PLACAR

Rune reclama da quadra pequena e lamenta dia ruim

Foto: Al Bello/Getty Images

Nova York (EUA) – Sem vencer qualquer partida desde as quartas de final de Wimbledon, o dinamarquês Holger Rune admitiu que não está bem fisicamente e que continua insistindo em jogar mesmo com dores. Também reclamou muito da organização por ter de fazer a estreia na quadra 5, bem longe dos principais palcos do US Open.

“Foi um dia decepcionante”, definiu. “Não fui bem em Toronto e tive de abandonar em Cincinnati. Não foi a melhor preparação”, argumentou ele, que perdeu para Marcos Giron no Canadá e não completou o jogo contra Mackenzie McDonald nos EUA. “Estou insatisfeito não apenas com o resultado de hoje, mas com o meu tênis. Ele foi muito sólido, merece os créditos”, elogio o espanhol Roberto Carballes.

Boa parte da entrevista oficial abordou a questão da quadra secundária que foi escolhida pelos promotores. “É diferente jogar numa quadra que tem o público tão perto, eu não esperava jogar lá. Quanto mais alto você está no ranking, aguarda jogar em condições melhores. Assim acontece com os outros tenistas, mas a ATP não fez isso comigo aqui”.

Rune criticou os organizadores por não haver diálogo. “Vi a programação na sexta, fiquei decepcionado mas tive tempo de me preparar. Não é que eu não possa jogar bem se não for nos grandes estádios. Perguntei a eles e a explicação foi a de que os tenistas da casa iriam para os estádios maiores. Isso é normal, acontece na França também. Mas não tive algumas perguntas respondidas”, queixou-se.

Questionado sobre os problemas físicos que vem tendo no punho e nas costas, Rune afirmou que jamais considerou pular algum torneio. “Não costumo fazer exames a cada dor que sinto, mas claro que se fosse algo grave eu não entraria. Muitos tenistas jogam com dor, faz parte do trabalho. Você precisa entender quando precisa parar”.

Como defendia apenas 90 pontos, Rune tem boa chance de permanecer no número 4 do ranking, já que Stefanos Tsitsipas e Jannik Sinner estão distantes. Ele pode ser também adversário do Brasil no duelo do Grupo 1 da Copa Davis, previsto para depois do US Open, na Dinamarca.

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