Townsend: “Estou jogando o que preciso para estar entre as melhores”

Taylor Townsend (Foto: Garrett Ellwood/USTA)

Nova York (EUA) – Taylor Townsend deixou o US Open neste domingo após uma batalha de 3h04 contra Barbora Krejcikova. A canhota norte-americana chegou a ter oito match-points, mas acabou superada pela tcheca, dona de dois títulos de Grand Slam, por 1/6, 7/6 (15-13) e 6/3. Apesar da derrota dolorida, a jogadora de 29 anos saiu de quadra confiante com os próximos passos da carreira e ressaltou que vive seu melhor momento.

“Estou jogando o tênis que preciso para estar entre as 20 melhores, as 10 melhores, para ganhar um Grand Slam. Eu já venci uma campeã de Grand Slam neste torneio [Jelena Ostapenko, na segunda rodada]. Tenho tudo o que preciso. Agora é só continuar fazendo as repetições e me colocando nessas posições”, afirmou Townsend logo no início da coletiva.

A jogadora ainda ressaltou que a boa campanha foi um divisor de águas em sua trajetória. “Acredito que este torneio foi transformador para mim. Sei que estou exatamente onde preciso estar para cumprir todas as minhas metas como tenista. Preciso continuar me colocando nessas posições e eventualmente isso vai virar a meu favor”.

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Mesmo reconhecendo a dor da derrota, Townsend sai fortalecida. “Dói, mas estou orgulhosa de mim mesma. Acho que nunca tive uma performance como essa. Conquistei o respeito de todos no mundo do tênis e alertei muitas adversárias. Eliminei o ‘mas’ que sempre colocavam sobre mim.”

“Foi tênis de alto nível. A bola dela entrou, bateu na linha. Ela fez alguns pontos incríveis, e eu só pude aplaudir e seguir em frente. Só queria jogar solta e fiz o melhor que pude hoje”, acrescentou.

Sobre os oito match-points salvos por Krejcikova no segundo set, Townsend contou como tentou se recompor. “Quis ouvir meus próprios pensamentos antes de falar com meu treinador. Me deixei gritar por dentro: ‘Meu Deus. Droga’. Depois pensei: ‘O que preciso fazer agora?’. Já vivi isso antes e sei que não adianta ficar presa no passado. Eu tive oportunidades, elas se foram, então só restava pensar no próximo ponto”.

A presença do filho AJ também foi lembrada com carinho. “Foram mais de três horas e ele ficou sentado lá. Quando eu estava na recuperação pós-jogo, ele disse: ‘Ei, mãe, vamos treinar juntos’. Eu respondi: ‘Senhor, acabei de jogar três horas’. Ele falou: ‘Vamos fazer uns agachamentos’. É coisa de criança que não tem noção”, contou, aos risos. “No fim, ele disse: ‘Bom trabalho, mãe’. Eu respondi: ‘Obrigada, AJ, eu perdi’. E ele rebateu: ‘Tudo bem’. Essa é a atitude que estou tentando incorporar”.

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