Alcaraz recomeça reinado em grande estilo

Foto: Dustin Satloff/USTA

Não há maneira mais digna do que se chegar ao número 1 do mundo com um troféu de Grand Slam. E se ele vier em cima do seu maior rival do momento, a glória então é absoluta.

Carlos Alcaraz retoma seu reinado no ranking mundial exatos dois anos depois ao conquistar o segundo título no US Open e o sexto de nível Slam de sua carreira, igualando-se a Boris Becker, Stefan Edberg, John Newcombe e Don Budge. Ele no entanto foi mais longe. Aos 22 anos, já tem dois troféus em três pisos diferentes de Slam, o que é absolutamente fenomenal.

Sua temporada se mostra gigante e justifica com sobras a liderança. Dominou amplamente o saibro europeu, com dois Masters e Roland Garros, depois foi à grama onde venceu Queen’s e decidiu Wimbledon e, ao retornar ao piso duro, saiu-se campeão seguidamente em Cincinnati e US Open, campanhas que ratificam sua já reconhecida versatilidade.

E não fica aí. Talvez ainda mais relevante do que o próprio título em Nova York seja o fato de que Carlitos mostrou evolução clara em aspectos que eram necessários no seu já imenso arsenal. Passou a sacar com mais rapidez e precisão, ao mesmo tempo que transformou sua devolução numa arma poderosa. O forehand ao mesmo tempo voltou a ser aquele golpe fulminante e seu desempenho junto à rede está entre os melhores do circuito.

A vitória sobre Jannik Sinner neste domingo foi muito justa, pela diferença técnica, tática e emocional demonstrada. Foi uma curiosa inversão de papéis em relação à final de Wimbledon, onde o italiano mandou e desmandou em quadra. Desde o primeiro minuto, Alcaraz tentou tomar as rédeas da partida, adotando logo de cara um posicionamento ofensivo para devolver o saque, um elemento crucial no estilo de Sinner que outra vez se mostrou instável.

Louvável a atitude do italiano que tentou ser mais agressivo e buscar a rede, fazendo várias transições muito bem armadas. Sinner aliás mostrou essa alternativa tática em seus jogos neste US Open. Mas ele definitivamente não estava afiado. Os golpes de base o deixaram na mão em situações cruciais – seu melhor momento veio quando as paralelas passaram a ser mais efetivas – e o primeiro saque não apareceu para salvá-lo nos pontos delicados.

Alcaraz mostrou-se confiante e determinado do princípio ao fim, mesmo tendo perdido seu único set no torneio. Fez quase o dobro de winners (41 a 21) e ainda errou menos (28 a 24). Encerra as 65 semanas consecutivas de soberania do italiano, prometendo ele próprio permanecer no topo pelo menos até março. E ainda amplia o amargo retrospecto de 11 a 5 sobre seu mais poderoso oponente. Carlitos certamente vai para a festa em Ibiza. Ele merece.

Num espelho do circuito masculino atual, Alcaraz e Sinner aparecerão no novo ranking com mais de 10 mil pontos somados em 52 semanas e cada um deles terá mais do que a soma entre o terceiro e quarto colocados. A lacuna fica cada vez mais larga.

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Paulo F.
Paulo F.
10 horas atrás

Será que não seria mais relevante pro Alcaraz fazer 94 winners no Sinner do que sagrar-se bicampeão do US Open?
Será que o espanhol faria essa troca? kkkkkkkkkkkk

Luiz Fernando
Luiz Fernando
9 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Boa pergunta, eu sinceramente tenho dúvidas sobre a resposta kkkkkkkk?????

Paulo F.
Paulo F.
9 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

Então, nobre Luiz Fernando…eu me questiono se o legado do Alcaraz não seria maior fazendo 94 winners no Sinner do que levar o bi em Flshing Meadows e retomar o número 1!
Hahahahahahahaha!!

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
8 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Ele conseguiu as duas coisas né: fez mais winners e ganhou o jogo.

Venceu dando show.

Já o Djoko, se tentar fazer isso quebra o braço rs

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Carlos Alcaraz já não consegue ser Pentacampeão Consecutivo no USOPEN. E Sinner não atinge mais 237 Semanas Consecutivas no TOPO do Ranking. Mas ambos vão possuir um terrível N 2 no seu cangote, como Craque Suíço tinha . O de Federer , já começava a Temporada com ao menos um Slam no bolso desde 2005 . Ambos vão ter que esperar até 38 anos, para mostrar que conseguem 94 Winners contra N 1 da Época. ” goat ” conseguiu apenas 15 neste USOPEN, contra Carlitos, tadinho …kkkkkkkkkk. Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Será que ele alcançará 24 slam, 7 atp finals e 40 masters?

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
9 horas atrás

Dalcim,

Qual a maior diferença de pontos entre número um e número dois? Masculino e feminino.

ISAIAS
ISAIAS
9 horas atrás

Dalcim, tava pesquisando no chatgpt pra ver esse bi campeonato do Alcaraz em 3 pisos diferentes, e segundo o chat ele é o mais jovem da era aberta a conseguir esse feito, isso já o coloca como lenda do Tênis?? Penso que será um feito bem difícil de bater entre tantas marcas que o Tênis possui.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
9 horas atrás

O cenário atual lembra o domínio da dupla Fedal no período 2004-2010. Não é à toa que Federer conquistou 16 slam e Nadal 9 majors até o final do ano 2010. Será que vai surgir uma terceira força? Ainda é muito cedo, mas se Alcaraz e Sinner chegarem a 14 slam cada e não aparecer nenhum forte concorrente vou começar a me preocupar rs. Só o tempo tem as respostas!!!

AKC
AKC
9 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Quem sabe o Fonseca? Mas precisaria ainda de pelo menos 2 temporadas excelentes para chegar ao nível destes. Não custa sonhar.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
9 horas atrás
Responder para  AKC

Já pensou? Um brasileiro destronar os dois seria lindo

Sergio
Sergio
8 horas atrás
Responder para  AKC

Também acredito no Fonseca para embaralhar um pouco os dois melhores da atualidade.

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
7 horas atrás
Responder para  AKC

De novo com o Fonseca ???
Menas muito Menas prezado kkkkk

Cassio
Cassio
7 horas atrás
Responder para  AKC

Olhando o tipo físico do Fonseca, não sei não. Hoje o tenis é tão de pernas … Veja o big 3. O perfil físico do Fonseca não é velocista, me lembra mais um Wabrinka. Porém,no são apenas aspectos físicos. Sou muito curioso para saber como pode elevar seu nivel o Joao. Más não sei não, Carlos é muito completo.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás
Responder para  Cassio

Por acaso o parceiro se lembra do físico de Jannik Sinner na idade de J F ???. Abs !

Thiago Lucca Matheus
Thiago Lucca Matheus
38 minutos atrás
Responder para  AKC

Quem sabe o Guto… do outeo que vc mencionou, pode destronar Casper Ruud, no maior dos devaneios…

Paulinho Ulmeida
Paulinho Ulmeida
9 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Se preocupar com o que?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  Paulinho Ulmeida

Não superar os 24 do goat

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Exato. É óbvio que Paulinho sabia que Roddick, Hewitt e Agassi faziam parte do TOP 10 em 2005 .Todos ex – N1 do Mundo . A eles se juntaram Nalbandian , Davydenko e Guillermo Coria. Estes dariam.surras no TOP 10 de muitos anos pós 2010 . Rsrsrs, Abs!

Jonas
Jonas
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O Agassi tava com 35 anos. Mal comparando ele era o Djokovic de hoje, muito próximo de se aposentar.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás
Responder para  Jonas

Muito melhor. Fez Final de USOPEN 2005 contra Federer. Idem ATP Finals. Roddick Final de Wimbledon 2009 . Agassi foi o mais Velho N 1 ( 2003 ) , até Federer surgir e ultrapassa-lo somente em 2017 . Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Djoko é o mais velho número 1

Jonas
Jonas
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Hewitt tomou uma bicicleta no US Open e Roddick foi o freguês preferido do Federer. Foram bons jogadores, mas havia sim uma distância muito grande do Fedal para o resto nessa época, o que é apenas uma constatação.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ambos quase aposentados como Djoko hoje.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Top 10 2015 tinha Federer, Djoko, Nadal, Wawrinka, Murray, Del Potro, etc. Djoko ganhou 3 slam, 6 masters e o atp finals. Mais razão e menos emoção rs.

