Proposta de circuito premium é apresentada pelos Grand Slam

Foto: Tennis Australia

Londres (Reino Unido) – O futuro do tênis segue em aberto. Depois de a Arábia Saudita apresentar uma oferta bilionária para comprar os direitos do circuito profissional, envolvendo ATP e WTA na jogada, foi a vez de os quatro Grand Slam fazerem sua proposta, visando um novo formato de competições. Liderado por Craig Tiley, diretor do Australian Open, o grupo dos principais torneios do calendário trouxe uma ideia daquilo que chamam de Premier Tour.

Segundo o que foi divulgado na imprensa internacional, seriam realizados 16 eventos de elite por ano, sendo os quatro Slam, dez torneios de nível 1000 com chaves de 96 atletas e os Finals masculino e feminino, com prêmios igualitários para homens e mulheres. Um dos objetivos é garantir pelo menos oito semanas de férias aos jogadores entre uma temporada e outra.

Ao que tudo indica, os eventos da categoria 1000 ocorreriam normalmente em Indian Wells, Miami, Monte Carlo, Madri, Roma, Toronto/Montréal e Cincinnati, com a troca de Xangai por Pequim e a inclusão de Doha (que já pertencem ao calendário feminino) no lugar de Paris e por fim o acréscimo de um 1000 sobre a grama, que seria  preparatório para Wimbledon.

A grande novidade, no entanto, é que este seria um circuito fechado para os jogadores do top 100, com sistemas de promoção e rebaixamento com as divisões inferiores, que disputariam os torneios de nível 250 e 500. Por fim, o ranking tradicional deixaria de existir e só passaria a ser considerada a corrida da temporada em vigor.

Veja a proposta completa do Premier Tour:

  • 4 Grand Slam
  • 10 Masters 1000 (com duração de dez dias cada)
  • ATP e WTA Finals
  • 1 evento por equipes (como a United Cup, por exemplo)
  • Circuito fechado para o top 100, com sistema de promoção e rebaixamento com divisões inferiores
  • Extinção do ranking tradicional e manutenção da corrida da temporada
  • Oito semanas de descanso entre uma temporada e outra
6 Comentários
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LuizStipp92
LuizStipp92
8 meses atrás

E assim a América do Sul ficaria relegada a segunda divisão internacional. Daria pra colocar um Masters no saibro aqui, pô.

Vinícius
Vinícius
8 meses atrás

Sou contra essa ideia de ranking anual, do resto eu gosto pq quero padronização na atp/wta. Seria importante unificar o circuito, para atrair ainda mais público para ambos, principalmente se eles adotassem torneios mistos em masters, não de forma obrigatória, mas para diversão caso algum jogador queira jogar, iria atrair bastante público.
Seria algo a se pensar.

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
8 meses atrás

Não gosto nem um pouco da sugestão. Tênis não é futebol para ter divisão. E o ranking de tênis para mim é uma das melhores coisas deste esporte e o que o diferencia dos outros. Pra mim essa mudança afetaria demais o circuito e acabaria com o tênis

LuizStipp92
LuizStipp92
8 meses atrás
Responder para  Guilherme ES Ribeiro

Também prefiro do jeito que está hoje. Quem assistiria um Rio Open sem nenhum top 100?

SANDRO
SANDRO
8 meses atrás

Proposta muito excludente… Fechado só para TOP 100??? Se fosse assim hoje, nunca LUCA NARDI, fora do TOP 100, poderia vencer um TOP 10 como venceu o DJOKOVIC !!! Discordo totalmente desta proposta !!!

Refaelov
Refaelov
8 meses atrás

A proposta parece boa msm(sobretudo por finalmenteadicionar um Masters 1000 na grama), só me pergunto esse esse “sistema fechado” restrito ao top 100 n vão engessar demais o circuito, atrasando o crescimento de jovens promessas/jogadores ascendentes..

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