Madri assiste a luta por façanhas

Com a eliminação de sete dos 10 primeiros do ranking inscritos, a chave masculina de Madri já garantiu um campeão inédito e pode até ver a coroação de um tenista que sequer figura hoje no top 20, casos principais de Francisco Cerúndolo e Jakub Mensik.

É um desfecho, sem dúvida, curioso. O posto aberto à luta entre os 10 líderes do ranking está entre o experiente Daniil Medvedev e o especialista Casper Ruud, que fazem duelo direto nas quartas. Lorenzo Musetti enfim garantiu a realização de seu primeiro grande sonho, mas pode vir mais.

Isso porque sete postulares estão atrás de façanhas. Musetti e Ruud ainda não ganharam Masters 1000, apesar de já terem chegado a finais. O italiano acabou de ser vice em Monte Carlo e tem um único troféu sobre o saibro, em Hamburgo de três anos atrás. Ruud já bateu na trave de Roland Garros duas vezes, o que talvez seja mais do que ganhar um 1000. Nesse nível, decidiu Miami em 2022 e Monte Carlo no ano passado.

Jack Draper e Mensik, que acabaram de brilhar em Indian Wells e Miami, nunca mostraram competência sobre o saibro e certamente a altitude da capital espanhola tem contribuição essencial. É uma chance de ouro. O canhoto britânico é favorito contra Matteo Arnaldi, responsável pela queda de Novak Djokovic e um jogador criado no piso, apesar de ainda não ter feito um única final de ATP. Já Mensik tem de tomar muito cuidado com Cerúndolo, que jogou muito diante de Alexander Zverev, porém jamais decidiu algo maior que um 250.

Quem pode jogar bem solto é Medvedev. O currículo do ex-número 1 é muito superior ao de qualquer dos concorrentes, incluindo uma conquista de 1000 sobre o saibro, fruto daquela incrível campanha em Roma de 2023, em que derrubou Zverev, Stefanos Tsitsipas e Holger Rune. O russo no entanto terá de encarar Ruud pela primeira vez no saibro e por isso o histórico de 3 a 0 não diz grande coisa.

Mas a história da semana cabe ao canadense Gabriel Diallo. Ele perdeu no quali e entrou de última hora – algo que incrivelmente já aconteceu em três dos quatro Masters que disputou. Como pouca sorte é bobagem, ainda viu Carlos Alcaraz desistir de Madri e assim sua segunda rodada foi diante de Kamil Majchrzak, outro lucky-loser. Virou então os jogos diante de Cameron Norrie e Grigor Dimitrov, este último salvando dois match-points.

Aos 23 anos e 2,03m, Diallo vive muito de seu ótimo primeiro saque, mas bate firme o forehand e até se mexe bem. Quando jovem, foi treinado pelo pai de Félix Aliassime e aí optou pelo tênis universitário norte-americano, sendo campeão nacional de simples e duplas por Kentucky. Por isso, só se decidiu pela carreira profissional há menos de duas temporadas. Será ‘zebra’ absoluta contra o embalado Musetti, mas é bom lembrar que venceu o italiano pela Copa Davis de 2023.

Outra final entre Sabalenka e Swiatek?

Enquanto isso, o WTA 1000 colocou as três principais cabeças na semifinal. Aryna Sabalenka andou sofrendo com o vento e o saque nos dois últimos dias, mas confirma estar mais completa e paciente, atributos que serão muito importantes diante de Elina Svitolina, a quem venceu em Roland Garros de 2023 e Roma do ano passado.

A atual campeã Iga Swiatek levou um tremendo susto ao fazer um início de jogo tenebroso contra uma determinada Madison Keys, mas pouco a pouco achou a maneira de conter a agressividade da norte-americana e virou até com boa margem. Na véspera, já havia sofrido contra a canhota Diana Shnyder, numa partida de dois primeiros sets tecnicamente muito ruins.

