Montréal (Canadá) – A incrível semana de Alexei Popyrin no Masters 1000 de Montréal terminou da melhor maneira possível, com três vitórias contra top 10 e o maior título de sua carreira. Depois de ter passado por Grigor Dimitrov nas oitavas e Hubert Hurkacz nas quartas, o australiano de 25 anos derrotou também o russo Andrey Rublev, número 6 do mundo, por 6/2 e 6/4 em 1h28 de partida. Das nove vitórias que tem contra top 10 na carreira, três foram neste torneio.
Popyrin começou a semana como 62º do ranking, entrou no top 30 ao chegar à final e terá o melhor ranking da carreira na 23ª posição com o título. Além das três vitórias contra top 20, ele venceu outros dois norte-americanos muito bem ranqueados, o 14º do mundo Ben Shelton na segunda rodada e o 18º colocado Sebastian Korda na semifinal jogada no domingo à noite. Na estreia passou pelo tcheco, então 39º do ranking, Tomas Machac.
Antes dessa vitoriosa campanha no Canadá, Popyrin tinha apenas dois títulos de ATP 250, o primeiro ainda em 2021 nas quadras duras e cobertas de Singapura. O mais recente havia sido no ano passado, no saibro de Umag. Ele também se torna o quarto australiano a vencer um Masters 1000, juntando-se a Patrick Rafter, Mark Philippoussis e Lleyton Hewitt.
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Já o vice-campeão Andrey Rublev segue com 16 títulos de ATP, agora com 26 finais disputadas. Na atual temporada, o russo de 26 anos ganhou o ATP de Hong Kong e o Masters 1000 de Madri. Ele buscava o terceiro título em torneios deste porte.
Top of the pops 🤩
The moment @AlexeiPopyrin became the first Aussie to win a Masters 1000 singles title in 21 years, defeating Andrey Rublev 6-2 6-4 at #OBN24 pic.twitter.com/9Vx1GAhp5r
— Tennis TV (@TennisTV) August 13, 2024
Australiano dominou primeiro set e apostou em variações
Popyrin já começou a partida com uma quebra de serviço e saiu vencendo por 2/0. Ainda que o australiano tenha enfrentado quatro break-points no primeiro set, sacou muito bem nos momentos de pressão, o que frustrava bastante o adversário. Com uma nova quebra, abriu 5/1 e depois fechou o primeiro set em seu saque. Ele tinha 18 a 7 nos winners, com 11 erros contra 12.
O domínio de Popyrin na partida continuou no segundo set, com uma quebra logo cedo. O australiano também buscava algumas variações de altura e peso de bola para não dar ritmo a Rublev, adepto de um jogo agressivo e de muita potência nos golpes. Ainda assim, o russo até conseguiu uma quebra para buscar o empate por 3/3, mas voltaria a perder o saque logo depois. Popyrin soube aproveitar o momento, e sustentou a vantagem até o fim, fechando o jogo no terceiro match-point. O australiano liderou com folga a contagem de winners, 31 a 16 e terminou a partida com 24 erros contra 22 do russo.
Se fosse Korda ganhando eu não diria nada, mas esse cara? Jogador totalmente irrelevante pra o circuito.
Campeao de masters 1000…nao é mais irrelevante…
O cara já era 63 do mundo antes de vencer o masters.
Está na hora do Rublev variar o jogo, pois a única variação dele a meu ver é só smash aí não dá, ele está igual Swiatek só que ao contrário dele para a polonesa dar mais certo o seu jogo burocratico porque o tênis feminino atual está limitado diferente do tênis masculino, então uma boa solução ao Rublev, que tem habilidade é começar a variar mais o jogo pra criar algo novo.
Tenis e isso. Voce tem de se manter concentrado e jogando seu melhor. Uma semana voce encaixa e ganha o torneio. Com somente 25 anos, pode beliscar um top 20 e se consolidar. Confianca nesse nivel e tudo.
Guga tbém era irrelevante para o circuito quando ganhou RG em 97. É assim que nasce um grande tenista!!! Méritos para o atleta!!!
Esta era a resposta que eu ia falar para o “expert” em tênis, que é o que mais tem neste site.
???????????????? Comentário meio raivoso esse. O que faz o Korda ser relevante, e o campeão Popyrin ser irrelevante? Um jogador não pode melhorar, subir no ranking, ganhar torneios, etc. Não é para isso que todos jogam?
