Paris (França) – O qualificatório para o torneio juvenil de Roland Garros começa nesta quinta-feira com dois brasileiros. O paulista Enzo Kohlmann e o paranaense Gustavo Almeida precisam de duas vitórias cada um para entrar na chave principal, que já tem Olívia Carneiro, Nauhany Silva e Guto Miguel.
Almeida, de 18 anos e 59º do ranking mundial juvenil, estreia contra o romeno Stefan Horia Haita, 76º colocado. Cabeça 8 do quali, o paranaense pode enfrentar o Noah Johnston ou o italiano Lorenzo Angelini em caso de vitória na estreia.
Kohlmann, de 17 anos e 72º do ranking, estreia em duelo sul-americano contra o peruano Luis Jose Nakamine, 83º colocado. O paulista venceu o único duelo anterior, disputado no ano passado, em Medellín. Se vencer, pode enfrentar o italiano Daniele Rapagnetta, cabeça 2 do quali, ou o francês Victor Barreira Bonzom.
Os jogos do quali acontecem no Cercle Athlétique Montrouge. Já a chave principal começa no domingo, no complexo de Roland Garros.
Victória ainda tem duplas a disputar na Bélgica
A potiguar Victória Barros, 82ª do ranking, que tem classificação suficiente para entrar no quali, não está em Roland Garros porque ainda disputa a chave de duplas do ITF J300 de Charlenoi, na Bélgica. A brasileira e a holandesa Rose Marie Nijkamp estão na semifinal. Elas venceram a dominicana Anna Maria Fedotova e a tcheca Tereza Krejcova por 6/2 e 6/4 e enfrentam as tchecas Sarah Fajmonova e Amy Sucha.
O regulamento da ITF prevê, em caso de coincidência de datas, que tenistas que estejam envolvidos em fases decisivas de simples ou duplas de torneios da semana anterior possam usar uma vaga de special exempt diretamente na chave principal de um Grand Slam juvenil, respeitando também a ordem de prioridade do ranking. Isso aconteceu, por exemplo, com Gustavo Almeida no ano passado. Mas o agente da jogadora, em contato com TenisBrasil, afirmou que ela não vai competir em Roland Garros.
Dois brasileiros nas quartas na Suécia
Pelo ITF J100 de Varnamo, em quadras de saibro na Suécia, dois brasileiros estão nas quartas. Luiz Felipe Silva venceu o norte-americano Jacob Olar por 7/5, 3/6 e 6/2. Ele enfrenta o chinês Fumin Jiang. Já Stephan Noale bateu o ucraniano Oleksandr Ponomar por 6/3 e 6/4 e desafia o indiano Rethin Kumar, cabeça 2.
Seis brasileiros nas quartas na Bolívia
Já pelo ITF J60 de Tarija, em quadras de saibro na Bolívia, serão seis brasileiros nas quartas. A chave masculina prevê um duelo nacional, entre João Lago e Henrique Queiroz. Além deles, Pedro Dietrich enfrenta o boliviano Santiago Lora, Guilherme Renner encara o paraguaio Alex Santino, enquanto Victor Rocha encara o argentino Bautista Leguizamon. Na chave feminina, Ana Cruz enfrenta a paraguaia Aline Aveiro.
Poxa, que noticia desanimadora da Victória. Está em uma fase de resultados e decisões esquisitas.
Dale Vitorinha
Nao precisa correr
Certissima
Não me parece fazer o menor sentido a Victorinha deixar de disputar RG para jogar um torneio de duplas!!! O que terá acontecido??!!
Correr pra que cidadao
Mário, teria como ir atrás do motivo da decisão tomada pelo staff da Victoria de não jogar Roland Garros por favor?
Eu perguntei ao agente dela, que me confirmou que não competiria em Paris. Ela está viva numa chave principal dessa semana, avançou uma rodada em simples e foi seguindo nas duplas. (Até já ganhou a semifinal de hoje).
O regulamento até permite que alguns tenistas que vão bem no J300 da semana anterior e que está no quali de Slam entre de special exempt (SE) na chave principal, mas tem a ordem de prioridade no ranking e tem uma menina na frente dela.
E tem muita coisa de regra para ser observado: Se o tenista pode desistir de um torneio e jogar outro na mesma semana (acredito que não), além de sempre existir uma prioridade de chave principal em relação a quali. Tanto que é pra isso existe SE, que respeita a ordem de prioridade do ranking.
Que decisão sem noção,deixar de jogar um Grand Slam,para jogar um torneio de duplas,eu hein!
Acho que pela idade devem estar querendo ganhar pontos para subir no ranking e entrar direto em Wimbledon e US Open em chave mais favorável. Além de se adaptar às jogadores de mais idade
Acredito que seja isso mesmo Cláudio. Prudência no desenvolvimento de uma menina de 14 anos.
Poxa, esperava que a Victória disputasse o seu primeiro Slam, ainda mais, que seria o Roland Garros, o seu piso favorito. Por não ter ficado claro o motivo para a desistência, apenas espero que tenha sido a melhor escolha para ela.
Não houve desistência, Vanessa. É como ela está ativa em um torneio dessa semana, ela não pode sair de lá e ir para outro. O regulamento até prevê as vagas de SE exatamente para isso, e o Gustavo Almeida conseguiu entrar ano passado assim, mas tem outras meninas na mesma situação dela e que tiveram a preferência por ter ranking melhor.
Decisão mais que acertada da equipe da Victória. Ela e sua parceira acabam de vencer a semi, estão na final de duplas do torneio 300. Todas condições de ganhar a final. Se não estou enganado, Mário Sérgio me corrija, se essa resultado já entra entre os seis melhores, descontados 1/4,ela já soma 157 pontos, se vencer a final soma 225. Hoje iria a 59 no ranking, vencendo iria a 48. A meta é entrar direto na chave de Wimbledon.
Ela tem como último melhor resultado em duplas 75 pontos, se for campeã ganha 225. 225-75=150
150/4=37.5 pq os resultados de duplas divide por 4. Então sendo campeã ela soma 37.5 pontos que leva ela para posição 73,74. Ou seja não muda muito seu ranking.
Maurício, obrigado pela correção na minha contagem. Eu tinha mesmo pedido ajuda. Mas mantenho minha opinião. Acertou em ficar pra essa final. Avançar 9, 10 posições é muita coisa pra uma menina de 14 anos que tem de enfrentar todos os dias jogadoras de 17, quase 18 anos. Wimbledon é logo ali.
No juvenil, o ranking de simples é composto por resultados de simples e duplas. Talvez por isso ela Victoria tenha preferido jogar a final de duplas do que o qualy de RG