Londres (Inglaterra) – Prestes a participar de mais uma edição dos Jogos Olímpicos, a ucraniana Elina Svitolina anunciou nesta sexta-feira o fim da parceria com o treinador holandês Raemon Sluiter. Os dois trabalhavam juntos desde o primeiro semestre de 2023, quando a tenista se preparava para voltar às quadras após a maternidade.
No período em que foi treinada por Sluiter, a medalhista de bronze em Tóquio deu a volta por cima na carreira e voltou a ter bons resultados no circuito. Campeã do WTA 500 de Estrasburgo no ano passado, pouco menos de dois meses após seu retorno, ela saiu da 1344ª colocação do ranking e voltou a figurar no top 20, tendo como melhor marca o 17º lugar entre fevereiro e abril deste ano, e mais uma semana em maio. Atualmente, ela é a 30ª colocada.
Em Grand Slam, a ex-número 3 do mundo colecionou boas campanhas sob orientação do treinador holandês, chegando às quartas de final de Roland Garros em 2023 e Wimbledon em 2024, além de uma semi no All England Club na temporada passada. Tais resultados renderam à ucraniana o prêmio de Jogadora Revelação da WTA em 2023, assim como Sluiter foi finalista na categoria de Treinador do Ano, perdendo para Tomasz Witkowski, técnico de Iga Swiatek.
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Elina Svitolina parts ways with her coach Raemon Sluiter.
“He’s one of the best out there on either tour and I will always be grateful of what we achieved together through his and our hard work and efforts”
Thanks, Raemon 👏 pic.twitter.com/SM9LFkAHLF
— Ukrainian Tennis • BTU (@ukrtennis_eng) July 19, 2024
“Tivemos uma ótima fase e Ray me ajudou a me tornar uma jogadora melhor”, disse Svitolina em uma publicação em seu Instagram, acrescentando que Sluiter é um dos melhores treinadores que existem. “Serei sempre grata pelo que alcançamos juntos por meio do trabalho duro e dos nossos esforços”, acrescentou a jogadora de 29 anos.
Já sem Raemon Sluiter em sua equipe, Elina Svitolina liderará o forte time da Ucrânia nos Jogos Olímpicos de Paris. Além dela, também vão à capital francesa Marta Kostyuk (19ª), Dayana Yastremska (25ª) e Anhelina Kalinina (47ª). Nas duplas, Kostyuk (59ª) formará parceria com Yastremska (207ª) e elas ainda ganharão a companhia das irmãs Lyudmyla (15ª) e Nadiia Kichenock (33ª).
Muito forte a equipe da Ucrânia
Gosto muito de ver a Svitolina jogar. Joga bonito. Só não concordo com a postura dela de não cumprimentar as jogadoras russas e bielorussas quando termina a partida. Ela age como se uma partida de tênis fosse a continuação da guerra entre Russía e Ucrânia. Nada a ver. Esporte é esporte, guerra é guerra!