Guga era 66 do mundo quando ganhou Roland Garros.
Exatamente . E jogava um tênis dos mais bonitos de se assistir.
Mereceu o australiano. Título indiscutível, jogou muito durante todo o torneio.
Também achei merecido , acompanhei alguns jogos do Popyrin que mesmo em momentos onde estava perdendo não perdeu a concentração e mantinha seu plano de jogo. Semana inesquecível para ele !
José concordo, pois jogou demais variando bem o jogo ,em relação ao Rublev precisa variar mais o jogo até Medvedev esta fazendo isso aos poucos senão não vai avançar muito, então acho que ele pode porque ele tem muito potencial. Parabéns ao australiano que jogou um bolão.
Quem esperava , superou grandes jogadores , ser um jogador que não é nenhum fenômeno ganhar um masters 1000 não é para qualquer um , Parabéns pela conquista , quebrou a banca de apostas .
mais parrudo que 90% dos slams do Djokovic…
Esse foi inesperado. Parabéns pra ele. Tem tênis pra figurar ali entre top 30, top 40 de maneira constante. Vale a lembrança que o Fonseca ganhou dele naquele torneio de exibição preparatório para Wimbledon. Ao final, Popyrin disse que foi a primeira vez na vida que ele se sentiu velho. De repente até acendeu o senso de urgência e elevou o jogo dele. Vai saber?
Realmente interessante. Pode ter dado um chacoalhão. Para quem assiste tênis lado B, já deve ter percebido que sempre temos ótimos jogadores ali orbitando no top50 e você não consegue entender porque eles não passam dali. Sempre achei o Popyrin extremamente bom, inclusive no saibro. Perdia jogos apertados mais que ganhava e essa semana ganhou os jogos apertados. Torço que ele avance mais, pois tem ótimos recursos.
Não posso deixar de falar de Rublev. Esse completamente dele está cada vez mais patético e a simpatia que nutria por ele virou de lado. Está com problemas psicológicos, se cuide. Não fique atrapalhando o espetáculo. Está desagradável de ver. Parece o Bernardinho das antigas mordendo a bola do lado da quadra. O que ele realmente não está entendendo é que deixou de jogar um bom tênis de maneira consistente. Acho que isso deve-se muito por Alcaraz e Sinner terem na cabeça deles furado a fila ali, sem cerimônia. E tem que aceitar quando o adversário está melhor. O que melhor aceitou isso foi o Med. Tentando, a seu modo, ficar competitivo, sem perder totalmente o rumo.
Este Master 1000 estava esvaziado devido as olimpíadas.
Aproveitou a chance.
Esvaziado para os tops, para ele não… Sendo apenas 62 do mundo, teve que vencer 5 top 20, sendo 3 top 10, para ser campeão. Em muitos masters completo, o campeão não enfrenta uma dificuldade dessas.
Acho muito legal quando um jogador muda a chave dentro da cabeça dele e começa a jogar melhor, diferente do que era. Se não me engano, Guga disse uma vez. Torço muito pelo Popyrin. Ele tem um comportamento que me agrada dentro do circuito. Ele prioriza a família e não a carreira. Acho essa a melhor postura para qualquer atleta.
derrotou 3 top 10, 5 top 20, 6 top 40… nada mal, bem diferente das chaves que o Djokovic costuma
pegar
Que nível esse M1000!
Verdade, lamentável…
É, o tênis tá cheio de surpresas esse ano. Volta e meia tem um TOP 10, ou TOP 20 caindo de forma inesperada. Vamos ver o que será o US OPEN. Parabéns ao POPYRIN, jogou muito e mostrou que esse negócio de TOP é muito relativo.
Parabéns Popys, pegou uma chave duríssima, confesso que só assisti a final ontem, mas ele foi muito sólido até criar oportunidade de soltar winners. Teve paciência e coragem. Só não entendo a dificuldade das pessoas de dar mérito aos outros.
E o Djokovic derrotou ele em Wimbledon e falaram que era um adversário fraco. Ele saca muito e na grama é ainda mais difícil enfrentar ele e aquele dia ele poderia ter vencido qualquer top 10 mas falaram que era um adversário fraco que a chave do Djokovic era fraca mas agora tá aí o resultado.