Turim (Itália) – A temporada de 2024 não será esquecida pelo italiano Jannik Sinner, que no mesmo ano em que venceu seus dois primeiros Grand Slam, também passou por momentos duros com o teste positivo no antidoping. Em entrevista à Esquire, o número 1 do mundo novamente falou sobre a situação complicada pela qual passou.
Sinner revelou que passou noites sem dormir e ficou com medo das pessoas e de como elas reagiriam. “Eu não conseguia falar com ninguém sobre isso. Não conseguia desabafar ou obter ajuda. Todas as pessoas que me conheciam e me viam jogar entendiam que havia algo errado comigo. Passei noites sem dormir, porque mesmo tendo certeza da inocência, sabia que essas coisas são complexas”, disse.
“Todos imediatamente disseram a verdade e isso me permitiu jogar. Mesmo depois, meu sentimento com as pessoas era de medo. Fui para o treinamento no clube de Cincinnati e pensei: ‘Como eles estão me olhando? O que eles realmente pensam de mim?’ Percebi quem são meus verdadeiros amigos”, acrescentou o líder do ranking.
Depois de fornecer uma amostra em Indian Wells em março que continha baixos níveis de clostebol, e mais outra oito dias depois, que também continha a substância, Sinner apelou com sucesso da suspensão, foi inocentado de qualquer irregularidade pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), o que lhe permitiu continuar jogando para terminar a temporada no topo do mundo
Mas a Agência Mundial Antidoping (Wada) entrou com um recurso contra a decisão e pediu uma suspensão para o campeão do ATP Finals e da Copa Davis. “Cresci muito este ano, tanto mental quanto fisicamente”, acrescentou Sinner, que será julgado na Corte Arbitral do Esporte (CAS/TAS) no ano que vem, ainda sem data definida.
Ninguém é teu amigo Peccador !
Aquela velha história, amigo é só quem passa a mão na cabeça
Amigo número 1:
Massagista do creminho
Kyrgios e a WADA fizeram um pacto com o DEMO contra SINNER…
Ninguém é amigo de ninguém no circuito. São atletas de ponta disputando títulos e premiações milionárias. Aliás, somente malvadão e Rublev são amigos.
Quando você está por cima e uma coisa ,quando esta por baixo poucos vão estender a mão e um abraço….
É uma criança emocionalmente
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…piada???????? Um dos apelidos dele é “gelo”…e é bem sugestivo né? Vencer dois Grand Slams, o ATP Finals, três masters mil, a Davis e o Six Kings Slam sob intensa pressão externa, são feitos de quem tem um emocional fraco? Não viaja.
Acho ingenuidade o Sinner pensar assim, o que mais deve ter no circuito é falsidade. Alcaraz o respeita mas não é amigo dele.
A meu ver pegaram até leve com o italiano. Imaginem se fosse um Djoko pego no doping, o tratamento seria muito pior, visto que o sérvio irrita demais uma seita há mais de 10 anos.
O Sinner é visto como um ‘bom menino’, tem é que agradecer pelo tratamento diferenciado que teve e acho que percebeu o óbvio, ninguém ali é amigo dele. Ainda assim, penso que vai pegar um gancho mínimo no circuito, mas ele não pode reclamar, não passou 1/3 do que a Halep passou.
Djoko jamais seria “pego” no doping, inclusive ele já se recusou a fazer exames se não fosse em dia hora e local previamente combinado. E mesmo que por um absoluto descuido fosse pego provavelmente receberia um silent ban como Nadal. Jamais seria divulgado. A nova política de divulgar “absolvições” é só pra mostrar serviço
Eu imagino o quanto é difícil para os fãs do Federer aceitar determinados fatos. Djoko bateu muito no suíço, muito, e foram nos maiores eventos do esporte. Nadal idem. É um sofrimento eterno, eu entendo isso, fora os recordes que ele quebrou.
Eu até poderia questionar o rendimento do suíço na final de Wb 2019, afinal ele correu demais e esteve afiadíssimo naquela final, mas aí eu estaria me nivelando por baixo. Djoko e Nadal são jogadores limpos e em que pese exista uma grande perseguição ao sérvio nunca pegaram nada e ele segue fazendo a seita suíça chorar mesmo após 2 anos de aposentadoria do querido Federer. Sugiro ler o post anterior sobre Wb 2019, vai perceber que a igreja ainda sofre demais com o Djoko, abs.
Corrigindo seu comentário: Djoko bateu no suíço quando este envelhece, o que baixou seu nível. E apanhou quando o suíço estava no auge. Cansei de ver o FedEx colocando 3×0 nele em slams.
Nadal só tem recorde positivo no saibro.
Somente os italianos são amigos dele. De resto, são apenas colegas no circuito. Mas é assim mesmo que acontece, o homem que é encurralado pela justiça, poucos dão apoio a ele. É da natureza humana largar o réu à própria sorte. Na vida a maioria não têm empatia e são covardes.
Simpatizo muito com o Sinner, mas, assim me parece, ele precisa colocar algumas coisas em ordem na sua forma de encarar o ocorrido.
Em primeiro lugar, diante de um caso deste tipo, não cabe aos amigos sair, publicamente, em defesa dos investigados. Primeiro porque estes não possuem todas as informações relevantes, depois, porque a interferência pode, sim, ser entendida como uma ação para favorecer alguém próximo, o que é indesejável em questões éticas (mas válida se efetuada em um tribunal), e, por fim, ainda existe a possibilidade do sujeito ter realmente agido contrariamente as regras.
Pessoas podem ser ótimas amigas pessoais, mas transgressoras em outros escopos sociais ou com outrem, e eu suponho que muitos de nós já tenham tido a oportunidade de descobrir isto. Dependendo do caso, o recomendado é deixar para fornecer apoio no privado.
Sinner continua se vitimizando.
“Eu não conseguia falar com ninguém sobre isso. Não conseguia desabafar ou obter ajuda”.
“Passei noites sem dormir”.
“Percebi quem são meus verdadeiros amigos”.
Como a verdade está sempre escondidas nos detalhes, no final, o italiano diz uma frase que serviria de propaganda para anabolizantes.
“Cresci muito este ano, tanto mental quanto fisicamente”.
Realmente cresceu.
Quem tem amigos no circuito? Se no nosso dia a dia, no trampo e até mesmo dentro da família, é raro termos amigos verdadeiros, imagina no esporte competitivo
Nesse ambiente, um olhar furtivo ou acusador é suficiente.
Assim como um breve papo olhando no fundo dos olhos de quem está do outro lado da conversa.