O histórico de duelos contra Coco Gauff é extenso e Iga venceu 11 dos 14, com placar no saibro de 5 a 0. Vai ser um jogo interessante, porque Gauff também não teve uma grande trajetória no torneio, mas de repente se achou contra Belinda Bencic e principalmente diante de Mirra Andreeva, com direito a sonoro segundo set de 6/1.

O adeus precoce de João

O que deu de errado na partida de estreia de João Fonseca no agora challenger de Estoril? Nada. O carioca entrou com favoritismo e apoio maciço da torcida, mas foi envolvido pelo plano tático e execução técnica muito bem feitos pelo holandês Jesper de Jong, um jogador seis anos mais velho, porém só agora se fixou no top 100 do ranking.

O fato é que De Jong estudou direitinho o que tinha de fazer e foi quase perfeito na prática. Começou ofensivo, mesclou curtinhas para aproveitar a postura recuada do adversário, fez ótimas subidas à rede sempre que sentiu o desequilíbrio de Fonseca e não se apavorou quando o garoto brasileiro tirou a desvantagem do segundo set e enfim equilibrou a partida. Soube variar o saque e usou muito o lado direito do carioca.

A rigor, João exagerou em um ou outro momento importante, quando poderia ter colocado maior pressão no holandês e acabou falhando na profundidade do golpe.

A única coisa que pode ser boa é baixar um pouco a expectativa exagerada que se coloca sobre Fonseca – a ESPN comprou às pressas o direito de TV, portais não-esportivos o jogam nas principais manchetes mesmo num evento de segundo escalão. Sinto muitas vezes que ele continua quase forçado a virar ídolo nacional. Que sobreviva a tal insanidade.

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Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 dia atrás

As coisas tem que seguir um ritmo natural. Forçar a barra não é saudável.

Valdemar Adão Lopes
Valdemar Adão Lopes
1 dia atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Concordo plenamente aliás nem adianta forçar a barra mesmo pois pode gravar o que vou dizer agora pra depois não ficarem assombrados. O Fonseca NÃO! Vai ganhar títulos de Gras lam no máximo Master 1000 talvez ele é bom e nada mais. Abraço!

Flávio
Flávio
13 horas atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Exatamente, pois as redes sociais e alguns profissionais da imprensa com o tal fonsequizado estão forçando a barra no jovem, pois essas atitudes idiotas podem atrapalhar a evolução do João.

Mauricio
Mauricio
1 dia atrás

Parabéns pela sobriedade no comentário a respeito do João Fonseca !!!

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
1 dia atrás

Tudo dentro da normalidade. Lembro quando Guga defendia seu título de RG em 1998 e acabou perdendo na segunda rodada para um garoto de 18 anos chamado Marat Safin. Ainda não existia essa enxurrada de comentários virtuais. Mas muito se dizia que seria um campeão de um campeonato só. Alguns amigos meus, sabendo que eu gostava de tênis, vinham me falar do Guga, que não dava para ter muita esperança. Eu, calmamente, respondia que ainda viriam muitas alegrias. Não deu outra, Guga ganhou mais 2 GS, se tornou número um e terminou o ano como tal depois de um incrível Finals, onde venceu no mesmo torneio Agassi e Sampras. Por sinal, único tenista a conseguir tal façanha.
A questão Fonseca não é se, mas quando o garoto chegará lá. Único adendo é começar a dosar um pouco mais a potência para não se encher de lesões.

Evandro
Evandro
23 horas atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

Outro adendo importante é fugir dos comerciais disso e daquilo. Matam o atleta, o treinador e todos os envolvidos. No mais, valeu pelas recordações, verdadeira memória viva.

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
13 horas atrás
Responder para  Evandro

Concordo Evandro. Eu acho que ele deveria ficar longe da badalção e das mídias digitais.

