PLACAR

Espetacular, Wild retoma façanhas brasileiras

Foto: Peter Stapler/ATP

Assim como Gustavo Kuerten fazia gato e sapato das escolas argentina e espanhola com seu inesquecível estilo agressivo sobre o saibro, Thiago Wild parece adorar o padrão russo de jogar tênis. Depois de surpreender Daniil Medvedev na Philippe Chatrier e ficar muito perto de bater Andrey Rublev em Melbourne, ele agora deu um verdadeiro show de força, defesa, contragolpe, improviso, precisão e postura mental diante do gabaritado Karen Khachanov, top 15 que acaba de ganhar Doha e é reconhecidamente um peso pesado sobre a quadra dura.

Vimos uma atuação verdadeiramente notável do começo ao fim. Khachanov estreava nas sempre difíceis condições de Indian Wells e encontrou um brasileiro já muito bem adaptado e confiante, vindo de vitórias esmagadoras desde segunda-feira. O primeiro set assombrou, porque Wild não deu espaço algum ao russo. Quando Khachanov elevou o nível, encaixou melhor suas bolas da base e caprichou no poderoso primeiro saque, exigiu muito do paranaense. Tal como eu esperava, Wild trabalhou à perfeição nas trocas de direção, abusou das paralelas e apostou nas curtas para desestabilizar o adversário. Tinha de correr riscos, assumiu isso e foi brilhante.

Quem não assistiu, tente ver aos dois games finais da partida, que exemplificam todo o poderio do brasileiro sobre a quadra dura, mostram essas corretas opções táticas e, é claro, atestam a qualidade técnica necessária para executar o plano de jogo. E também escancaram sua concentração e foco, com especial destaque ao primeiro saque cada vez mais pesado, milimétrico e portanto importante nas situações de pressão.

Se mantiver esse volume de tênis, é bem possível superar também o húngaro Fabian Marozsan, 58º do ranking que se adapta muito bem à quadra sintética, e com isso sonhar com o duelo direto contra o atual campeão Carlos Alcaraz. Não daria para pedir mais.

Retomando façanhas
Alguns dados históricos e estatísticos são curiosamente válidos com esta campanha de Wild em Indian Wells.
– Um brasileiro não ganhava dois jogos seguidos na chave principal de um Masters 1000 desde Thomaz Bellucci, em Roma de 2016. O canhoto de Tietê também foi o último a passar duas rodadas num Masters de quadra dura, em Miami de 2015.
– Guga, Bellucci, Fernando Meligeni, Flávio Saretta, Luiz Mattar e Jaime Oncins eram até agora os únicos brasileiros a passar duas rodadas em Masters, lembrando que essa categoria foi criada pela ATP em 1990.
– Em Indian Wells, apenas Guga, finalista de 2003, e Bellucci, oitavas de 2012, haviam vencido jogos consecutivos.
– Guga, com cinco títulos de Masters, foi também nosso grande nome sobre a quadra dura. Ganhou Cincinnati e fez finais no Canadá, Indian Wells e Miami.
– Há outras campanhas notáveis em nível Masters a se lembrar. Comecemos por Bellucci. Chegou à terceira rodada de Roma duas vezes, superando Monfils numa delas, fez outra em Monte Carlo tirando Ferrer, e tem aquela semi em Madri em cima de Murray e Berdych. Em Indian Wells de 2012, bateu Melzer, então número 20, e tirou um set de Federer.
– Meligeni chegou duas vezes à terceira rodada em Masters e foram muito especiais, ao ganhar de Sampras, então número 2, em Roma, e de Henman,  7º, em Monte Carlo, ambos em 1999.
– Já Mattar teve seu melhor resultado em Hamburgo de 1990, eliminado Gomez, então 7º.

Bia vence e precisa embalar
Enfim, Beatriz Haddad Maia voltou a vencer, mas ainda mostrou instabilidades. Mesmo diante da número 127 do ranking, que bateu bolas muito retas e profundas porém com alto índice de erros não forçados, a canhota brasileira se enrolou num primeiro set bem encaminhado. Após abrir 4/1, o saque perdeu eficiência, os games se alongaram e por pouco Rebecca Sramkova não conseguiu completar a virada, forçando Bia a salvar um break point crucial, que daria 6/5 à adversária.

