Turim (Itália) – O desempenho mostrado pelo italiano Jannik Sinner em sua inédita conquista em Wimbledon, batendo o espanhol Carlos Alcaraz na final de virada, por 3 sets a 1, empolgou muita gente, entre elas o alemão Boris Becker, que não poupou elogios ao atual número 1 do mundo.
Becker acredita que o momento é todo do italiano, que está acima dos rivais. “O maior rival de Sinner é ele mesmo refletido no espelho. Sua maior força é mental. Ele voltou depois de três meses e chegou às finais em Roma, Paris e agora em Wimbledon”, afirmou o alemão para o Sky Sport Itália.
“Ele continuou a se desenvolver, sua personalidade é única. Carlos pode vencê-lo quando está em forma, há outros jogadores como (Daniil) Medvedev e (Taylor) Fritz que podem vencer partidas isoladas, mas em termos de consistência, ele é imbatível no momento”, acrescentou Becker.
Certíssimo
Sinner é totalmente dependente de sua condição física para impor seu jogo agressivo e fazer as coisas acontecerem da forma como está ocorrendo agora.
Medvedev também era, chegou a ser número 1, mas teve problema no ombro, perdeu o saque e potência e vejamos como está hoje.
Será que com 28 ou 30 anos, Sinner estará na mesma condição de hoje?
Alcaraz também, apesar de depender menos, também depende de sua condição física avantajada.
Será que esses dois conseguirão se impor com o avançar da idade?
Olhando o BIG3, não acredito que precisavam de toda essa força para se manterem no topo.
Acho que Alcaraz é que depende mais do físico, corre além da conta nos jogos… lembra o Nadal.
O próprio treinador disse que o Sinner joga em uma intensidade muito superior. Jogar 3 sets é como fosse equivalente a uma partida de 5 sets. Não sei exatamente as palavras que ele usou.
Todos eles dependem imensamente do físico. Inclusive o big 3, muito muito físico, talvez eles não fizessem parecer, mas sem físico, não há espaço nesse esporte para sobreviver.
Eu vejo os dois se esforçando muito fisicamente nas partidas (especialmente um contra o outro), ainda que os estilos me lembrem mais o do Djokovic (Sinner) e o do Federer + Nadal (Alcaraz). Porém, Alcaraz tem mais repertório até então, algo mais inato a meu ver. O fator longevidade dependerá de N fatores, inclusive se eles irão querer jogar até 35+ … vai que um joga no time da Ashleigh Barty e se aposenta cedo.
Acho que a façanha de Djoko, Federer e Nadal desestimula QQ geração em querer supera-los. Então penso que ninguém até os 32 anos também porque não vejo eles na neura em torno do tênis somente.
Acredito honestamente que Sinner não passará mais do que uns 4 anos entre os 5 primeiros. O âmbito defensivo de seu jogo está muito abaixo do restante. O italiano não consegue “enrolar” a partida, diversamente de conseguem Murray, Nadal e Djokovic, até retomar o controle do ponto. Quando é pressionado, ele tem como arma somente o contra-ataque, dando uma “pedrada” na bola. Nesses dois aspectos,Fritz e João Fonseca estão no mesmo grupo. A virada que infelizmente tomou de Alcaraz em Roland Garros, para mim, foi claramente em razão dessa limitação. No mesmo sentido foi o jogo contra Ben Shelton no Aberto da Austrália. O norte-americano em diversas ocasiões dominava completamente o jogo no ataque e Sinner era cada vez mais e mais acuado. A derrota de Shelton ocorreu, parece-me, por falta de autocontrole, especialmente quando o winner estava em suas mãos.
Kyrgios, Runne, Tsitsipas -entre outros jogadores- são os maiores inimigos deles mesmo porque criam seus próprios problemas. Isso não é o caso do Sinner que tem feito escolhas perfeitas, apesar do incidente causado pelo fisioterapeuta.
