Londres (Inglaterra) – O norte-americano Michael Russell foi eleito treinador do ano na ATP, depois de ajudar seu compatriota Taylor Fritz a trilhar novos caminhos nesta temporada, como a primeira final de Grand Slam, ficando com o vice-campeonato no US Open.
“É incrível. Estou honrado por ter sido selecionado pelos meus colegas treinadores estelares da ATP. Isso significa muito. Todos nós trabalhamos muito duro sem ser notados. Passamos muitas horas trabalhando para que os jogadores estejam na melhor posição possível e maximizem seu talento”, celebrou Russell.
Ex-número 60, Russell começou a trabalhar com Fritz no final de 2021. Um ano depois, ele ajudou o compatriota a levantar seu primeiro título de Masters 1000 e entrar no top 10 pela primeira vez.
Nesta temporada, o treinador auxiliou o pupilo a obter a melhor classificação de fim de ano no ranking para um americano desde que James Blake também terminou em quarto lugar em 2006. Aos 27 anos, Fritz levantou títulos ATP 250 em Delray Beach e Eastbourne este ano.
“Isso é muito gratificante. Sempre temos metas de processo, o principal é apenas continuar melhorando tudo, ficar mais forte e mais explosivo na quadra. Fora da quadra, estamos trabalhando seu jogo. Conseguir não apenas alcançar as metas, mas também ter resultados realmente gratificante”, analisou.
“Ter esses resultados incríveis e terminar o ano no top 5, sendo o primeiro número 4 norte-americano no final do ano desde James Blake, é um ótimo incentivo. Espero que continuemos inovando e buscando nos esforçar ainda mais, em 2025 e nos próximos anos”, complementou Russell.
Só uma pequena lembrança: Esse Michael Russell era aquele jogador que em 2000 ou 2001 estava ganhando do Guga em Roland Garros por 2 sets 0, e em uma virada espetacular o Gustavo Kuerten fez 3 sets a 2, e foi avançando até a final rumo a conquista do título. Esse Michael era meio gordinho para um tenista na época, mas fico feliz por ser um técnico de sucesso no tênis, mas como jogador era um pouco limitado.
Exato Alberto, tenho a mesma memória. Ficou ‘famoso’ depois daquele jogo emblemático com o Guga, perdeu Match Point inclusive. Cheguei a vê-lo jogando quando ainda existia o Challenger de SP, nas quadras do Parque Villa Lobos. Não era (pelo menos não estava) acima do peso, mas sim muito forte, esteriótipo do Dunga digamos… Bacana saber que ele se tornou um treinador de sucesso.