Era então de se esperar que Bia ganhasse confiança. O primeiro saque no entanto foi muito irregular e custou quebra no terceiro game do segundo set. Por sorte, a eslovaca se apressou e pagou preço da inexperiência em grandes torneios em dois games muito longos. Bia concluiu a tarefa com uma nota 6,5. Claro que ela pode muito mais que isso e o domingo lhe reserva a perigosa Anastasia Pavlyuchenkova. A 24ª do ranking tem duas vitórias bem recentes sobre a brasileira, justamente em pisos duros. Que Bia se inspire no modo Wild de encarar o tênis russo.

E mais
– Carlos Alcaraz começou a defesa do título cheio de erros. Saiu na frente, mas levou virada e perdeu o set inicial para o consistente Matteo Arnaldi. Aplicou-se no saque e pouco a pouco se achou em quadra e completou a virada em grande estilo. Vai reencontrar o instável Félix Aliassime, que ganhou 3 dos 4 duelos.
– Jannik Sinner se manteve invicto na temporada diante de um atrapalhado Kokkinakis e faz duelo inédito contra o já veterano Struff, um tenista cheio de recursos e cabeça frágil.
– Iga Swiatek não tomou conhecimento de Collins outra vez e Ons Jabeur perdeu mesmo o rumo.
– Destaques para as mamães Angelique Kerber e Caroline Wozniacki. A canhota alemã virou em cima de Jelena Ostapenko e a dinamarquesa foi muito firme diante de Donna Vekic. Caso Kerber vença Kudermetova e Wozniacki tire Volynets, as duas se cruzarão nas oitavas.

106 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Luciano Bernal
Luciano Bernal
1 mês atrás

Só lembrando Dalcim, Guga fez sua primeira final de Masters no Canadá, também na dura, em 1997.

Geraldo Coelho
1 mês atrás

Oi Dalcim, você que tem os contatos do circuito, hoje eu estou assistindo ao jogo do Monteiro e do Sakamoto, e uma coisa me chamou a atenção: o posicionamento das câmeras de transmissão, ficou fantástico para acompanhar o jogo, tudo bem visível. Acho o ATP no caso de challenger deveria determinar esse modelo. Que é manter altura e distância da câmera do fundo para transmissão. Leva essa sugestão a eles.. Abraços amigo

Geraldo Coelho
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Sugerir não custa nada… RSS

Rodrigo W
Rodrigo W
1 mês atrás
Responder para  Geraldo Coelho

Então vc mesmo pode sugerir, já que não custa nada

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo W

Não percebeu que o Geraldo já sugeriu? Sugeriu a quem ele tem acesso, na suposição natural de o Dalcim tem mais acesso do que ele. Ou não tem? rss

ISAIAS PEREIRA SOARES
ISAIAS PEREIRA SOARES
1 mês atrás

Dalcim a Semi do Bellucci não foi em Madrid quando perdeu para Djokovic??? Lembro q ele chegou abrir 3 a 1 no segundo set

Bukele
Bukele
1 mês atrás
Responder para  ISAIAS PEREIRA SOARES

No Masters 1000 de Madri o Bellucci derrotou o Murray (4 do mundo), o Berdych (7 do mundo), e as semifinais foram simplesmente Nadal x Federer e Djokovic x Bellucci. O Bellucci abriu 1 set a 0, abriu 3 games a 1, aí ele pediu atendimento médico, depois disso o Bellucci pifou fisicamente e só por isso o Djokovic venceu.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Bukele

Hummm!

Andre Borges
Andre Borges
1 mês atrás

Dalcim, vamos fazer um exercício de futurologia e imaginar que Wild e Alcaraz vencem os próximos e se enfrentam e nesse jogo entre si jogam exatamente o que jogaram contra Khachanov e Arnaldi respectivamente. Nessas condições seria quanto de chances? Um 50/50 pra cada?

Andre Borges
Andre Borges
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ainda assim é uma chance bem palpável nesse cenário

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás

Interessante pontuar q, nessa metade inferior da chave, Wild e Marozsan foram justamente os 2 únicos não cabeças de chave a avançarem ao R3.. no mais concordo com tudo q o Mestre Dalcin observou. Abraço e boa sorte aos BRs na sequência do torneio.

