Copenhague (Dinamarca) – Os convites distribuídos pela organização de Roland Garros, que privilegiou amplamente os tenistas franceses tanto na chave principal como no quali, ainda estão repercutindo. Enquanto o austríaco Dominic Thiem mostrou resignação por não levar um, o pai da dinamarquesa Caroline Wozniacki foi no caminho oposto e se revoltou.
Em uma longa entrevista ao site polonês Sport.pl, Piotr Wozniacki fez uma crítica dura às organizações dos torneios, reclamando não apenas do Grand Slam francês, mas também do WTA 1000 de Roma. “É completamente incompreensível que jogadores que fizeram algo, conquistaram algo, mostraram caráter e certamente conquistaram alguns torcedores para este esporte, sejam tão maltratados após o retorno”.
O pai da ex-número 1 do mundo, que recebeu dez convites nos últimos meses, entre eles no US Open do ano passado, quando ela chegou às oitavas de final, e em Indian Wells neste ano, alcançando as quartas de final, acha absurdo eventos tão grandes pensarem apenas nos tenistas da casa.
“Para o torneio de Roma, todos os convites foram dados às mulheres italianas. Entendo que promovam as suas jogadoras, mas como podem dar o direito de participar num torneio desta magnitude a mulheres que nem deveriam pensar em participar? É um torneio WTA 1000”, disparou o pai de Wozniacki.
Ele aproveitou também para reclamar com a WTA, que para ele é também responsável por essa situação, não fazendo nada a respeito da distribuição de convites. “Desde o ano passado, todos os convites são propriedade dos torneios e a WTA está lavando as mãos com inocência”, reclamou Piotr.
Ideal seria abolirmos o ranking e os tornerios serem disputados só por jogadores convidados por seus pais.
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