Porto Alegre (RS) – A rodada desta quarta-feira pelo Brasil Tennis Open foi marcada pela despedida de Guilherme Clezar do tênis. Convidado para jogar o challenger em Porto Alegre, o gaúcho de 31 anos e ex-número 153 do raking foi superado pelo argentino Juan Bautista Torres, 469º do ranking, por 6/2 e 6/0.
Criado na Associação Leopoldina Juvenil, local onde ainda frequenta e bate bola pelo menos três vezes por semana, Clezar escolheu o clube para palco da despedida oficial. Ele trocou o tênis pelo mercado financeiro, apesar de ainda disputar alguns torneios de dinheiro nos finais de semana. Seu último compromisso pelo circuito foi um ITF M25 em Lajeado em novembro de 2022.
“Passa muita coisa na cabeça. Desde pequeno jogando aqui, com vitórias e derrotas. Sabia que eu tinha poucas chances aqui, já não jogo mais e foi só uma aparição repentina”, declarou Clezar após a partida. “Mas agradeço ao público pela oportunidade de viver esse momento perto da minha família. Foi muito emotivo e fico muito feliz pela presença de todos. Só tenho a agradecer por tudo o que o tênis me deu. Agora é seguir a minha vida e desejar sorte para os que estão jogando”.
Detentor de cinco títulos ITF e dois de challengers em simples, Clezar conseguiu uma vitória na ATP, contra Thiago Monteiro, no Brasil Open de 2018. Ele disputou um Grand Slam no US Open de 2016, depois de ter passado pelas três rodadas do quali.
Reis sente lesão e abandona, Kuzuhara supera Gimenez
O pernambucano João Lucas Reis, 282º do ranking e cabeça 5 do torneio, precisou se retirar da competição. Ele enfrentava o japonês Kaichi Uchida, 568º colocado, que liderava o placar por 6/3, 4/6 e 1/0. De acordo com a organização do evento, Reis precisou de atendimento nas costas e depois não conseguiu mais jogar. O tenista de 24 anos ainda fará exames para descobrir qual é o problema.
Ainda nesta quarta-feira, o norte-americano filho de brasileiros Bruno Kuzuhara superou o paulista Igor Gimenez, 671º do ranking, por 7/6 (7-5) e 7/5. Ex-número 1 juvenil e atual 462º da ATP aos 20 anos, Kuzuhara enfrenta nas oitavas o turco Ergi Kirkin.
Rodada das oitavas terá cinco brasileiros
Cinco jogadores brasileiros estão nas oitavas de final e é certo que um representante nacional disputará as quartas, por conta do duelo entre os catarinenses Karue Sell e Pedro Boscardin. Seguem na chave também os paulistas Daniel Dutra da Silva, Mateus Alves e Nicolas Zanellato.
Daniel, que entrou na chave como lucky-loser, enfrenta o argentino Gonzalo Villanueva. Alves enfrenta o boliviano de 19 anos Juan Carlos Prado Angelo, enquanto Zanellato encara o peruano de 20 anos Gonzalo Bueno.
Cinco brasileiros nas oitavas, com um confronto nacional entre Karue Sell e Pedro Boscardin, garantindo pelo menos um brasileiro nas quartas. Daniel Silva pega seu freguês, o argentino Gonzalo Villanueva, onde tem vantagem de 13 a 1 nos confrontos, sendo todos no saibro, 6 dessas vitórias na Argentina. Nicolas Zanellato e Mateus Alves tem jogos difíceis contra jovens jogadores sul americanos. Zanellato pega o peruano Gonzalo Bueno, ganhador de 2 Challenger esse ano, e Alves pega o boliviano Juan Carlos Prado, já TOP 500 no primeiro ano de profissional. Jogo dificílimo para o Zanellato, e apesar de ser duro também para o Mateus acho o brasileiro favorito contra o Boliviano
Lembro que no início quando o Clesar enfrentou o Bellucci, endurecendo certas partes do jogo, falaram aqui que estava surgindo uma nova fera do sul do Brasil, erraram redondamente
Ele atingiu o melhor ranking com 22 anos (153). Similar ao Heide.
Fez parte da copa Davis contra o Japão. Em jogo que acho que perdeu na simples. Já tinha abandonado a carreira tem uns 6 anos
Onde por sinal demonstrou toda sua falta de educação e desportividade , sugerindo que os japoneses não enxergavam as linhas por terem olhos puxados.
Foi um TOP200, o que no Brasil não é fácil. O melhor tenista brasileiro da geração 1992
Já o vi jogar em Uberlândia. Sua direita é uma pedrada, e isso só serve pra mostrar o tanto que o tênis é um esporte muito difícil. Um atleta como ele, não conseguiu ter o brilho que merecia com o tênis que tinha. Em relação às críticas imbecis, deixo para os “entendidos” que começaram a jogar depois dos 40 e acham que sabem tudo. Valeu Clezar!
E o Reis, depois daquela final de Challenger, já são 3 derrotas seguidas
O cara teve aquela final, uma SF no 1° torneio do ano o apenas derrotas no R1 no restante..
Obrigado Clezar, pela camiseta doada em 2013 no Challenger de Campinas, onde com sua bondade e garra Deus abençoou de se sagrar campeão!
Após um grande 1° dia, tivemos um segundo dia de chave principal decepcionante pros BRs, sobretudo essa desistência do Reis, nosso único cabeça de chave no torneio..
De qlqr forma, me parece q o Danielzinho e o vencedor de Sell X Boscardim tem bons caminhos pra pensarem em SF..
Por nada! E bem lembrado o episódio da Davis no Japão, um festival de oba oba, falta de educação e resultados ruins.