Bukele
Bukele
1 mês atrás
Responder para  Refaelov

E esse Marozsan é perigoso a um certo ponto. Ganhou do Jarry por 2×1, é um tenista que vem evoluindo, mais ou menos na mesma toada do Wild. Mas se o brasileiro mantiver esse nível de jogo aí, ganha do Maroszan por 2×0 ou 2×1.

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás
Responder para  Bukele

Siiim, falei isso no post da vitória, o Húngaro tem vários paralelos em comum com o BR(a idade, o desabrochar “tardio”, tênis agressivo, a irregularidade) mas, concordo, neste torneio até aqui o Wild foi bem mais brilhante, tanto q até as casas de aposta estão dando algum favoritismo ao BR..

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Bukele

É o mesmo que derrotou Alcaraz no M1000 de Roma, ano passado.

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Em Madrid amigo

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Refaelov

Não, foi em Roma mesmo.

Miguel BsB
Miguel BsB
1 mês atrás

Dalcim, uma pequena correção. Bellucci fez semi em Madrid, não em Roma.
Grande vitória do Wild! Tá com o número dos russos bem anotado. O tênis brasileiro, em simples, masculino e feminino, e em duplas, principalmente feminino, está se destacando no circuito, além da grande promessa que é o João Fonseca. Thiago e Bia tem condições de avançar mais…

Paulo Mala
Paulo Mala
1 mês atrás

O Wild tem muita lenha pra queimar. E pensar que já ultrapassou o Monteiro mesmo tão jovem. Se seguir evoluindo, tendo humildade e trabalhando duro, vai superar o Bellucci e ficar atrás do Guga.

Rafael Azevedo
Rafael Azevedo
1 mês atrás

Segunda rodada de M1000 e eu trocando de uma transmissão para outra, para acompanhar 2 brasileiros ao mesmo tempo, e ainda testemunhar a vitória de ambos. Que sonho!

Bia jogou mal. Já está abaixo do seu real nível há um tempo. Mas, venceu. Tem mais um dia para tentar recuperar a confiança.

Mas, o Thiago arrasou. O backhand foi espetacular. Jogou como um tenista completo. Com variação e precisão em todos os golpes. O ponto em que ele conquistou a quebra no segundo set foi uma obra de arte. Muito bom!

Jasp Pedroso Junior
Jasp Pedroso Junior
1 mês atrás
Responder para  Rafael Azevedo

Vai dar tudo certo e tem as duplas ainda…mas a energia devemos pro Wild com todo respeito

Joselito
Joselito
1 mês atrás

Algum highlight da partida mais decente que o da ESPN, que mostrou apenas dois pontos?

Rodrigo W
Rodrigo W
1 mês atrás
Responder para  Joselito

Procura no youtube. Sempre tem

Thiago
Thiago
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo W

Pior que não tem.

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás
Responder para  Joselito

Tô na caça tbm amigo se achar avisa ae

Joselito
Joselito
1 mês atrás
Responder para  Refaelov

Tem um full match no youtube. Não sei se vai durar muito.

João
João
1 mês atrás

A Ucrânia vai contratar o Wild.

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
1 mês atrás
Responder para  João

Hehehe….boa

Sandra
Sandra
1 mês atrás
Responder para  João

Pensei em falar isso , mas achei que ia ser bloqueada , rsss

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás

THIAGO WILD COMO SENDO Gustavo Kuerten e Thiago Wild como sendo diferente do passado recente de Thiago Wild, em se tratando de sua vida extra quadra, e não, não há nenhuma diferença em favor de Gustavo, assim como não há nenhuma avaliação séria a respeito do pretérito mais que imperfeito do paranaense, segundo matéria cujo enunciado diz o seguinte: “Espetacular, Wild retoma façanhas brasileiras”. Eu tenho certeza que sim, Wild é muito bom praticante…

Viviane
Viviane
1 mês atrás

Dalcim, o que está acontecendo com a Jabeur?
E espero que a Bia faça bom jogo na próxima rodada!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Gauff venceu mas não convenceu; Djoko deve vencer apesar de estar em desvantagem no set2, mas também não exibe um grande tênis. Estreias são sempre complicadas…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Kkkk
Tava com “saudade” do djokosmash

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

O GOAT anda muito vacilão…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Hoje e amanhã vem umas tenistas profissionais aqui onde moro – S. João da Boa Vista/SP – por causa de um Future. Carolina Meligeni Alves, Gabriela Cé, e muitas estrangeiras.
E lembrei de recentes matérias aqui do site mostrando como é que tenistas abaixo do ranking 200 fazem pra se “virarem nos 30”.
Os sócios do clube onde será realizado o Future que quiserem bater bola com elas, pagam uma taxa. Então este é + um jeito de arrecadar uns trocados.
Achei interessante.
A Bia espero que embale. Boa sorte a ela, que esforço não lhe falta.

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Dalcim , o Rafael Matos nso está jogando o Indian Wells ?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, a chave de duplas atende pelo ranking, como de simples, certo?
Se jogadores de simples, que não jogam duplas regularmente, quiserem jogar em um torneio, como esse, por exemplo, entram por seus rankings de simples?
Porque jogadores como Djokovic, Alcaraz etc não têm ranking de duplas, não é mesmo?

Sandro
Sandro
1 mês atrás

Wild fuzilou, no bom sentido, o CAMPEÃO DE DOHA !!! Um resultado pra lá de espetacular!!! Espero que continue assim e me surpreenda cada vez mais… Enquanto isso, na sempre imprevisível chave feminina, o número incrível de 14 cabeças de chave já caíram nesta segunda rodada !!!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

É bom falar o que cada uma das atuais e vindouras semanas #1 representa:

-414: 2 anos a mais do que Federer;
-416: 8 anos exatos como número 1 do mundo;
-417: 4 anos a mais do que Nadal;
-418: o dobro de semanas do espanhol e o número 1 mais velho da história.

Com a vitória de ontem, o Craque já garantiu 420.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Eita, esse Djokovic, sei não, viu?

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

É só contemplar, nobre LF.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Exato. Somente conseguiu 122 Semanas CONSECUTIVAS no topo do Ranking. Já o Craque Suíço defendeu os pontos 4 anos e dez meses de maneira CONSECUTIVA. Estas semanas que vai acumulando sem a presença de Federer e Nadal , não dizem muita coisa , nem apelando. Cair em WIMBLEDON e AOPEN pra dois ” fetos ” , já diz tudo rs. Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Não é somente cair onde tem 10 Conquistas . E’ não conseguir um ÚNICO break -Point em 4 Sets numa Semifinal de SLAM . Uma das maiores vergonhas já protagonizadas por um N 1 rs . Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

6-1 6-3 6-0 em 1 hora e meia de jogo em final de Slam.

Kkkkkk, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Roger Federer não arrumou desculpa alguma para a Mononucleose. Procure saber o placar da FINAL entre Connors x Rosewall no USOPEN 1975 . Insistes por desconhecimento em afirmar que esta foi a pior da história, longe disso caro Piloto… Rsrsrs, Abs !

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Você está falando de vergonhas protagonizadas por jogadores número 1 do mundo.

Connors (número 1) passou o carro em Rosewall (número 5) com 6-1 6-0 6-1 no USO ’74; Federer (número 1) foi atropelado por Nadal (número 2) em RG 2008. Portanto, foi disparado o pior vexame de um número 1.

Fica querendo forçar que a derrota do n°1 Djoko em 4 sets foi vexame só porque não conseguiu break point e depois fica perdido na própria confusão.

Tsc tsc, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Não existe vergonha maior que não ter um ÚNICO break-point no seu SLAM preferido. Seria o mesmo que isto acontecesse com Nadal em RG ou Federer em WIMBLEDON. Ao contrário, já aos 38 anos meteu 94 WINNERS no ” goat ” . E vocês dizem que amarelou . Sei… Rsrsrs, Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Responda então: um tenista pode VENCER um jogo sem ter tido nenhum break o jogo todo?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Basta vencer todos os Sets no Tiebreak. Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Tá bom. Foi mais vergonhoso do que fazer míseros 4 games com pneu e tudo em menos de 2 horas e com míseros 26 anos de idade. Melhor não contrariar tamanho fanatismo, kkkkk.

Abs!