Arthur
Arthur
1 dia atrás

“portais não-esportivos o jogam nas principais manchetes mesmo num evento de segundo escalão. Sinto muitas vezes que ele continua quase forçado a virar ídolo nacional.” Nossa, flw tudo dalcim, que isso, acho que o pessoal quer mesmo que isso aconteça, tá maluco

Marcelo F
Marcelo F
1 dia atrás

O Fonseca é muito lento pra chegar em deixadas…
Tem que evoluir muito nisso.
E ter mais inteligência tática.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
13 horas atrás
Responder para  Marcelo F

Quantos o parceiro viu prontos taticamente aos 18 anos ? . O mais precoce do Big 3 , somente aos 19 . Rafa Nadal em 2005 saiu enfileirando Torneios. O ótimo Mensik somente próximo aos 20 , começa a beliscar MASTERS 1000. Muita calma nessa hora , meu caro. JF saiu das quadras rápidas e precisou tirar férias. Sabe muito mais no Saibro. A conferir. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
12 horas atrás
Responder para  Marcelo F

Ele é realmente pesado, é um dos pontos que ele deve ter cuidado.

rafael luis
rafael luis
1 hora atrás
Responder para  Marcelo F

Percebo que o JF vive tropeçando quando corre de um lado pra outro. Adversarios ja marcaram que JF tem dificuldade de movimentacao lateral e pra frente. Quando forçam na esquerda dele, ele nao consegue chegar pra bater de back hand e é obrigado a dar slice. De jong cansou de fazer pontos na rede com essa jogada. Seu preparo fisico é de nivel challenger. Se quiser evoluir precisa pensar em mexer na comissao tecnica colocando pessoal mais experiente.

Fernando
Fernando
1 dia atrás

Reiterando o que escrevi na matéria sobre a partida: com a sucessão de derrotas, daqui a pouco a mídia para de bajular. E então talvez aperfeiçoe o jogo. Tênis não é só meter a mão na bola. Se fosse assim, Fernando Gonzalez teria sido número um do mundo. Repito que o Fonseca precisa investir pesado no físico. As curtinhas têm sido fatais contra ele. Só tem 18 anos. Dá tempo de melhorar.

Samuel
Samuel
15 horas atrás
Responder para  Fernando

Concordo plenamente com você, até porque é fato.

Cabe reconhecer, em primeiro lugar, que o João é extremamente rápido para sua idade. Porém, sua forma física ainda não chegou em seu ápice. Já chamei a atenção para isso na internet e entre meus “entendidos” companheiros tenistas pernas-de-pau. Contudo, todos acreditam infantilmente que o nosso tenista teria, sim, ótimo preparo físico, “prova disso é que venceu Rublev em melhor de cinco sets”. Não consigo sequer rir disso. A barriguinha o entrega. A boa notícia é que, como é comum nos tenistas homens, seu potencial físico máximo será atingido, se continuar fazendo a devida preparação, somente quando tiver 21, 22 ou até 23 anos.

Seu backhand de duas mãos é executado de forma muito fluida. Minha preocupação com o revés acontece quando é realizado com slice. Raramente, nos jogos dele a que assisti, esse golpe é meio efetivo para permitir o contra-ataque. Em regra, quando o tenista brasileiro executa slice de backhand, faz isso com pouca eficiência e é atacado até entregar o ponto. Um primeiro golpe desse parece já ser indicativo da perda de ponto sob disputa. Mas me lembro muito bem de que o backhand de slice de Steffi Graf levou anos para desenvolver-se. De toda maneira, compensou: de um inicial “balãozinho”, passou para um golpe de ataque, que funcionava até contra a geração seguinte de tenistas, como Hingis, Williams e Davenport.

Também é admirável que um atleta tão jovem seja corajoso e tenha um bom índice de acerto quando força o golpe. É bastante claro, no entanto, que há frequentes más escolhas – intensidade excessiva nos pontos -, que resulta em muitos erros forçados, inclusive em momentos cruciais.Mesmo assim, a paciência possivelmente de igual forma virá com o tempo.

Tenho certeza de que o tenista brasileiro está disposto a tudo para ser grande.

Helena
Helena
1 dia atrás

Acho muito cedo dizer que um garoto de 19 anos não mostrou competência no saibro. Considerando que ano passado ele se machucou nessa época e que ainda estava finalizando os exames escolares, acho que, na verdade, ele ainda é uma incógnita na superfície.

Sobre o João, com 18 anos tudo é novidade, então não vejo problema nenhum em ter resultados negativos. Acredito que agora mais importante mesmo é ver como ele reage a essas situações.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 dia atrás

Quanto ao João Fonseca, a torcida – de um modo geral – não tem uma coisa muito simples, e acho que infelizmente nunca vai ter: paciência.
E parte da mídia é culpada: afoita em obter audiência, tenta a todo custo criar ídolos o + rápido possível.
“Devagar com o andor, que o santo é de barro.”

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Maurício Luís Sabbag

Aos 16 , a Empresa ON ( Federer é um dos Sócios) , tratou de contrata-lo por 5 anos. Vários Ex e atuais Tenistas ( Becker, Djokovic, Nadal , Murray, Alcaraz, McEnroe e CIA ) , o colocaram em outro Patamar, com aval de GUGA : ” Honestamente não venceria o que venci com tamanha pressão” . A mídia só fez repetir o que disseram gente bem mais gabaritada . E fizeram o mesmo com Alcaraz, caro Maurício. Já SInner correu por fora e somente levou seu primeiro SLAM ano passado, próximo aos 23 . Ninguém cravou que o garoto atingiria tudo já aos 18 anos . A Sacanagem está nos pseudos sabichões das redes Sociais, ao menos a meu ver . Abs !

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 hora atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Concordo. Pseudos sabichões tem aos montes nas redes sociais. Todo mundo se acha doutor/mestre/PhD em alguma coisa.

Evandro
Evandro
23 horas atrás

A imprensa internacional, mais ainda que a brasileira, não vai largar o João por causa de duas derrotas. Existe talento ali. Ele que vá se adaptando a essa “insanidade”, e tem feito isso muito bem até agora. Dá-lhe João!

Samuel
Samuel
16 horas atrás

O tenista João da Lua

Há algumas décadas, conheci uma mulher que cursava faculdade de Direito. Já não mais era uma menina. Tinha idade bem superior àquela que é comum para uma jovem acadêmica. Talvez contasse com 25-30 anos, não sei exatamente. Era tida como egoísta e esnobe. Certa feita, ela me disse que estava preparando-se para ser Ministro do STF. Afirmou que seguia um então “ensinamento” de Lair Ribeiro, que, segundo acabei de ver na internet, seria: “Devemos mirar na lua, pois se errarmos ainda estaremos entre as estrelas”. Hoje, para bem ou para mal, ela não é Ministro do STF, porém, como promotora de justiça, é amada e ganha, com penduricalhos, muito mais do que um.

Denis
Denis
14 horas atrás

Dalcim, o que achou da data do novo WTA em SP? Pra mim não poderia ser um timing pior. Com todo o circuito indo para a gira asiática devem ter muito poucas jogadoras que se aventurem a jogar na América do Sul para depois encarar uma viagem de 30 horas até a China e Coreia na semana seguinte. Sem contar que na mesma semana ainda tem um WTA500 no México que deve “roubar” as poucas jogadoras que vão ficar na América do Norte após o USopen.
Infelizmente, acho que vai ser um torneio bem esvaziado, cheio de jogos rãs brasileiras e sul-americanas de ranking baixo.

Horacio
Horacio
13 horas atrás

ESPN é de terror. Ao invés de trasmitir o jogo Mensik-Cerundolo decidiram retransmitir uma entrevista com Emiliano Diaz, ajudante do ex técnico de Corinthians !

