Sinner supera francês e inicia a busca por título inédito em Paris

Foto: Nicolas Gouhier/FFT

Paris (França) – A busca de Jannik Sinner por um título inédito em Roland Garros começou com uma vitória em sets diretos nesta segunda-feira. O número 1 do mundo venceu o francês Arthur Rinderknech, 75º do ranking, por 6/4, 6/3 e 7/5 em 2h15 de partida.

Aos 23 anos, Sinner faz sua quinta participação na chave principal de Roland Garros. A melhor campanha do italiano foi na edição passada, quando foi superado por Carlos Alcaraz na semifinal. Ele chegou a ficar 26 jogos invicto antes de perder a final de Roma, há oito dias.

O adversário de Sinner na próxima rodada será mais um francês. Ele enfrenta Richard Gasquet, que faz sua despedida do tênis profissional aos 38 anos. Em seu último torneio da carreira, Gasquet estreou vencendo o também anfitrião Terence Atmane por 6/2, 2/6, 6/3 e 6/0. O italiano venceu os três jogos que fez contra Gasquet.

Uma quebra em cada um dos dois primeiros sets, domínio no terceiro

Depois de começar a partida salvando três break-points, Sinner não teve mais o saque ameaçado até o fim do primeiro set. A única quebra aconteceu já no último game da parcial. Rinderknech tinha mais winners, 11 a 8, mas cometeu 18 erros não-forçados contra só 3 do italiano.

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Na segunda parcial, o italiano foi dominante. Ele não enfrentou break-points e cedeu apenas três pontos em seus games de serviço. Já no terceiro set, Rinderknech começou melhor e cresceu com o apoio da torcida.

O francês conseguiu duas quebras e saiu vencendo por 4/0, mas exagerou nas tentativas de buscar jogadas de efeito, em vez de efetivamente tentar vencer os pontos. Isso custou caro. Sinner manteve o foco, apesar da desvantagem momentânea no placar do set, recuperou o bom desempenho no saque e, por ser um jogador mais consistente e com maiores recursos que seu adversário, a reação no placar era inevitável. Mesmo depois de estar perdendo por 5/2, Sinner se recuperou e fez cinco games seguidos para fechar a partida.

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M. Lima
M. Lima
2 dias atrás

Cara… que francês pipoqueiro. Duas quebras de vantagem no terceiro set — DUAS — e mesmo assim conseguiu entregar. Deixou o Sinner devolver uma, e aí, na hora de sacar pra fechar o set, fez o quê? Serviu a quebra no prato, com guardanapo e tudo. O Cenoura agradeceu e foi buscar.

E aquele backhand? Tão ruim que chega a doer de assistir. Sério, se for pra jogar assim, era melhor pendurar a raquete e poupar a gente do vexame.

JClaudio
JClaudio
2 dias atrás

O francês, que tem um currículo modesto, até jogou bem, quando fez 4×0 no terceiro set, começou a dar “voltinhas”, começou a tentar jogadas de efeito e interagir com a torcida francesa, foi sua ruína.
As primeiras rodadas dos Slam deixa muito a desejar, com uma chave inflada, com jogadores de nível duvidoso, parece mais um “caça níquel” para arrecadar dinheiro (quanto mais dias de torneio, mais dinheiro).
O jogo do Sinner foi muito ruim, até porque Sinner é um jogador de potência e consistência, tudo parece em câmera lenta (noite, bola), o francês não tinha esquerda (maneta), errava muitas bolas.
Foi bom o francês não ter ganho terceiro set, corria o risco de ter um colapso fisico (alguns jogadores não tem preparo para jogar mais de 3 sets, o francês é um deles, terminou o jogo em situação precária).

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  JClaudio

JClaudio, uma boa solução para essa questão seria voltarmos ao antigo sistema de 16 cabeças de chave. Pessoalmente, sou favorável a reduzir isso ainda mais, a 8 cabeças de chave, permitindo que tenistas de alto nível já possam enfrentar os favoritos na primeira rodada. O que temos hoje são esses torneios enfadonhos, que só começam de verdade a partir da 2a semana.

JClaudio
JClaudio
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Olá Gilvan.
Muitas vezes um master mil é mais competitivo que um slam, a qualidade da primeira rodada é sofrível.
Hoje acompanhei alguns jogos, o nível é ruim, vejo muito o pessoal do tênis falando (entrevistas) sobre a dificuldade de ficar entre os 50 do mundo nos dias atuais (Zverev outro dia tocou no assunto).
Esquecem que o nivelamento está por baixo, basicamente o jogo é “pancadaria” na cruzada, quase sem variação (lembra o feminino).
Antigamente tínhamos 4 ou 5 espetaculares, outros 15 muito bom.
Hoje temos 1 espetacular (Alcaraz), outro excepcional (Sinner), 4 tenista muito bom e o restante, jogadores “medíocres” (como diria Mouratoglou).

Rafassiner
Rafassiner
2 dias atrás

Sinner será o campeão em cima do Alcaraz ( se o Alcaraz não pipocar no meio do caminho).

Adriano
Adriano
1 dia atrás
Responder para  Rafassiner

Igual a Roma ?

Helena
Helena
2 dias atrás

Deu uma boa encorpada o Sinner. Cada vez evoluindo mais, seja na parte técnica, tática ou no físico.

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