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Nossa vc já foi melhor nas argumentações nobre!
Djokovic pode perder tudo daqui para frente que nada mudará. Ele já o melhor.
Da mesma forma o maior vencedor de WB não mancha sua história porque levou pneu no seu última jogo na quadra central.
Abs !!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Exato , caríssimo de Rondonópolis. Tanto um quanto outro estavam lesionados nestas partidas . Vimos em 2023 o Craque Suíço receber a maior homenagem de um Tenista ( para alegria de Pete Sampras ) ,aplaudido de pé na Quadra Central. Deve ter sido por este Pneu em sua última batalha…Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O record de madeiradas jamais será batido!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

E desde quando entendes alguma coisa de Backhand de uma mão ?. És apenas mais um fanático. Pete Sampras também dava suas madeiradas … Rsrsrs, Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mas o record pertence ao outro!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Chorando com esses recordes absurdos que jamais serão batidos, Sr. SR?

Mais de 8 anos >>>>> abismo >>>>> outro abismo >>>>> 4 anos e 10 meses.

Sei. As únicas semanas do Federer que dizem alguma coisa são aquelas 17 de 2012. Sem Djokovic ou com Nadal feto ou lesionado? Não conta.

Rsrsrs, abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Correção: 237 semanas = 4,56 anos ou 4 anos, 6 meses e 3 semanas.

Passou despercebido esse aumento maroto do Sr. SR, mas que não mudaria em nada os dois abismos.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Realmente ele saiu do N 1 antes de novembro. Sorry . Mas as 237 semanas CONSECUTIVAS continuam imbatíveis tanto pra Graf quanto pro ” goat ” . Rsrsrs Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Nadal ” feto ” vencendo em 2005 , SLAM e 4 MASTERS 1000 num total de 12 ATPS na Temporada??? . Sei … Rsrsrs, Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ué, só acompanhei seu raciocínio. Se as semanas #1 do Djoko não valem com Fedal fora e só em cima dos “fetos” Alcaraz e Sinner (esse já vai pra 23, piada), então vale o mesmo pro Nadal, que só fez 22 em junho de 2008.

Rsrs, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Quem inventou essa babaquice de ” Feto ” , foi tu mesmo exatamente por não acompanhar o Esporte. Procure saber os feitos de Bjorn Borg a partir dos 18 aninhos . Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Percebeu que ele deixou de falar do ATP Finals e do número 1 mais velho da história? Só sobraram as 237 semanas, o OCTA no All England Club e o PENTA no US OPEN. Por enquanto…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Como não aceitar se o Sérvio quebrou os recordes. Acabastes de citar outros importantíssimos , Paulinho. Então não diga lá no Site que Roger Federer não os possui. Até porque seus números também são extraordinários, assim como dos outros dois . Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Percebi. Esses recordes curiosamente perderam a importância que tinham, rsrs.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Percebi, bem curioso por sinal.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Completando a semana de estreias ruins dos grandes favoritos de IW, Aryna bateu na trave ontem. Mas como os demais, tende a render cada vez mais…

Saindo das quadras, circula no Insta um vídeo da visita q o Federer fez aos Warriors, na Califórnia. Primeiro, me chamou a atenção q ele é da mesma estatura do Curry, o q me surpreendeu kkk, achei q fosse mais baixinho. Depois, observei q ele foi recepcionado como um ídolo pelos jogadores, demonstrando o significado do Big3, q está no seu ocaso.
Esses 3 caras dominaram um esporte por 20 anos, algo ímpar. Federer, por quem eu nunca torci (minto, torci p ele contra o Djoko na semi de 2011 em RG) e por quem eu nunca tive simpatia, espelha bem essa realidade: é uma lenda viva do esporte mundial. E fez até cesta…
Vale a pena procurar e ver!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Xará, sua torcida naquela semi de 2011, foi só para que o sérvio não fosse o maior detentor de vitórias consecutivas da história ou era certeza de que sendo Federer o adversário na final, seria barbada (como realmente foi)?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Queria q Rafa vencesse RG, então será q da pra adivinhar kkkk?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Neste papo de comadres , esqueceram que Djokovic jamais venceu também uma FINAL sobre o Touro Miura em RG . E possui um ridículo retrospecto de 2 x 8 em Paris . Então menos crianças rsrs. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Lá vem você misturando alhos com bugalhos. Só para variar.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Está ” confuso” não é mesmo limitadíssimo L.F . 2 ??? . Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Jura ??? . O “ confuso “ comentarista acha que foi bardada a FINAL de 2011 ? Refrescando para variar a tua memória : Nadal 7 x 5 , 7 x 6 , 5 x 7 , 6 x 1 Federer . Final de RG 2020 : Nadal 6 x 0 , 6 x 2 , 7 x 5 Djokovic. Difícil saber qual dos dois e’ mais , digamos , “ confuso “ ….kkkkkkk. Abs!