Hipo
Hipo
6 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Meu Deus, a galera não aprende, Fonseca jamais será pareo para Alcaraz e Sinner, ele nao tem velocidade suficiente para acompanhar os dois, ele tem uma estrutura pesada, nao flexível, e isso pesa demais. Vai ser um grande jogador, pode beliscar algum GS, mas fazer frente a frente num H2H impossível.

Helena
Helena
9 horas atrás

Essa rivalidade do Sinner e Alcaraz é interessante pela dinâmica e personalidade, mas os jogos em si siguem sem ser tão legais, ainda muito concentrados em tensão (hoje não vi isso da parte do Carlos) e porradaria.

Torci para o italiano, mas ele tem que sair contente com esse placar, porque Carlos foi muito superior. Além do saque, essa direita na cruzada está andando uma barbaridade. Agora o que até assustou foi a diferença de atitude. Carlitos saiu determinado e positivo desde o começo, enquanto o Sinner estava pra lá de tenso e irritado. Mais para a frente parecia tão irresignado que até pensei que poderia estar machucado/sem energia, mas pelo visto foi só impotência mesmo. Se não fosse um jogador tão bom tecnicamente, teria levado um baile aida maior, porque na tática e no mental foi muito pobre.

Acredito que um terceiro (ou quarto, quinto…) nome ajudaria a rebaixar essa tensão, porque está tudo muito concentrado nos dois, mas, de momento, não parece que venha alguém para entrar na briga em curto prazo. O circuito tem bons nomes, mas ainda nenhum que tenha ao mesmo tempo jogo, mental e físico pra fazer frente nos grandes torneios.

Paulo F.
Paulo F.
9 horas atrás
Responder para  Helena

À exceção da final de Roland Garros, que foi épica, eu concordo.

Helena
Helena
6 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Paulo, nem a final de RG achei tão legal assim. Foi uma final com emoção no final, mas o jogo não gostei tanto. Achei a partida no US Open 2022 muito mais rica, por exemplo. Teve outra que gostei bastante, que não lembro se foi Miami ou Indian Wells 2023, mas as outras não lembro de mais nenhuma que o jogo tenha sido tão bom.

Por isso, acho que outros nomes poderiam enriquecer esse confronto direto.

Jonas
Jonas
8 horas atrás
Responder para  Helena

Vai ser difícil. Desse top 10 atual, só vejo capacidade técnica para bater de frente com eles (futuramente) em alguns nomes: Zverev, Shelton e Draper, isso considerando que a terceira força do circuito já tem 38 anos, logo está pré-aposentado. O alemão eu meio que perdi as esperanças rsrs, mais por uma questão mental ou técnica mesmo (a direita dele é foda…). Draper é um cara que precisa trabalhar melhor a parte física, tem sido um obstáculo pra ele e o Shelton… bom, eu nem gosto desse cara, mas tem um grande potencial técnico pelo menos, é uma verdade.

Então sendo mais realista ainda, acho que a geração do Fonseca ou a posterior é que vai fazer rivalizar à altura com eles.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás
Responder para  Jonas

Pelo menos JF tem 3 anos apenas de diferença para Carlitos. E não Seis como ” goat ” para o Craque Suíço.

Helena
Helena
6 horas atrás
Responder para  Jonas

Pois é, aí que entra a ausência dos 3 requisitos simultaneamente.

Zverev, por exemplo, tem físico e técnica, mas fica muito atrás no mental. Se uma grande mudança não acontecer, não vejo possibilidades dele vencer um dos dois em uma final.

No caso de Shelton e Draper, vejo muita técnica, com um mental em evolução, mas em físico/resistência ainda precisam evoluir pra ter chances reais. Se fosse para chutar, consigo imaginar eles beliscando uns GS, mas não sendo dominantes como os dois.

Teria que chegar mesmo uma nova geração, se não, talvez eles fiquem muitos anos sozinhos no topo.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 horas atrás
Responder para  Helena

Permita – me discordar , cara Helena . Vimos todos os golpes do Tênis nesta Final, com a bolinha sem dúvidas andando muito . Aquilo que chamas de porradaria. RG , Wimbledon e USOPEN, comprovaram que não tivemos apenas um jogador mandando em quadra . Muitos diziam que Sinner, nunca tinha dito ao que veio na Grama Sagrada, e que jovem Italiano jogava pouco no Saibro. Aconteceu exato o contrário. Os dois Fenômenos jogam bem nos três pisos . Ao menos a meu ver . Abs !

Helena
Helena
6 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Nobre Sérgio,

Se você não tivesse discordado, eu é que estranharia ou pensaria que não chegou a ler.

Um abraço, amigo

José Yoh
José Yoh
6 horas atrás
Responder para  Helena

Assim como o jogo de defesa, consistência e contra-ataque de Nadal e Djokovic foram a evolução do tênis na época, a chamada “porradaria” é a evolução do tênis praticado pelos dois, pois somente com muita velocidade e cobertura de quadra seria possível superar o estilo dominante anterior.

Achar legal ou não esse tipo de jogo é pura questão de gosto, assim como o estilo Djoko/Nadal. Acho que a emoção está muito mais ligada ao quanto torcemos pelo atleta ou não. Reveja um jogo do Brasil de alguma copa para entender o que eu digo, parece chato e lento quando não estamos torcendo.
Abs

Última edição 6 horas atrás by José Yoh
Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  José Yoh

Coberto de razão. Assisti a final hoje e não torci para ninguém. Lembro que eu tremia em finais do Big 4 quando Djoko enfrentava Federer, Nadal ou Murray. O coração ficava acelerado. Pareceu hoje que estava assistindo a uma final do campeonato francês.

Helena
Helena
6 horas atrás
Responder para  José Yoh

Oi, José,

Se você reler meu comentário, vai ver que não critiquei o jogo do Alcaraz ou do Sinner. Inclusive, já que você trouxe o assunto, gosto tanto da variação do Alcaraz quanto da precisão impressionante do Sinner. Meu ponto é apenas sobre o encaixe do confronto direto entre eles que, na minha opinião, não costuma render partidas tão interessantes.

Já os jogos do Alcaraz contra o Tsitsipas, por exemplo, são um show (da parte do espanhol). Também gosto bastante de Sinner x Zverev, Sinner x Rune, Alcaraz x Djokovic, Draper x Alcaraz. E curtia muito ver o Medvedev contra os dois, quando ainda estava mais competitivo.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
9 horas atrás

2024 e 2025 com os GSs varridos pelo Sinner e Alcaraz. O italiano segurando o AO nos dois anos, enquanto o espanhol papando RG. Já em WB e no USO, as taças trocaram de mãos.

Temos, então, 8 GSs seguidos “em posse” desses garotos. Aguardemos para saber quem e quando encerrará esta sequência.

Do mais, jogo excelente do Alcaraz, sobrenatural nos sets 1 e 3. O torneio todo voando, a ponto de ter uma média ligeiramente maior que 2h por partida nas 7 disputas. Que performance!

Sergio
Sergio
8 horas atrás
Responder para  Marcelo Reis

Realmente também achei que o Alcaraz sobrou neste torneio. O saque do espanhol está muito forte, agressivo e difícil para qualquer adversário. Juntando com o seu já poderoso arsenal de golpes (como bem frisou o Dalcim), fica muito difícil para qualquer oponente.

Walter
Walter
9 horas atrás

Pior jogo do Sinner do ano. Caminhão de ENF, percentual baixíssimo de primeiro saque. Não sei como ainda conseguiu ganhar um set. Do outro lado, Alcaraz na sua melhor versão, saque e devolução afiadíssimos, empurrando sempre o italiano pra trás. Vitória justíssima!

Ruy Machado
Ruy Machado
9 horas atrás

Eu achei que o jogo seria mais duro, tipo a final de RG. Mas o início avassalador do Alcaraz acabou com a esperança de um jogo longo e mais emocionante. Mesmo com a vitória do Sinner na 2° parcial, via o Espanhol muito mais solto e com golpes mais precisos. O 3° Set, por pouco, não foi pneu. E o último Set o Alcaraz sobre administrar. Pensei até numa reviravolta no 40/15 onde o Sinner meteu a mão e empatou em 40/40 salvando 2 MPs. Tenho certeza que a maioria aqui lembrou de WB19 rsrsrs… Mas o Alcaraz segurou o mental e meteu um Ace para fechar o jogo de forma indiscutível! O jogo foi em algo nível e numa velocidade absurda. Caso não apareçam novos talentos nos próximos anos, esses dois vão varrer o circuito. Acho o Alcaraz mais talentoso que o Sinner e com chances de se sair melhor nos confrontos futuros. Daí, o Sinner buscar soluções para não ter a freguesia aumentada. Dalcim, me tire uma dúvida: achei que o Alcaraz forçou muito o FH do Italiano. Se não estou enganado, os erros foram maiores nesse golpe do Sinner. Seria um ponto mais fraco do Italiano ou o Espanhol sobre explorar melhor nos contra ataques, onde balançava o adversário de um lado para o outro? Abc e obrigado

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás
Responder para  Ruy Machado

Boa , caro Ruy Machado. Tivemos outro 40 – 15 e tá na cara que os Kombistas lembraram. A diferença é que aquela partida se prolongou por 4 horas e 40 min . Foi até 13 x 12 do Tiebreak do Quinto Set . Com Federer jogando mais que jovem Italiano hoje , devido ao excepcional jogo de rede . E Serviço mais contundente naquela partida . Abs !

Enzo Cocciarello
Enzo Cocciarello
9 horas atrás

Muito se fala como o Fonseca sendo a terceira força e hoje McEnroe “soltou” que ele poderia ser um Murray ou um Wawrinka.
Mas a verdade, é que passado um ano no profissional, João Fonseca pouco evoluiu.

Continua o mesmo renista com excelente golpes de base, saque, mas pouca evolução tática e técnica foi sentida, e o tênis tem evoluido. Mesmo de dois anos para cá, bater forte deixou de ser uma vantagem para ser uma necessidade..

Então, discordo de McEnroe e acho que Fonseca será no máximo um Gonzales. Vai beliscar o Top10 em algum momento, mas seu lugar será entre 20 e 30, assim como foi Bellucci (esse sim tinha potencial para ter aatingido mais).

Carla
Carla
6 horas atrás
Responder para  Enzo Cocciarello

Na minha opinião o maior problema do Fonseca é tática! Talvez rever o técnico. Não tem variação de jogo. Acredito que dificilmente vai ser o cara!

Jonas
Jonas
9 horas atrás

Parabéns às Alcazetes não terceirizadas do blog. Não torço pelo cara, mas é um dos tenistas mais talentosos e completos que eu já vi. Ele tem todos os golpes, mas o destaque vai para sua direita, que é muito mas muito fora da curva. Nesse torneio sacou demais (foi quebrado apenas 3 vezes).

Como falei antes do jogo, além de entrar como favorito, Alcaraz na minha opinião está pronto. Ele chegou ao status de Federer em 2005, Nadal em 2010 e Novak em 2011. É uma fase em que o cara quase não tem buracos, parece que não tem como melhorar mas continua buscando ajustes. Nesse status o cara sabe que se jogar o que pode não tem para ninguém.

Sobre a final: Alcaraz não deixou o Sinner respirar do fundo de quadra e isso é um mérito indiscutível. Errou pouco e foi agressivo. Sinner por sua vez esteve errático e não parecia confortável do fundo de quadra. O primeiro set quase que explica o que foi a partida inteira: Sinner 9 ENF contra 2 do Alcaraz.

No mais, preciso ver a regularidade dele contra a do Sinner em uma temporada completa, isso inclui as quadras cobertas no final do ano. Gostemos ou não, essa briga de hoje valendo o número 1 existiu muito por conta dos 3 meses fora do italiano, mas isso não é uma crítica ao nível do espanhol… antes que o pessoal fique sangrando atoa: Carlitos é sim um fora da curva, abs.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás
Responder para  Jonas

Parabéns caríssimo Jonas . Caistes na real , finalmente. Agora , Seis Slam com apenas 22 anos , parecia impossível não é mesmo ???. O legal foi ver Brinquedinho Assassino na plateia, batendo palmas para Tourinho … Rsrsrs, Abs !

