Nova York (EUA) – Mais uma das vítimas no caminho do sérvio Novak Djokovic na busca pelo seu 25º título de Grand Slam o britânico Cameron Norrie elogiou a apresentação do ex-número 1 do mundo na vitória por 3 sets a 1 contra ele, na última sexta-feira, destacou o grande nível com o saque, mas também ponderou que o físico pode ser o principal obstáculo.
“Acho que ele tem o nível, o jeito que sacou hoje foi uma loucura, principalmente no começo. Mas acho que a questão está no físico. Quer dizer, vocês podem perguntar a ele depois. Meu nível é diferente do Charlie (Alcaraz) e do (Jannik) Sinner, fazer isso em sequência é um desafio diferente”, comentou o britânico.
Norrie saiu satisfeito com seu desempenho no duelo, lamentou não ter conseguido sustentar por muito tempo a quebra de vantagem no começo do terceiro set e deixou um certo descontentamento no ar com as constantes pausas de Djokovic no decorrer da partida.
“Não sei bem o que aconteceu, acho que você vai ter que perguntar a ele sobre as costas, o tendão ou o pé. Não sei bem o que estava acontecendo. Mas foi uma partida complicada, houve muitas paradas no início, mas ele sacou incrivelmente bem, talvez o melhor que já sacou contra mim. Fiquei realmente impressionado com isso”, disse o inglês.
“Fiquei muito satisfeito com a forma como joguei a partida. Taticamente, tentei alongar os pontos. Movimentei bastante a minha direita, tive muitas bolas vencedoras com minha direita. Nas condições lentas da noite, foi impressionante para mim”, acrescentou Norrie.
Ele lamentou não ter aproveitado o embalo de vencer o segundo set e conseguir uma quebra na largada do terceiro. “Tive que jogar um game insano para quebrar o saque, acho que foi o único break-point que tive e aproveitei. Talvez eu tivesse alguns pontos de jogo para fazer 2/0”, falou o britânico, que após bater o saque de Djokovic no primeiro game perdeu o seu no segundo.
“Quando ele se acalmou no terceiro set, meio que me tirou um pouco da energia. No início do terceiro set, comecei muito bem e acho que estava um pouco confiante demais e tentei alguns golpes poderosos demais Estava jogando meu melhor no final do tiebreak e no começo do terceiro estava um pouco confiante demais e errei alguns golpes que não estava errando”, avaliou.
“Mas também ganhei o set jogando daquele jeito. Ele jogou muito bem e eu perdi um pouco de energia no final ou no meio daquele terceiro set. Ele se destacou e começou o quarto muito bem. Foi uma ótima partida da parte dele. Parabéns”, finalizou Norrie.
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O Norie reclamou das pausas e disse que perdeu a energia no terceiro set. Por que não pediu um atendimento médico?
É muita choradeira.
Antes mesmo da partida iniciar, pelo que apresentou Nole na questão física nas duas partidas anteriores, achei que perderia a primeira vez para Norrie. Quando a lesão apareceu no 5/3 do primeiro set, pensei… Que hora. Já era! Então, pelo momento que aconteceu, com Djoko ganhando, não faz sentido ser uma contusão fake.
Ainda assim, Norrie conseguiu calma pra vencer o segundo set e ao mesmo tempo que sua energia foi indo embora, o Sérgio 8 anos mais velho parecia sim se livrar das dores da contusão.
Mesmo torcendo pra o Djoko, considero um super bônus já estar nas 8as. E continuo reticente quanto ao que ele fará diante do Struff. E se passar, só mesmo um milagre pra passar pelo Sinner depois de Fritz e Alcaraz (o que ainda acredito que possa vencer pois os dois mentalmente ainda amarelam diante do Djoko)
Mas vamos ver como será jogo a jogo, só torcendo mesmo.
Comentário cirúrgico do Norrie. Tanto Alcaraz quanto Djokovic tiveram desconforto muscular na terceira rodada, mas o espanhol está em seu prime físico, ao contrário do veterano Djokovic. É impressionante o que o sérvio consegue jogar nessa idade em Grand Slam, surreal mesmo, mas vai precisar estar pronto fisicamente, caso precise enfrentar esses fenômenos.
Se for enfrentá-los, tem que tomar tudo que é permitido para não sentir dores e ter energia, rs.
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Só o físico mesmo parou o maior de todos os tempos. E mesmo com o acentuado declínio e problemas, ainda estaria vencendo Slams se não tivessem surgido dois fenômenos.
Não sou fã número 1 do Djokovic. Mas tenho que reconhecer a sua fantástica condição física e técnica aos 38 anos! Jogando muito ainda para sua idade. Isso prova que o atleta que se cuida bem pode alongar – e muito – a sua carreira profissional.