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vixi ! De duas uma SR: ou você está sofrendo de amnésia ou é falta de óleo de peroba.
Como você cita a derrota do sérvio em 2020, sabendo que a derrota do Federer em 2008 foi de longe pior ?
Federer venceu apenas 4 games e o jogo durou apenas 1h48 em 2008, já o sérvio venceu 7 games e resistiu 2h41 em 2020.
Agora só falta vc confessar que matemática tb não é seu forte…kkkk
Abs !!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Mesmo o set do pneu durou cerca de uma hora: todos os games tiveram iguais e vantagem pros dois lados várias vezes. Fica a falsa impressão de que foi fácil pra quem só vê o placar.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Óleo de peroba acredito que passes no teu voto impresso aí em Rondonópolis. Mostrei que AMBOS são fregueses do Espanhol na terra batida. Sei que é difícil pro ” Rei da Estatística” entender . Mas pelo menos na tua peroba percebeu que as 237 Semanas CONSECUTIVAS são inalcançáveis… Rsrsrs, Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Quando não se tem argumentos, apela-se.
Triste isso!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Já que é assim, regressemos a 2008: 6×1 6×3 6×0, beleza?

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Wild, o derrubador de russos.
Presta atenção, Zelensky!!! Kkkk
Brincadeiras à parte, campanha espetacular do Thiago.
Que consiga hoje outra ótima atuação contra o húngaro.
Sendo este meu desejo.para a Bia também.
Com relação ao GOAT, um retorno conforme o esperado depois de um período de inatividade e relativas férias.
Por fim, jornadas bacanas de Federer pelo mundo, curtindo sua merecida aposentadoria.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Esse seu comentário e o do Xará acima, começa a demonstrar (no bom sentido, lógico), o quão aposentadorias fazem bem. Tanto você e ele, foram só elogios ao suíço, coisa que não aconteceria em sua plena atividade.
John Mc Enroe que nos diga!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Luiz, ser contra idolatria é uma coisa, não reconhecer méritos é outra. Aqui varias vitorias de Rafa e Djoko foram atribuídas a expedientes escusos; por outra lado, nós nunca atribuímos as conquistas de Federer a isso, embora em 99% das vezes torcêssemos contra. Sutis diferenças entre quem sabe que no esporte se ganha ou se perde, enquanto outros não sabem o q é isso…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Que Papinho mais batido em L.F. ?meia dúzia usou este expediente. Já tu , além dos adjetivos para menosprezar o Suíço, ainda apelou em 2017 para ” Odeio Roger Federer” . Pensa que todos esqueceram suas babaqui*** infantis ???. Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

É óbvio que não. O Cara mais carismático, que levou multidões em todo mundo, jamais deixaria de enciumar as crianças fanáticas. É recebido aonde vai como se estivesse em atividade . Um verdadeiro Popstar… rsrs. Abs!

Jasp Pedroso Junior
Jasp Pedroso Junior
1 mês atrás

Wolf foi fantástico…que a força esteja com ele…hoje é sempre

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás

Realmente o Monteiro e para ficar entre os 100 do mundo. Wild entre os 30 /40 .o João Fonseca pode sim chegar entre os top 20.agora incrível o domínio argentino aqui na América do sul

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Wild foi… Wild…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Não sabemos nem se Sinner vencerá hoje, no momento esta 22 no set2, quanto mais no outro domingo. Mas q no momento é quem está jogando no mais alto nível, creio q 99% devem concordar…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Meus Deus, como esse Lehecka está jogando! Rublev é um mimado reclamão, mas é um excelente tenista e com ótima potência, mas o tcheco está sacando de forma absurda e com um BH impressionante…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Mimado por quem expert L.F. 1 ? . Rublev e’ admirado por TODOS no Circuito. E’ óbvio que não lestes a última declaração do rapaz depois de ser absolvido pela ATP . És muito preguiçoso para tal . Ao menos está tentando mostrar que está assistindo um jogo. Mas não esqueça de desligar a Whats…rs . Abs!