A análise do Becker está certa, mas a frase de efeito para chamar atenção não se aplica nesse caso.
Sinner poderia ter vencido 4 GS em sequência, mas perdeu MPs em RG. Teria vencido USO/24, AO25, RG25 e W25, seria o “Sinner Slam”. A “facilidade” para vencer Djokovic impressionou.
Se tivesse vencido RG, não há garantia que vencesse Wbd. Uma vitória ou uma derrota impactaram bastante no mental desses caras.
Discordo. Penso que o Alcaraz é ainda um temível adversário para o Sinner. Sem dúvidas nenhuma, no momento o Sinner é o melhor do mundo. Mas daí a achar que ele só perde para ele mesmo acho que ainda é cedo. Quanto ao Djokovic, esse parece mais perdido do que nunca. Não sabe se para ou se continua. Faz declarações contraditórias o tempo todo. Quando está bem diz que pode enfrentar os melhores do mundo. Quando perde diz que joga abaixo contra os melhores. Diz que “este pode ter sido meu último Roland Garros”. Depois diz que irá jogar até mais de quarenta anos. Totalmente desorientado o sérvio.
Mas veja o que aconteceu nesse Wimbledon. O Djoko jogou super bem fisicamente falando. Aí no matchpoint da partida contra o Cobolli, cai um tombo.
Aí vai jogar a próxima partida contra o melhor do mundo e não consegue movimentar lateralmente. Deve ser desanimador para o cara que se esforça tanto para estar nas pontas dos cascos para estes momentos. Na cabeça do cara, fica aquilo de questionar se vale a pena.
Perder faz parte, mas essa falta de sorte de cair um tombo antes do jogo que mais precisava estar inteiro, parece coisa do além.
Falta de sorte? Não concordo. A idade do corpo pede “sempre menos carga” agora e daí os tombos virão com mais frequência e lesões podem acontecer. O corpo fala.
Aquele tombo resultando em lesão foi sim uma completa falta de sorte. Pra enfrentar o número 1 e ter alguma chance, só estando livre de lesões e com o tanque cheio.
O tombo é no match-point e o cara não concorda que é falta de sorte, kkkkkk. É cada um…
A suas conclusões são apenas interpretações pessoais suas. No caso do Djokovic, sem contar que na maioria das vezes as suas declarações são dadas reativamente, respondendo às perguntas da mídia, tem o fato de que ele tem todo o direito de tomar uma decisão e depois mudar de idéia. Estamos em julho de 2025 e o próximo torneio de Roland Garros começará no final de maio de 2026. Então, ninguém tem obrigação de tomar uma decisão definitiva agora sobre um evento que vai demorar ainda mais de 10 meses para começar
Ele quer dizer “muro”. Assim como era o big3 verdadeiros “muros”. O que sobrava da divisão entre o big 3 eram migalhas. Quem viveu essa época ficou com.migalhas. o filé todo era do big 3. Alguns ousaram ganhar slam deles talvez 3 slams e somente.
Sinner tem a capacidade de jogar em alto nível por mais tempo e por isso é o número 1. É mais consistente, dá poucas brechas, oscila bem menos. Isso se refletiu tb em Wb, com Alcaraz deixando muitos sets pelo caminho em sua campanha.
O Sinner pode terminar a temporada como número 1 novamente, sendo que ficou 3 meses afastado e isso é… bizarro. Mas tenho a impressão de que quando Alcaraz está muito confiante e focado ele é quase imbatível, melhor que o Sinner nesse aspecto.
É cedo pra dizer, muito cedo… um tem 23 anos e o outro 22, mas estilo por estilo o Sinner me parece apto a ter uma carreira mais sólida e vitoriosa. Hoje Alcaraz é muito versátil e tem mais títulos, só que ele foi extremamente precoce também.
Concordo! Sinner é o melhor de todos no momento, enquanto Carlos é o mais talentoso
O Becker está igual aquele álbum dos Titãs…
A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana.