Surpresas e lamentos esquentam a grande segunda-feira

A queda dos chilenos, sensações de Roma, o aperto sofrido por alguns favoritos e a incrível chance que escapou pelos dedos de Laura Pigossi deram um início mais do que agitado a Roland Garros. Um aquecimento apropriado para a grande segunda-feira, em que o rei Rafael Nadal pode dar sua despedida e quando mais quatro brasileiros encaram desafios e sonhos.

Foi incrivelmente dolorido ver a virada sofrida por Pigossi, depois de uma exibição em que juntou todas suas forças e acima de tudo esmerou-se na tática, uma mescla de bolas de alturas variadas com definição repentina. Isso deixou a ucraniana um tanto perdida e vimos dois sets muito equilibrados, em que o ímpeto agressivo de Kostyuk vivia inconstâncias enormes.

O final do segundo set da brasileira foi digno de aplauso. Manteve notável controle dos nervos diante da pressão, saiu atrás no tiebreak e ainda reagiu. Começou como um furacão o terceiro set e aí faltaram detalhes e um pouco de sorte. Teve 40-30 e mais um game-point desperdiçados para fazer 5/0 e depois 15-40 para evitar o 4/2. Então chegou a chuva, forte e imediata, que paralisou a partida por quase uma hora.

Na volta, Pigossi sacou e outra vez teve dois games-points não aproveitados e isso parece ter sido a chave para a adversária ganhar confiança, ficar mais agressiva e aí permitir só mais cinco pontos à brasileira. À ESPN, Laura explicou que a quadra mudou, com quique mais baixo, o que favoreceu o risco maior assumido por Kostyuk. A sonhada primeira vitória de Slam e em Paris escapou, mas ela corretamente fala em aprendizado e persistência.

Surpresas no masculino

Enquanto Andrey Rublev jogou quatro sets e Hubert Hurkacz suou para levar no quinto, os chilenos Nicolas Jarry e Alejandro Tabilo decepcionaram. O vice de Roma viveu um clima de guerra com a torcida francesa e o irritante canhoto Corentin Moutet fez o que sabe de melhor – provocar e inovar -, enquanto Tabilo se perdeu na consistência superior do habilidoso belga Zizou Bergs.

A queda de Ugo Humbert para Lorenzo Sonego nem pode entrar na lista de novidades, porque afinal repete o resultado de 2023, porém Kei Nishikori marcou sua volta com fôlego para bater o garoto Gabriel Diallo no quinto set. Ao mesmo tempo, Carlos Alcaraz não fez mais que um treino, apesar de mostrar um saque irregular.

Por fim, no tão aguardado reencontro entre os veteranos Stan Wawrinka e Andy Murray, o campeão de 2015 sobrou diante do finalista de 2016, fruto evidente do momento de cada um. O suíço tomou sempre a iniciativa, arrancou winners de todo tipo e maravilhou com o backhand, enquanto o escocês insistiu num jogo passivo e na correria.

Segunda verde-amarela

Só há tarefas difíceis para os três brasileiros da chave masculina, já que Gustavo Heide joga 7h30 contra Sebastian Baez, Monteiro deve embolar e jogar 9h diante de Miomir Kecmanovic e lá no fim da tarde Thiago Wild encara a Chatrier, Gael Monfils e a torcida.

Bia Haddad Maia é a única favorita dos tenistas nacionais e encara pela primeira vez a italiana Elisabetta Cocciaretto, 52º do mundo, por volta de 10h30. Boa hora de deixar a má fase para trás e lembrar dos ótimos momentos em Paris. A previsão é de frio de 17 graus e umidade alta, o que desacelera tudo. Não me parece o melhor cenário para Bia.

Número 1 – Como já se sabia, há considerável chance de Jannik Sinner assumir a liderança do ranking após Roland Garros, já que Novak Djokovic defende o título. Se o italiano atingir mera segunda rodada, Nole terá de ir à final; se chegar na semi, o sérvio precisa erguer o troféu. Em caso de inédita final, Sinner assume o posto.

Recordes – Djokovic chega a 32 Slam como cabeça 1 e aumenta seu recorde (Federer tem 24), sendo 9 deles em Paris (suíço foi 6). Além disso, Nole é o mais velho cabeça 1 do torneio na Era Aberta e também o de mais idade em qualquer Slam desde Rosewall, que foi favorito do Australian Open de 1976 aos 41.

E mais

– Nadal jamais perdeu antes da terceira rodada em todas suas 18 participações anteriores em Roland Garros, assim como sempre havia sido cabeça de chave. A última vez que não figurou como cabeça num Slam foi no Australian Open de 2005.
– Zverev ganhou três vezes de Nadal, e seguidas, entre 2019 e 2021 e uma delas no saibro de Madri. O último duelo foi aquele trágico acidente na semi de Paris de 2022.
– Gasquet joga seu 21º Roland Garros e iguala marca de Feliciano López. Ele é o francês com mais vitórias de ATP até hoje (605), incluindo a deste domingo sobre Coric, que serviu para inaugurar o belo teto retrátil translúcido da Suzanne Lenglen.
– Desde o começo de 2020,. Ruud é o tenista com mais vitórias (109) e títulos (11) sobre o saibro, incluído aí Genebra de domingo.
– Swiatek pode repetir o tetra de Henin e ficar apenas atrás de Evert (7) e Graf (6) entre as campeãs de Paris na Era Aberta. Se atingir o tri consecutivo, entrará na curtíssima lista que tem apenas Henin e Seles.
– Depois de 38 participações ao longo de dez temporadas, enfim Siniakova conseguiu figurar como cabeça em um Slam.
– Tsurenko abandonou uma partida pela 35ª vez em sua carreira, sem contar mais 11 w.o.
– Com aposentadoria anunciada para este Roland Garros, Cornet encerrará a série recordista de 69 Slam consecutivos
– A eterna Sara Errani passou o quali e será a mais velha na chave, aos 37 anos e 41 dias. Ela foi finalista em 2012.
– Sabalenka tenta ser a primeira desde Serena, em 2015, a vencer os dois primeiros Slam da temporada.

52 Comentários
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Osvaldo
Osvaldo
4 meses atrás

se Sinner vencer 1 joguinho sequer, já obriga Djoko a ir à final… corrijam aí por favor

Osvaldo
Osvaldo
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

agora que Sinner venceu na 1ª rodada, Djokovic está obrigado a ir à final para manter a liderança… está dizendo no site da ATP… rsrs…

Osvaldo
Osvaldo
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

como assim, “AGORA” estou certo? kkkkkk
Será que é tão difícil para vc admitir um erro?

Osvaldo
Osvaldo
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

e não vai me pedir desculpa pela sua boçalidade na primeira resposta?

Marcelo F
Marcelo F
4 meses atrás

Amanhã torcerei por Nadal, como sempre. E embora a fase dele seja ruim, tenho a impressão que vai jogar muto bem. Não me surpreenderá nada se ele vencer. Pra mim, é 50% pra cada. Pra você quanto é Dalcim?

Fábio
Fábio
4 meses atrás

Uma pena a derrota da Laura. Mas vamos que vamos brasileirada!

Gustavo
Gustavo
4 meses atrás

Dalcim, não existe a possibilidade da WTA/ITF deixar de pagar premiação, proibir o atleta de entrar em quadra ou aplicar algum tipo de multa devido a múltiplas desistências? O caso da Tsurenko, piadas à parte, já é “caso de polícia”.

lEvI sIlvA
lEvI sIlvA
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Mas gente, convenhamos, com um nome desses como não desistir seguidamente…?!? Lesia(nada) vai estar sempre…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  lEvI sIlvA

BULLYING À DISTÂNCIA…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

VOCÊS ESTÃO PARECENDO a Caroline Wozniacki de calças, detonando a Simona Halep…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  Gustavo

É INCRÍVEL COMO SE QUER SER levado a sério sobre a abordagem de determinado tema, no caso aqui, sobre punição a tenistas que simulam lesões ou coisa parecida, e detém-se apenas sobre uma parcela do universo raqueteiro; eis o distúrbio: “Dalcim, não existe a possibilidade da WTA/ITF deixar de pagar premiação, proibir o[ sic ] atleta de entrar em quadra ou aplicar algum tipo de multa devido a múltiplas desistências?”. Ou seja, a ideia do tal justiceiro é um deleite para quem se sente incomodado com injustiças como eu, no entanto, o mesmo alude à suposta encenação de tenistas, como se isto fosse inerente apenas ao tênis feminino. Mais adiante, nosso herói ainda escolhe uma tenista específica para Cristo, vilipendiando-a com uma não-piada de muito mau gosto, a saber: “O caso da Tsurenko, piadas à parte, já é ‘caso de polícia'”( que fase dos ucranianos, até isso, meu Deus! ). Nacionalidade à parte, o que temos na dissertação torta por linhas tortas do autor em questão, é mais um libelo machista nas dependências desta confraria, o qual não dá para deixar passar apenas como algo involuntário. Zero…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 meses atrás

Estas 605 Vitórias ATP de Gasquet impressionam mesmo . Supera até Wawrinka com seu Backhand “ esplendoroso “ de uma mão . O Suíço possui 522 – 300 ( 63, 9 % ) . E ambos possuem os mesmos 16 ATPs e Suíço com títulos muito mais relevantes . Realmente a lesão no Quadril é absurdamente terrivel . Vimos hoje Murray sem a menor condição de atacar levando aula de Stan ( fez outras cirurgias) , e Suíço dois anos mais velho e com retrospecto negativo contra o milionário Tenista e seus 46 Títulos . No cumprimento final na rede , ficou claro Andy se despedindo … Abs!

Marcelo Krebs
Marcelo Krebs
4 meses atrás

Dalcim sou seu fã e você sabe…mas acho que está pegando muito no pé do Moutet…o cara deu passeio em cima do Jarry com direito a 6/0 no último set. Um tenista apenas chato não faria isso

André Aguiar
André Aguiar
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Moutreta

Marcelo Krebs
Marcelo Krebs
4 meses atrás

E o Tabilo deu A amarelada. Se não me engano estava ganhando de 5/2 no 2o set e ” conseguiu “perder. Aí entregou o jogo pro Bergs

José Alves
José Alves
4 meses atrás

O que Nadal precisará fazer pra ganhar amanhã? Zverev demonstra poucas fragilidades agora. Um jogo de rede explorando o segundo saque do alemão pra encurtar os pontos pode ser razoável Dalcim?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 meses atrás

Bem , não tem como não dar um pitaco em Rafa Nadal x Sasha . Na Semi de 2022 o Alemão estava dando um sufoco danado no ” Rei do Saibro” , que ainda sacava com eficiência mas as trocas foram incrívelmente equilibradas . Acho que o Espanhol que se despediu até mesmo em casa , adiou para 2025 sua última dança em Roland Garros, sabendo que Zverev está no momento em totais condições de bate-lo até em Sets diretos . Daí que 70 % a 30 é o meu pitaco pra amanhã. Abs!

Flávio
Flávio
4 meses atrás

É mestre como era esperado o duelo Murray x Warinka, mas a meu ver foi triste ver um campeão de slam no fim de carreira cair agora que pode acontecer com Nadal amanhã, mas o esporte é assim mesmo porque nada é duradouro. Ambos tem história só que Warinka é demais e como joga viu a sua esquerda de uma mão é genial demais acho que nem o Maestro,Federer, tinha uma esquerda tão genial assim.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  Flávio

QUE TEXTO HORROROSO!!

Maurício Luís *
Maurício Luís *
4 meses atrás

Não consigo atinar qual o efeito prático dos atletas russos terem a sua nacionalidade omitida na representatividade das bandeiras.
Será que o Vladimir Putin vai olhar e … ” Nossa bandeira não está aparecendo. Vou parar com esta guerra agora mesmo!”
Nadal x Zverev – talvez tenha site aí até saindo do ar/ colapsando por excesso de acessos.
Acho que é o jogo + aguardado do ano. Só que pra passar à segunda rodada, o rei do saibro vai ter que se esquecer do trono e jogar… muito.

Paulo A.
Paulo A.
4 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Concordo! É uma punição totalmente sem sentido. E os atletas têm zero possibilidade de fazer algo a respeito…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
4 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Já escrevi sobre isso aqui e é, para mim, o maior ME ENGANA QUE GOSTO da história.
Ninguém escreve de uma forma que não seja assim: o russo Medvedev ou o russo Rublev ou a russa Timofeeva etc.
Colocar no placar na tela da TV o nome do tenista sem as iniciais do seu país é de uma perda de tempo incrível e que em nada altera a ordem das coisas reais. Como disseste, será que Putin assiste tênis ou qualquer outro esporte?

Andre Eduardo
Andre Eduardo
4 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Concordo, Maurício. Tal modus operandi só ganha equivalência no (mau) comportamento daquela ucraniana que se recusa a cumprimentar atletas russos após as partidas…

Carlos
Carlos
4 meses atrás

A maioria dando favoritismo para Zverev, o que no momento de hoje e “em condições normais” está correto.
Só que não será um jogo em condições normais.
São muitos aspectos favoráveis a Nadal: RG, torcida, 1a rodada ainda (quando não houve desgaste anterior e tenistas favoritos ainda não ganharam ritmo na própria competição), etc. Sem falar nas famosas e recorrentes pipocadas do alemão em jogos de slam.
O próprio Nadal diz que está treinando bem, que se sente competitivo.
Eu diria o seguinte: se Zverev entrar em quadra no mesmo ritmo, intensidade e REGULARIDADE de Roma, sim, ele é o favorito. Do contrário, Nadal é o favorito em qualquer outra circunstância de jogo.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
4 meses atrás
Responder para  Carlos

O próprio Zverev disse: não jogarei contra a status de Nadal, mas sim, com o maior campeão desse torneio.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
4 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

* a estátua…

Paulo A.
Paulo A.
4 meses atrás

Venho registrar minha absoluta surpresa e alegria com a atuação corajosa e inteligente da valente Laura Pigossi na 1ª rodada de RG. Como ela cresce em partidas difíceis! Confesso que não esperava mais que dois sets em uma rápida vitória da linda Kostyuk, considerando o volume de jogo e a superioridade técnica da ucraniana. E, no entanto, Pigossi teve a partida nas mãos, no que teria sido a maior vitória de sua carreira.
Dalcim, esperamos todos que Laura amadureça ainda mais com essa experiência e melhore o seu ranking até Wimbledon. Na sua atual posição, ela entraria direto lá no All England Club?

Paulo A.
Paulo A.
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ou seja, terá mesmo que disputar o qualifying.

Vinícius
Vinícius
4 meses atrás

E lance polêmico do jogo do Altmane não vale um registro dalcim?
Eu sei que o jogo dele contra o austríaco é irrelevante, mas é inacreditável a organização ter permitido ele continuar jogar após acertar uma bola em um torcedor, essa mesma organização que desqualificou uma dupla 2 anos atrás e agora só pq o cara era francês não desqualificou ele, isso não existe, cadê a credibilidade?
Como os jogadores vão se sentir seguro se um evento desse repetir?oq é justo?precisa o torcedor sofrer?precisa que seja um jogador de renome que faça?
E ninguém tá falando muito pq são 2 jogadores ruins,logo pouco importa mas isso importa e é inacreditável que aconteça em jogo de RG.

Mitizi
Mitizi
4 meses atrás
Responder para  Vinícius

Vinicius, também concordo com o seu posicionamento.
O atual número 1 do mundo foi desclassificado do USOpen porque acertou a juíza de linha, mandou a bolinha para atrás, parece que nem estava olhando.

Cleber Lima
Cleber Lima
4 meses atrás

Vendo o jogo do Heide jogo muito parecido com o da Bia devolução sempre no meio e marretada. Muitos erros, não consegue trocar 10 bolas

Sandra
Sandra
4 meses atrás

Dalcim , sera Que o Nadal está jogando com infiltração ou não tem mais dor ?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  Sandra

RSRSRSRSRSRSRSRSRSRS…

Paulo F.
Paulo F.
4 meses atrás

Até Zverev ganha de Nadal em Roland Garros e o Federer nunca!
hahahahahahahahahah !!!

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  Paulo F.

QUE ESCROTICE, MEU DEUS! Tudo pelo prazer de tripudiar sobre os que torcem para Roger, lançando mão, para tanto, da desconsideração ao contexto vigente, Roger, aliás, de quem não fui torcedor, em que pese considerá-lo o melhor tenista da história. Mas enfim, a pobreza do caro colega é tanta, que parece que o sujeito está aludindo a uma partida entre Nadal e Zverev em 2008, 2010, 2013 ou 2017, em pleno 2024. No entanto, creio não ser necessário que eu explique meu providencial desagravo, não é mesmo, diletos colegas de confraria?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
4 meses atrás

Djokovic nem entrou em quadra ainda (na arquibancada sim), e já bate + 3 records em RG.
Isso é fruto de uma dominância por mais de 10 anos. Fosse um #1 eventual (Roddick, Ferrero etc), não gozaria desses feitos, que ele realiza mesmo fazendo um primeiro semestre tenebroso como esse atual.
By the way, como sinto saudades dos tempos em que RG era jogado com frio, tempo fechado, céu aberto (sem teto artificial, sem luz artificial), onde ouvíamos pela transmissão os ecos das raquetadas nas bolinhas e Guga detonando.
Hoje, vendo Zverev e Nadal, parecia outro torneio.
Sei que toda tradição frena o progresso, mas para a saudade, a tradição faz bem!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
4 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Sério, Luiz?

