Vindo do quali, Navone surpreende Norrie e faz final inédita

Foto: Fotojump

Felipe Priante

Rio de Janeiro (RJ) – Pela primeira vez em 10 edições do Rio Open uma final será disputada por dois argentinos. Depois da vitória de Sebastian Baez na primeira semifinal deste sábado, o quali Mariano Navone surpreendeu o atual campeão, o britânico Cameron Norrie, com uma firme vitória em sets diretos, marcando parciais de 6/4 e 6/2, em 1h59 de partida.

Será a primeira final da carreira de Navone, que logo de cara vai disputar uma decisão de ATP 500. Também será a primeira vez que Baez joga uma final deste nível. Os dois argentinos se enfrentarão pela primeira vez no circuito.

“Seba eu conheço desse que somos crianças, é um grande momento do tênis argentino. Um ATP 500 no Rio, um dos maiores do mundo, tínhamos 3 argentinos nas semis com uma chave tão dura. Vais ser uma partida difícil, ele já ganhou ATP ano passado e sei que não vai me dar chances”, falou o argentino de 22 anos.

Navone chegou para o Rio Open sem vitórias em nível ATP, tendo caído na primeira rodada em Córdoba e Buenos Aires. No Jockey Club Brasileiro ele começou a campanha na chave principal batendo o compatriota Federico Coria, depois eliminou o alemão Yannick Hanfmann e então o carioca João Fonseca nas quartas.

“A vida tem dessas coisa, na última semana perdi de 6/2 e 6/1 na primeira rodada de Buenos Aires e na seguinte furo o quali estou na primeira final. Realmente estou muito contente, você tem que aproveitar os bons momentos porque o tênis é um esporte muito cruel. Quero seguir melhorando o nível”, destacou o argentino.

Com a campanha até então no torneio, Navone leva para casa uma premiação US$ de 211.330 e mais 330 pontos, que o fará dar 53 posições, saindo do 113º lugar, o mais alto até então, para o 60º posto. Ele pode ser 40º se for campeão.

O jogo começou com duas quebras para cada lado e um primeiro set mais equilibrado, porém com Navone tendo mais chances. Foram 11 break-points para o argentino, que aproveitou dois, e apenas dois para Norrie, que converteu um e acabou largando atrás no placar.

Norrie caiu fisicamente na segunda parcial e não foi páreo para o rival, que cedeu apenas dois games antes de selar a vitória. “Sabia que Cameron tem um bom saque e um revés complicado. Focamos em esticar um pouco mais os pontos. O primeiro set e foi no detalhe, no segundo não sei o que aconteceu com ele, mas no Rio você tem que tentar aguentar o calor e a umidade”, falou Navone.

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17 Comentários
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Wilson luiz
Wilson luiz
7 meses atrás

Se no futebol, os hermanos estão vindo aqui surrar nós, imagina no tênis!! Triste. Penso que tem muita coisa a se mudar aqui.

Bukele
Bukele
7 meses atrás
Responder para  Wilson luiz

O Brasil surra a Argentinha em uns 50 esportes, só em tênis masculino, basquete masculino e nos inócuos hóquei sobre patins e rugby que a Argentinha ganha alguma coisa. Argentinho torcendo pra esporte é eles indo no museu vendo as hlstórias de 1940 quando eles ainda não tinha falido. Brasil destrói a Argentinha em todo o resto, tanto é que o Brasil é top 15 da Olimpíada em 2016 e 2020 e a Argentinha solta fogos quando ganha uma pratinha. Vá pesquisar na internet “Sport in South America” , “Deporte en sudamerica” ou “Esporte na América do Sul” e leia.

Igo Sabalenko
Igo Sabalenko
7 meses atrás

Grande presidente argentino. Mudando a história de seus atletas tbm.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
7 meses atrás
Responder para  Igo Sabalenko

Pagina errada meu Caro.

Psiquiatra
Psiquiatra
7 meses atrás

Torneio no Brasil certeza de fiesta hermana

Márcio
Márcio
7 meses atrás

Parabéns aos argentinos! Jogam muito e jogam o jogo. Muitos são “respondedores de bola” mas elas não voltam de graça! Pode parecer pejorativo,mas não é. Acho que poderíamos definir esse estilo como “jogar com paciência/esperar a hora certa pra matar o ponto” ou algo assim. Tá aí o resultado! Um jogador já figura carimbada no circuito mas com apenas 23 anos e outro tão jovem quanto e, como já falei aqui, promissor, e vindo do quali!!

Bukele
Bukele
7 meses atrás
Responder para  Márcio

Ou seja, todos copiaram o Lleyton Hewitt que tinha o jogo mais chatão e sem graça de todos. Hermanitos são só isso mesmo, passadores de bola, e passador de bola nunca vai ser n.1 do mundo: a Argentinha nunca teve um n.1 mas o Brasil e o Chile já tiveram.

Hernán
Hernán
7 meses atrás
Responder para  Bukele

Voce est muito doido e nao sabe nada da historia do tenis, argentino pasador de bola? Vilas, Nalbandian, Coria, Gaudio, Del Potro, e posso continuar, voce odeia Argentina, nao comente, voce nao e neutral, voce tem que aceitar e respetar quando alguien supera voce em alguna atividade alem que deja un dos seus odiados Argentinos

Bukele
Bukele
7 meses atrás
Responder para  Hernán

E daí, o Brasil surra a Argentinha em uns 50 esportes, só em tênis masculino, basquete masculino e nos inócuos hóquei sobre patins e rugby que a Argentinha ganha alguma coisa. Argentinho torcendo pra esporte é eles indo no museu vendo as hlstórias de 1940 quando eles ainda não tinha falido. Brasil destrói a Argentinha em todo o resto, tanto é que o Brasil é top 15 da Olimpíada em 2016 e 2020 e a Argentinha solta fogos quando ganha uma pratinha. Vá pesquisar na internet “Sport in South America” , “Deporte en sudamerica” ou “Esporte na América do Sul” e leia na wiki.

Hernán
Hernán
7 meses atrás
Responder para  Bukele

Vai no psicólogo hermano, fala sem saber nada, so le Wikipedia, mundialmente a copa do mundo de Rugby so está debaixo do futebol, hockey sobre grama tambem é mundialmente importante, somos campeones mundial, volei, basquete, boxeio, automovilismo, respeita mano, aqui estamos conversando sobre tenis é com respeito, repito, mais psicólogo e menos odio

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
7 meses atrás
Responder para  Hernán

Prezado Hernán, concordo plenamente com você quando afirma que a Argentina teve jogadores maravilhosos. Sempre fui fã de Nalbandian, a quem assisti jogar ao vivo uma vez. Del Potro foi um “gigante” muito admirado, inclusive, pelos próprios membros do chamado Big 4. Vilas é um dos maiores saibristas da história!! Com certeza, sempre torcerei pelos brasileiros em todo e qualquer torneio, mas sem jamais perder o respeito pelos grandes tenistas, não importando a nacionalidade.
Abraços

Hernán
Hernán
7 meses atrás
Responder para  Willian Rodrigues

Querido Williams, obrigado pelas suas palabras, aquí na Argentina amamos o Guga tambem, eu vi jogar ele aqui en Buenos Aires, tambem lembro com muito respeito do Kirmayr ou o Tomás Koch, acontece que na Argentina o tenis é um esporte muito popular, tem muitos meninos practicando tenis desde pequeno, por isso temos mais jogadores que o Brasil, tem que fazer um trabalho de base la, brasilero é bom pra esportes, eu acho que a diferença com a Argentina no tenis é essa, abraço grande!

Neto
Neto
7 meses atrás
Responder para  Bukele

Como é que é? Hewitt é um dos maiores vencedores no tênis mundial nos últimos 25 anos. Ele “só ficou” 80 semanas como n 1. E argentinos passadores de bolinhas? Já ouviu falar de Nalbandian, Gaudio, Del Potro, Sabbatini? E o Baez não tem nada de passador.

Sebastião Roberto de Araújo
Sebastião Roberto de Araújo
7 meses atrás

Festa Argentina no Brasil

Thiago
Thiago
7 meses atrás

Excelente o Navone hoje. Passou o trator no esquisitão do Norrie. Outro jovem argentino que explodiria em breve, dado os 5 challengers conquistados ano passado (Wild teve 4). Cara parece bastante trabalhador, humilde e, obviamente, talentoso.

Essa é a diferença entre a escola argentina e brasileira: lá, tênis é meio de vida, como o futebol. É dedicação e treino, com muito afinco. Aqui, é esporte de riquinho mimado, salvo raríssimas exceções, como o Monteiro.

Resultado: Argentina com 4 top 50 em breve. Nós, com 1 top 100.

Refaelov
Refaelov
7 meses atrás
Responder para  Thiago

Olha, penso q é bem por ae msm, vendo muitos dos BRs indo pros torneios apenas “qnd estão com vontade”..

Neto
Neto
7 meses atrás

É, o Navone é bom e raçudo. Baez que abra o olho.

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