Flávio
Flávio
13 horas atrás

Exatamente meu grande MESTRE, DALCIN, mais uma vez um ótimo texto escrito com coerência, sensatez e sincero porque eu já falei isso várias vezes que estão querendo apressar a evolução do João, que só tem 18 anos ainda, ou seja, o certo é passo a passo para que ele evolua com o tempo e não forçando a barra, pois desse jeito os insensatos vão acabar queimando o diamante que precisa ser lapidado, portanto eu já disse lá trás no início do ano que se ele terminar no top 50 ou quiçá vencer alguns torneios ( como venceu o atp 250 Buenos Aires) já esta bom demais para um garoto de 18 anos, mas alguns esquecem disso e querem queimar etapas . Agora eu não entendo porque a ESPN esta agindo igual os outros, pois lá a ótimos comentaristas como Meligene, Dadá, Fernando Roese que foram atletas que sabem que pressão exagerada no jovem não contribui em nada, aliás, só atrapalha.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
13 horas atrás

Enfim, um lampejo de discernimento e isenção jornalística, no que concerne a João Fonseca, ao invés da eterna patriotice à moda da casa, ou seja, gostei muito deste parecer: “O que deu errado na estreia de João Fonseca no agora challenger do Estoril? Nada. O carioca entrou com favoritismo e apoio maciço da torcida, mas foi envolvido pelo plano tático e execução técnica muito bem feitos pelo holandês Jesper de Jong, um jogador seis anos mais velho, porém agora se fixou no top 100 do ranking”. Parabéns, José Nilton, achei mesmo muito boa tal sequência…

Ricardo
Ricardo
13 horas atrás

Excelente a observação sobre o Fonseca. A pressão sobre ele é absurda. Como vc bem disse, a própria imprensa força a barra para tentar ganhar alguns “clics” e “likes” a mais. Por mais que ele pareça ter uma cabeça ótima, ele tem apenas 18 anos, e precisa ser blindado de tudo isso. Um acompanhamento psicológico pode ser importante.
No mais, parabéns por mais esse ótimo texto! Não costumo comentar mas leio todos os seus posts! Abs

André Aguiar
André Aguiar
12 horas atrás

O João Fonseca jamais falaria isso, mas é possível que tenha entrado em quadra ontem desconcentrado e um pouco desmotivado por ainda estar remoendo a frustração pela derrota para o Paul, contra quem teve dois set points nos dois sets perdidos no tiebreak. Um sentimento do tipo “eu deveria estar ainda jogando em Madri e não aqui”.

Sandra
Sandra
12 horas atrás

Nenhuma crítica ao Fonseca , essa é uma pergunta que serve para todos os treinadores . Os técnicos não tem que ter uma tática de jogo para cada jogador ?

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
12 horas atrás
Responder para  Sandra

Tem sim. Só que o técnico do outro jogador também tem.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
6 horas atrás
Responder para  Sandra

RSRSRSRSRSRSRSRSRSRS…

Horacio
Horacio
11 horas atrás

Grande virada de Fran Cerundolo sobre o fenômeno Mensik.
Dalcim, agora estou curioso por qual vai ser seu favorito entre Cerundolo e Ruud. Já que na prévia do jogo contra Zverev e a pesar de torcer por Cerundolo, declarou ao alemão como favorito (sem levar em conta o retrospecto). E contra Mensik não acreditou em Cerundolo por ele não ter vencido nenhum torneio além de ATP 250.

Nerêncio Lopes (old334)
Nerêncio Lopes (old334)
10 horas atrás

Se JF não foi tão bem na semana, ok! Mas o post foi perfeito como sempre.Parabéns. Uma das melhores análises que li, principalemnte sobre o complicado piso do Masters de Madri!

Não aponto favoritos, mas tor”o pelo ‘Hermano’Francisco. Os argentinos capricharam na gira Sulamericana da temporada do saibro e mereceriam a coroação ao menos chegando a final de um deles (seja com Francisco, seja com Sebastian). E Francisco está mais próximo!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
9 horas atrás

Iga e Mensik, grandes decepções hj cedo…

Paulo A.
Paulo A.
9 horas atrás

Dalcim, a Naná está inscrita no qualy de RG Junior mas está de alternate também. Se ela melhorar o ranking até lá, é possível entrar direto na chave?

