Doha (Qatar) – A WTA anunciou nesta terça-feira que concluiu as investigações a respeito do técnico Stefano Vukov, que treinava a cazaque Elena Rybakina, e decidiu bani-lo do circuito. A entidade não mencionou o período de afastamento, mas várias fontes próximas à investigação garantem que a pena será de um ano. Vukov já estava temporariamente suspenso, enquanto era investigado por possíveis violações ao código de conduta.
“A WTA confirma que a investigação independente sobre uma potencial violação do código de conduta por Stefano Vukov foi concluída”, diz o comunicado da entidade. “Após esse processo, a suspensão permanece em vigor. Para proteger a confidencialidade e a integridade da investigação e suas descobertas, a WTA não fornecerá mais detalhes. Continuamos comprometidos em garantir que todos os assuntos sejam tratados de forma justa e objetiva, de acordo com o Código de Conduta da WTA”.
Segundo informou o New York Times, a investigação revelou que Vukov assediava e abusava verbalmente de Rybakina, chamando-a de “estúpida” e dizendo que sem ele ela “ainda estaria na Rússia colhendo batatas”. Ele teria feito a jogadora chorar e a fazia treinar além de seus limites físicos, o que fez com que ela adoecesse. O treinador também enviava mensagens insistentes após sua demissão, desrespeitando uma ordem de “não manter contato com a jogadora” durante as investigações. Vukov negou as acusações e Rybakina chegou a defender seu ex-técnico durante entrevistas, dizendo que nunca foi maltratada por ele.
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A cazaque de 25 anos trabalhou durante cinco temporadas com o treinador e foi campeã de Wimbledon em 2022. A parceria foi desfeita às vésperas do US Open do ano passado. No fim do ano, ela anunciou a chegada do croata Goran Ivanisevic. Mas no início de 2025, afirmou que o ex-treinador voltaria ao time, enquanto Ivanisevic saiu após o Australian Open. Semana passada, em Abu Dhabi, o técnico italiano Davide Sanguinetti iniciou o trabalho com a atual número 7 do mundo. A tenista confirma que o novo treinador mantém contato com Vukov.
A CEO da WTA, Portia Archer, classificou a relação entre Vukov e Rybakina como “tóxica” e afirmou que o comportamento do técnico era incompatível com um ambiente seguro. Ela se manifestou no relatório do caso, ao qual a reportagem teve acesso. E afirmou ainda que, embora haja evidências crescentes de que os dois estariam envolvidos em um relacionamento romântico, isso não muda os fatos do caso. Vukov teve credenciamento negado para as áreas de competição do Australian Open, mas ficou no mesmo quarto de hotel que a tenista em Melbourne.
Cazaque está nas oitavas em Doha
Rybakina está nesta semana disputando o primeiro WTA 1000 da temporada em Doha. Ela venceu a norte-americana Peyton Stearns por 6/2 e 6/4 nesta terça-feira e enfrentará a eslovaca Rebecca Sramkova nesta quarta, às 8h (de Brasília). A cazaque foi finalista do torneio no ano passado, superada pela polonesa Iga Swiatek na decisão. Um reencontro com Swiatek em Doha pode acontecer nas quartas.
Que absurdo, se for verdade o que a WTA nos mostrou.
Relacionamento humano é muito complicado, não importando se é técnico, jogadora, namorados, neste caso.
Este pilantra deve chantagear a Ribakina devido ao caso íntimo que tiveram, pois não tem outro motivo.
Este cara, além de manipulador, pode ter algo que comprometa e chantageie a Rybakina. Do contrário, é síndrome de Estocolmo!
Não dá pra fazer uma análise sem saber dos detalhes. Se o que foi revelado pelo New York Times for verdade, os atos praticados pelo ex-treinador da Rybakina são graves. Porém, a Rybakina, que é uma adulta de 25 anos, defendeu seu ex-treinador e negou que ele tenha cometido os atos apurados na investigação. A partir daí fica muito difícil se chegar a uma conclusão e só quem participou das investigações e tem os detalhes do que foi apurado pode chegar a uma definição mais clara e justa.
