a todos que vieram assistir hoje”.
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“Sempre gostei de jogar na grama, mesmo quando era juvenil e perdia na primeira rodada, sentia que essa superfície era incrível. Então, é um prazer conseguir uma semana assim. Estava há dois anos sem jogar na grama e agora aproveito cada segundo em quadra”, acrescenta a russa de 25 anos. Ela também está inscrita para o 500 de Bad Homburg na semana que vem, para enfrentar Bia Haddad Maia logo na primeira rodada.
A russa também foi perguntada sobre a coincidência de disputar uma final no mesmo dia que o namorado, o italiano Jannik Sinner, líder do ranking da ATP e que decide o título em Halle no domingo. “Espero ficar tão boa quanto ele! Hoje foi um dia difícil porque não pudemos assistir aos jogos um do outro, foram ao mesmo tempo, mas vou mandar uma mensagem para ele agora! Estou muito feliz”.
Kalinskaya on Jannik Sinner & her both reaching finals today
“Jannik is in the final of Halle. You’re in the final of Berlin. What is it with you?”
Anna: “I’m just trying to be a little bit as good as him 😂 I’m gonna text him now. I’m so happy.” ❤️ pic.twitter.com/f5TSYUXBer
— The Tennis Letter (@TheTennisLetter) June 22, 2024
Kalinskaya dominou o primeiro set da semifinal, ao conseguir duas quebras e não enfrentar break-points. Ela liderou a estatística de winners por 9 a 2 na parcial. Azarenka reagiu no início do segundo set e saiu vencendo por 4/1. A ex-líder do ranking perdeu a chance de sacar para fechar, mas venceu três pontos nas devoluções durante o tiebreak para igualar o jogo.
Depois de ir ao vestiário no intervalo entre os sets, Kalinskaya retomou o domínio do jogo na parcial decisiva. Novamente, a russa não teve o saque ameaçado. E diante de uma nítida queda de rendimento físico de Azarenka, colocou pressão constante desde as devoluções e conseguiu duas quebras. Ela também foi muito eficiente para buscar a definição dos pontos com o backhand e definiu a disputa. Kalinskaya liderou a contagem de winners por 36 a 21 e cometeu 27 erros contra 25 de Azarenka.
Será que se mantém no quadro de Bad Homburg? Numa dessas facilita a estreia da Bia.
Bia vai enfrentar dureza
Coitada da Bia! Pelo jeito, o calvário vai continuar…
Amados o que esta acontecendo com tênis feminino? Sabalenka, Jabeur,Ribakina, Vondrousova com problemas físicos ou psicológicos que são as principais jogadoras de grama e pelo visto Wimbledon vai ser ruim que nem foi o RG delas.Ah nem.
Minha cara é porque o tênis feminino atual está limitado, seja tecnicamente ou fisicamente.