Última edição 9 horas atrás by Paulo A.
Paulo F.
Paulo F.
8 horas atrás

Sempre satisfatório ver Iga perder.
E levando um laço de uma ninguém no saibro? Melhor ainda!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
2 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Cara , se esforça um pouquinho. Teus comentários são de quem não pesquisa e/ou , não assiste coisa alguma. Ninguém no Saibro que foi finalista de Roland Garros 2023 , perdendo pra própria IGA ? . Jura???. É a pior oponente que Aryna poderia pegar nesta FINAL. Aos 21 , está jogando barbaridade na Terra batida. Aguarde. Abs !

Gustavo
Gustavo
7 horas atrás

No verão passado, ele estava perdendo para jogadores muito piores que De Jong… mas depois do Aberto da Austrália, as pessoas acharam que ele não podia mais perder.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
6 horas atrás

José Nilton, discorra sobre partidas de tênis com um minuto de silêncio antes de seu início, em respeito a alguma personalidade falecida. Caso saiba ou lembre de alguma, informe quais os oponentes e qual o( a ) falecido( a )…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
6 horas atrás

Meu receio é que o surto de patriotice no tênis brasileiro atinja um patamar tão doentio, que seus defensores venham a afirmar que Aryna é número um do mundo só porque namora com Georgios Frangulis…

Jmsa
Jmsa
5 horas atrás

Dalcim ,como brasileiro é engraçado,se ganha é o próximo Guga,se perde não vai top 100 ,pessoal só pra lembrar,Roger Federer virou profissional em 98 ,ganhou seu primeiro título em 2001 e primeiro slam em 2003 .dalcim ,esse imediatismo só acontece aqui no Brasil ou nos outros países é desse jeito também?

rafael luis
rafael luis
1 hora atrás
Responder para  Jmsa

Joao ta sendo muito sobrevalorizado pela midia e pela torcida brasileira. Vendo hoje os jogos de 4as final Madrid, percebe se claramente que preparo fisico, tecnica, mental e estragengia em quadra do JF é de nivel challenger. Parem de dizer que ele é um dos favoritos para Roland Garros……ate ele ja estava acreditando nisso.

Última edição 1 hora atrás by rafael luis
Roger Fedeiros - O Sincerão
Roger Fedeiros - O Sincerão
5 horas atrás

Ah, para com isso!… os melhores são forjados é no fogo mesmo, na pressão, e pressão alta. Queremos um cara top… mas, não pode forçar muito!… Fala sério!

E que negócio é esse de um comment solto por aí abaixo falando “…a empresa ON (Federer é sócio)…”. Federete é mesmo duro de aturar… kkkkkkkkkk

Felipe
Felipe
2 horas atrás

Concordo com vc, a culpa por essa geração não aguentar pressão não é dela. Isso é consequencia. A culpa é dos pais dessa geração.

E uma galera passa pano para esses alecrins dourados

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 hora atrás

Discordo. Com 18, não dá pra forçar demais não. Tem vários casos que simplesmente “espanaram”. Calma aí.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 hora atrás

“Sincerão”? Eu acho que tá + pra afoitão.

rafael luis
rafael luis
1 hora atrás

De Jong nao é nenhum craque pra justificar a derrota do JF. Tanto que hoje perdeu do Zappata Mirales, 380o do ranking. Acho que essa comissao tecnica é muito legal, sao amigos ok, mas sao muito inexperientes para o circuito ATP. Ja contribuiram com o desenvolvimento do JF . Agora o sarrafo é mais em cima. JF precisa de profissionais mais parrudos se quiser crescer no circuito. Preparo fisico atual dele é de nivel challenger . Adversarios ja marcaram que o JF tem enorme dificuldade de movimentacao lateral e pra frente.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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