Viena (Áustria) – Em mais um anúncio de troca de nacionalidade nesta semana, a jogadora de 24 anos Anastasia Potapova, 51ª do ranking, definiu que irá defender a Áustria a partir da próxima temporada, após ter o pedido de cidadania aceito pelo governo local. Ela é mais uma russa de nascimento a trocar de país, como já havia acontecido recentemente com Maria Timofeeva e Kamilla Rakhimova, que passaram a defender o Uzbequistão.
“Tenho o prazer de informar a todos que meu pedido de cidadania foi aceito pelo governo austríaco”, escreveu Potapova em suas redes sociais. “A Áustria é um lugar que adoro, incrivelmente acolhedor, e onde me sinto verdadeiramente em casa. Adoro estar em Viena e espero que lá faça meu segundo lar. Como parte disso, tenho orgulho de anunciar que, a partir de 2026, representarei minha nova pátria, a Áustria, em minha carreira profissional no tênis”.
Potapova tem três títulos no circuito da WTA, um deles no início deste ano em Cluj-Napova, na Romênia. E jogando na Áustria, já foi campeã em Linz em 2023, ano em que atingiu o melhor ranking da carreira, no 23º lugar. Em Grand Slam, sua melhor campanha foi em Roland Garros no ano passado, em que chegou às quartas de final.
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As mudanças de nacionalidade têm sido crescente entre tenistas nascidos na Rússia. Nos últimos anos, vários atletas solicitaram a troca, seja por vínculos familiares, por melhores oportunidades de treino ou para evitar as restrições impostas a esportistas russos desde o início da guerra na Ucrânia em 2022. Entre as mudanças mais recentes também estão Elina Avanesyan, que passou a defender a Armênia, Daria Kasatkina, agora registrada pela Austrália, e de Alexander Shevchenko, que passou a defender o Cazaquistão.















Enquanto isso, A ONU realizou ontem uma votação para exigir da Rússia a devolução das milhares de crianças ucranianas que foram sequestradas, com muitas delas tendo sido adotadas em processos ilegais na Rússia. O Brasil se absteve.