Hipo
Hipo
6 horas atrás
Responder para  Jonas

Comentario perfeito, Alcaraz atingiu nivel do Big 3 com 22 anos. Inacreditável o talento desse cara, o nivel dele hoje beira a perfeição, com essa velocidade, bateria qualquer um do big 3.

Jmsa
Jmsa
8 horas atrás

A não ser que aconteça uma catástrofe ou falta de motivação ou alguma lesão séria,alcaraz e sinner vão dominar o circuito por pelo menos uns 5 anos .
Dalcim ,essa final daria nota 6 ,foi a mais fraca das três que eles fizeram ,que nota você daria de 0 a 10 ?

Luciano
Luciano
8 horas atrás

Dois Slams pra cada um no ano. Domínio absoluto. Hoje o Alcaraz esteve bem acima. Dalcim, você já foi jogador de tênis? Joga? Como que é, sempre tive essa curiosidade!

TULIO
TULIO
8 horas atrás

Dalcim o que foi feito do lógico, que nao gostava do Nadal?

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
8 horas atrás

UAU!caraz apertou o botão turbo. Segúúra o ‘hómi!’

Carlos Henrique
Carlos Henrique
8 horas atrás

Alcaraz aos 22 anos supera o Big 3 em títulos com essa idade: Ganhou 6, contra 5 do Nadal e 1 do Federer e Djokovic .

Groff
Groff
8 horas atrás

Imaginem se não fosse baladeiro…

P.S. 1. Aos desavisados e literais: contém ironia. Braba.

P.S. 2. Acertei o “clique” depois da semi, marcando 3 sets a 1 para o Carlos.

Francisco
Francisco
8 horas atrás

A verdade é uma só: o Sinner é muito freguês do Alcaraz. A gente até tenta torcer pro italiano, mas ele não ajuda. Sinner está um degrau muito abaixo do espanhol. Queria que fosse diferente, mas urge ser realista aqui.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
6 horas atrás
Responder para  Francisco

Mas é o único que faz frente ao agora número 1.

FABIO
FABIO
8 horas atrás

Após o Big 3 , temos agora o Big 2!!!

Oswaldo Euclydes Aranha
Oswaldo Euclydes Aranha
7 horas atrás

Com os resultados do US OPEN estarei entrando de férias no blog, mas pretendo posteriormente voltar

Eric
Eric
7 horas atrás

Mestre acertou o palpite rs
Anteriormente foi comum 2 jogadores terem mais de 10000 pontos.

Rafael Sousa
Rafael Sousa
7 horas atrás

Dalcim, o que Alcaraz fez nesta final de diferente de Wimbledon, contra Sinner?
Ou hoje era o Sinner que não estava no nível de Wimbledon?

Carla
Carla
6 horas atrás

Ah meus caros, Carlitos muito provavelmente será o maior, melhor de todos os tempos! Ele sobra! Talentoso, cabeça forte e extremamente inteligente. Além de ser um verdadeiro mágico. Sempre fui muito, mas muito fã do Nadal, mas Carlitos já supera em vários detalhes o famoso Big 3.
Cabe ressaltar, que o robotizado e nada talentoso Djokovic deve está se mordendo.

André Eduardo
André Eduardo
4 horas atrás

A questão é muito clara: com ambos em 100%, Alcaraz é melhor que Sinner. Dito isso, o italiano só vence o espanhol caso o segundo esteja jogando num dia abaixo.

Thiago Lucca Matheus
Thiago Lucca Matheus
42 minutos atrás

Pelo que vem apresentando Sinner, Alcaraz e Djokovic, podemos concluir que Djoko nunca esteve tão bem fisica e tecnicamente e mesmo assim pouco pode contra Sinner ou Alcaraz.

Os torcedores vivem dizendo que “se” nao tivessem aparecido Sinner e Alcaraz, Djokovic teria 30 GS. Mas a triste realidade que se desenha é que se o Big 4 fosse contemporâneo de Sinner e Alcaraz, estariam brigando por semi de GS e quiça Djoko pudesse chegar a 5 GS na carreira toda.

Talvez Federer pudesse ter alguns Wim e possivelmente Nadal reinaria no saibro (mas sem títulos nas demais superfícies) e nada mais.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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