Muito complicada essa situação mesmo.
E o cara ficou no mesmo quarto de hotel que ela na Austrália! É evidente que são namorados!
E pior que ele deve esta a chantageando isso não é atitude honesta, mas sim de um mal-caráter.
Parece até caso de Síndrome de Estocolmo, em que uma pessoa que foi aprisionada em cativeiro acaba se aproximando e defendendo o sequestrador.
Enquanto os.cachorros ladram, a caravana passa. Larguem de ser hipócritas, como se estivessem preocupados com a Rybakina. Não estão coisa nenhuma, é só para ver se não deixam ela continuar papando os títulos da WTA. Por enquanto, funcionou, mas acho que ela vai dar uma de Sinner e não desviar o olhar pra frente. Uma hora, calam
Papando o que ? Está de brincadeira
Será que era necessário expor tanto a tenista?
Em casos de assédio moral, a vitima fica muito fragilizada, acaba normalizando seu pior lado (justamente o lado que será “julgado” por todos)
A entidade responsável não protege o segredo da vítima, se torna igual ao algoz que a WTA condena.
Quando temos uma “investigação independente”, passa uma mensagem onde WTA não tem credibilidade para investigar casos um pouco mais sensíveis.
(… é assim no doping, é assim no assédio moral)
Fazer o que então? Deixa rolar?
Sendo real e verdade toda essa situação, bastaria a entidade exigir de todos os torneios que não emitisse credenciais ao sujeito pra atuar como técnico, ou seja, não fosse aceito em nenhuma quadra ou instalação de nenhum lugar afiliado a WTA…pois não creio que, esse comportamento deixe de existir após 1 ano, infelizmente…!
Não tenho dúvidas de que isso é muito mais comum do se divulga no circuito feminino. E também casos de abuso sexual.
São namorados!
Goran fez certo e meteu o pé! Não era nem pra ter aceitado fazer parte desse trio aí rs.
Resta torcer que, se forem namorados, ela não esteja presa naquele tipo de relacionamento abusivo, essa intimidade está bastante obscura ainda, mesmo ela falando ” com todo cuidado” como percebemos nas entrevistas, ele voltou porque ela se arrependeu? ou ele voltou porque chantageou ela via sentimentos, ameaças, etc? História a parte, lembro de um técnico russo de volei feminimo bastante estúpido, acho que alguns aqui devem se lembrar, aparecia na TV, as meninas parece que aceitavam de boa (se é que é possível isso…), talvez pra não irem pra Sibéria, na época, não sei se podemos chamar isso de cultura russa, meio masoquismo naquele caso. Enfim, torço de carteirinha pela Rybakina, que tenha saúde, e principalmente mental fora de quadro que vai continuar a precisar!
Nikolay Karpol, 86 anos, insuportável, não respeitava as atletas, difícil alguém batê-lo nesse quesito. Manteve-se no comando das equipes por ser muito vitorioso, 51 títulos na modalidade, que é o recorde.
Entre nós tivemos/temos um técnico de vôlei, também muito vitorioso, chegou a ser chamado Karpolzinho por alguns.
E depois do Karpol a Rússia desandou literalmente. O último bom resultado foi em Londres onde se falava de geração de ouro do vôlei feminino e perdeu para o Brasil. Hoje o Bernardo não é nem sobra do “estressadinho” que ele foi, mas nunca vi ele ofendendo as jogadoras, já o Zé Roberto chamou uma jogadora de burra em plena final de Superliga e ficou marcado até hoje. Pra quem sabe um pouquinho de russo sabe que o Karpol era intratável.
Já no caso da Ribakina é difícil saber porque tem muita fofoca envolvida.
Verdade. A idade desestressa qualquer um, até o Karpol e o Bernardo.
Com certeza, atualmente, são muitíssimo mais calmos.
Se esse cara agia assim, a Rybakina deve ter sofrido demasiado, já que pessoas introvertidas guardam pra si suas mágoas! Parece que descobrimos a razão dessa menina viver sempre doente
Ele ficou no MESMO quarto de hotel que ela! Hahahahaha huahuahuahua