Toronto (Canadá) – Derrotado na final do Masters 1000 de Toronto, levando a virada do norte-americana Ben Shelton, o russo Karen Khachanov saiu de quadra com um misto de frustração pelo resultado da decisão e orgulho pela boa campanha que fez na competição, esperando manter o nível nas próximas semanas.
“Quando você está na final, não só na final, mas em todas as partidas, você quer vencer, quer ter sucesso, especialmente na última partida do torneio para levantar o troféu. Ao mesmo tempo, definitivamente ainda é um torneio positivo. Tive algumas grandes batalhas e grandes vitórias contra os melhores. É por isso que dou crédito a mim mesmo”, analisou o russo.
Khachanov tenta agora se recompor para a sequência de torneios, com o Masters 1000 de Cincinnati e depois o US Open. “Você pode ganhar ou perder, mas então precisa se recompor e estar pronto para o próximo torneio, que é outro Masters 1000, e depois um Grand Slam. Isso é tênis, você precisa estar pronto para a próxima partida”.
Depois de partidas longas na semifinal e na final, ambas em três sets, o russo acredita que isso vá ajudar sua preparação para o US Open. “É um sinal muito positivo e acho que, especialmente se aproximando de outro Grand Slam, onde você precisa jogar melhor de cinco sets, essa é a melhor preparação”, falou Khachanov, feliz com seu desempenho nos dois jogos.
O russo apenas lamentou que o desgaste da semi acabou influenciando um pouco na final. “O tempo que você passa em quadra obviamente afeta sua energia, talvez um pouco sua reação. Principalmente contra o Ben, que tem um saque muito afiado e rápido para reagir”, comentou o russo, que foi um pouco além ao analisar o serviço do rival.
“É diferente porque é canhoto. Obviamente, é um saque enorme, não só em termos de velocidade, mas também em termos de posicionamento e variedade. É por isso que o torna tão único e diferente. Você precisa de muito tempo para se adaptar e mesmo assim pode não ser o suficiente”, complementou.