Nova York (EUA) – Pelo segundo ano consecutivo, a norte-americana Jessica Pegula está na semifinal do US Open. Nesta segunda, a número 4 do mundo precisou de 1h27 de partida para derrotar a tcheca Barbora Krejcikova por duplo 6/3, com uma atuação sólida e mostrando novamente o tênis consistente que a levou à final do torneio no ano passado.
“Eu acho que joguei uma partida realmente sólida. Comecei muito forte e consegui manter o ritmo, mesmo com alguns momentos de oscilação nos dois os sets, mas senti que não deixei ela se sentir confortável. Comecei jogando de forma bastante agressiva, fazendo ela se mover e pressionando o saque dela também. Por sorte, consegui executar isso durante toda a partida”, analisou a americana.
Pegula também comentou sobre o caminho até as semifinais e os desafios da chave. “Acho que tive um sorteio relativamente favorável. Até agora não enfrentei ninguém que me incomodasse muito, então isso ajudou. Mas, ao mesmo tempo, consegui entrar nas partidas e realmente cuidar do meu jogo. Isso me deu muita confiança, porque enfrentei boas jogadoras com vitórias convincentes sobre elas”.
Vindo de maus resultados após o título na grama de Bad Homburg, em junho, a estadunidense acumulou duas vitórias e quatro derrotas antes de chegar em Nova York e teve como um dos piores momentos desse período a queda na estreia de Wimbledon, algo que de certa forma abalou sua confiança, mas que agora já foi superado.
“Wimbledon não foi bom. Fiquei frustrada, porque ganhei Bad Homburg e estava jogando bem, mas isso não se traduziu na primeira rodada. Depois de algumas derrotas duras, nosso objetivo era voltar ao caminho certo e simplificar as coisas para voltar a jogar meu jogo, e sinto que conseguimos fazer isso”, destacou.
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O próximo desafio de Pegula será contra Aryna Sabalenka, numa reedição da final do US Open de 2024. Naquela ocasião, a bielorrussa estragou a festa da dona da casa com um triunfo por duplo 7/5. Agora, a americana terá a chance de tentar se vingar e continuar na luta por um título inédito de Grand Slam.
“Seria legal conseguir uma revanche. Este ano voltei com uma perspectiva diferente, sabendo que não estava jogando tão bem, para realmente aproveitar os bons resultados aqui e o apoio que recebi. Se jogar contra Aryna novamente, provavelmente terei essa mentalidade em vez de ficar tão focada no que preciso fazer. Quero aproveitar mais a torcida e o fato de estar nesta posição novamente”, disse antes de saber da desistência da tcheca Marketa Vondrousova por lesão, confirmando a classificação de Sabalenka à semi.
No confronto direto, a atual número 1 do mundo lidera com folga por 7 a 2 e não perde para Pegula desde a fase de grupos do WTA Finals de 2023. Desde então, a bielorrussa venceu os últimos três duelos. Este será também o terceiro encontro das duas em Grand Slam, sendo que Sabalenka também venceu na primeira rodada de Roland Garros em 2020.
O problema da Pegula é que quando ela enfrenta a Sabalenka, ela não joga nem metade do que ela sabe jogar, aí fica difícil.
É por causa do mental, acho que ela fica um pouco depressiva quando sente dificuldades na partida. A Pegula é boa jogadora, mas falta um pouco mais de confiança a ela em querer aceitar sofrer em jogo grande, pois se ela soubesse lidar com isso já teria ganho slam há muito tempo.
A gula da Pegula.
Pegula só ganha se a Sabalenka estiver no modo errática demais, não tem tênis hj pra ganhar da Sabalenka não, está um degrau a baixo, minha opinião
Também acho Gustavo. Sabalenka, Swiatek, Osaka estão em outro patamar. Além da experiência de já terem conquistado seus Slams. Acho muito difícil para a Pegula. Mas não totalmente impossível.