A chuva já atrapalhou tantos jogos e muitos do Djoko. Sem pensar muito: final de 2012, semifinal de 2015, aquele jogo contra o Agut em 2016 que durou 3 dias e semifinal de 2019.

RG demorou demais pra se modernizar, mas hoje já tem 2 quadras cobertas e iluminação em todas as quadras. Wimbledon é o mais obsoleto.

Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
4 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Sério! rss
Como eu disse no final, toda tradição vai contra o progresso, então…
Mas o clima e o som de RG eram diferentes e me agradava.
Lógico que não dá para curtir tensão de entrar e sair de quadra várias vezes por causa do clima. Meu exercício não contempla isso.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

NÃO É NEM QUESTÃO DO FATOR tradição ser algo positivo ou não. Absurdo tradição ser considerado o mesmo que falta de progresso, e o que é pior, ainda salienta que se “trata de toda tradição” a ir “contra o progresso”. Faltou estudo sobre semântica, faltou senso de analogia, faltou não ter se precipitado, faltou seriedade, faltou o comentário de LUIZ FABRICIANO, faltou tudo…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
4 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Faltou nada não nobre Valmir.
RG à pouco era duramente criticado por não poder realizar jogos mais tarde, pois faltava luz artificial. O vento, quando vinha forte, causava enorme transtorno (houve uma final entre Thiem e Nadal que foi terrível). O público que a cada ano quer comparecer mais, não encontrava espaço. Houve problemas entre o torneio e a prefeitura de Paris, forçando-o a tentar mudar de lugar, entre outras coisas. Parece que resolveram e vai continuar nesse mesmo lugar.
Tudo isso o mantinha como um dos mais tradicionais do circuito, com todas essas limitações. Mas, para o bem de todos, está se modernizando.
Meu ponto de vista foi sentimental, que é pessoal e às vezes, saudosista.
Mas, sou muito a favor da evolução, não à toa, sou fã do AustraliaOpen, meu GS favorito.
E olha que Gustavo Kuerten, por quem torci muitíssimo, tri de RG, jamais ganhou três jogos lá, em um mesmo ano.
Saudações.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
4 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

LUIZ FABRICIANO, não é “toda tradição”, é a tradição. E quando no segundo comentário você se refere especificamente a Roland Garros, manda o sentido da oração que se diga toda a( !!!!!!!! ) tradição…

Jonas
Jonas
4 meses atrás

Nadal deu azar… mesmo com seu nível atual chegaria ao menos às quartas de final não fosse essa primeira rodada contra o Zverev, que tá bem perto de seu melhor nível. Quem perdeu com isso foi o torneio, pois naturalmente Nadal iria ganhando ritmo rodada após rodada.

Bom, eu acho que Nadal nunca mais voltará a ser o mesmo, ele já tá praticamente com 38 anos e seu corpo não o permite ganhar tanto ritmo quanto gostaria, diferente do Djokovic, que parece estar mais com problemas de preparação e não físicos.

Nadal pode até fazer uma graça nas Olimpíadas, mas acho bem improvável ele voltar a Roland Garros em bom nível. Dito isso, certamente ele fica pra história. 14 Roland Garros, estando invicto em finais é o recorde mais difícil da história do tênis. Em várias finais teve que enfrentar Federer ou Djoko, sendo que em duas dessas finais simplesmente massacrou a dupla… Nadal é um E.T nesse piso. Em Roland Garros ninguém chegará perto do que ele fez.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
4 meses atrás

Rafa perdeu como esperado, mas foi competitivo, não deu vexames, não levou pneu no “seu” piso, na quadra em q ele fez história. Claro q não será sua última partida em RG, ele jogará nas olimpíadas, alguém duvida disso depois de hj?
Em relação a 2025 eu adoraria vê-lo em quadra de novo, mas não vejo condição pra isso, sendo realista.
Após as olimpíadas, creio q irá ao USO e terminará a carreira na Laver Cup…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Somente levaria Pneu em seu piso predileto se estivesse LESIONADO, criança. Zé Verev da ridícula ” eterna Next Gen ” , Mimado ao extremo como dizem alguns ” Experts ” , não satisfeito em ter levado dois ATP FINALS em Sets diretos pra cima de Djokovic e Federer , e somente ceder UM ÚNICO Set nas FINAIS dos seus 6 Títulos de MASTERS 1000 , repete a dose em pleno Roland Garros , contra o Rei do Saibro. Realmente odeio o atual Campeão Olímpico… Rsrsrs, Abs!

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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