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Como o jogo do Djokovic é baseado na repetição eficiente dos golpes, sem variações, é normal qualquer tenista com bom ímpeto emparelhar o jogo com ele. À partir daí quem tiver melhor condição física no momento se sobressai.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Mas tem umas outras coisas também. Mental, variação de golpes… O que diferencia o Big 3 dos demais é que eles tem plano A, B, C… até plano Z se duvidar. O repertório é vasto.
Não torço pra ele, mas a realidade é esta.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Vou ter que discordar , caro Ronildo. Ele até tentou variar contra JANNIK SINNER no AOPEN 2024 . Deu azar que o moleque estava atento …kkkkk. Abs!

Sandro
Sandro
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Você só tem inveja mesmo…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Como eu disse anteriormente, está tendo um Future aqui na minha cidade. Conheci pessoalmente a Carol Meligeni.
Menina simples, educada e acessível. Foi um prazer e uma honra.
E o tal do Wild não embala. Mas melhor assim do que perder todas na primeira rodada.

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Dalcim, sem nenhuma cobrança com o Wild , mas quando penso que ele ganhou do Medevedev, fico me perguntando como ele pode perder de outros jogadores que não estão no Top ?

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

aqui Alcaraz foi gênio

pode ser uma mensagem de apoio ao Nadal machucado

ou uma ameaça pro Novak Djokovic

também existe um mundo em que ele só quer muito ver alguém

Ou tb tudo isso junto e renovação gigante a caminho com a Nike

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Gustavo

Ameaça pra Djokovic ??? . Ele está bem mais preocupado com outro jogador. Podes crer . Ele esteve muito próximo a seu ídolo Nadal poucos dias atrás … Abs!

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás

Pelo menos um brasileiro que sabe jogar em quadra dura.
Os tenistas latinos, em geral não curtem muito uma quadra dura, e preferem manter quadras de saibro, muito mais difíceis e caras na manutenção.
Saí de um clube onde os tenistas só querem jogar no saibro, e as quadras duras só servem para aulas.
Na UFSC há 6 quadras de saibro, todas esburacadas, e 1 quadra dura. O pessoal prefere jogar nas esburacadas. Talvez aprenderam que tênis profissional é no saibro.
Espero que essa mentalidade mude, e quem sabe consigamos ensinar mais tenistas a jogar fora do saibro, e assim colocar mais alguém no top 100.
Está difícil.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Alexandre G.

Joguei nessas quadras da ufsc, meus filhos estudam lá, realmente muito mal cuidadas.
Sobre a preferência, é algo pessoal, eu prefiro saibro, quadra dura parece muito mais previsível, mas óbvio que é opinião particular de um amador, é necessário os profissionais terem todos pisos a sua disposição para poder treinar, afinal o circuito em pelo menos em sua metade é composto de quadras duras.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Eu acredito que acima da “preferência” está a sobrevivência do tênis nacional.
Como eu comentei, temos poucas quadras de tênis disponíveis para a prática, e a manutenção das poucas quadras de saibro é caríssima em comparação a uma quadra de cimento, e o Brasil só prepara (poucos) jogadores para o saibro.

Evaldo Moreira
1 mês atrás

Quando os games iniciais da ontem, pensei: “Não é hoje que ela vai passar, rsrsrsrs, dito isso, eis que vejo a matéria da Tenisbrasil reportando sobre a derrota, e estava na frente, e vi quando a Anastasia quebrou o saque e empatando a partida, impressão que tive é que a Bia não estava fluindo bem na quadra, a meu ver no set inicial.

Vou ver hoje os melhores momentos da partida, mas acho que ela deveria optar em focar nas simples, é o que penso, nas duplas quando realmente precisar pegar ritmo, não menosprezando as duplas, o qual a competição é impar e de gande jogos.

Mas tem hora que tem que definir realmente, dependendo da competição optar jogar as duplas, e IW o páreo é duro, só tem fera.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

PUBLICIDADE

VÍDEOS

Quando os tenistas se machucam, mas ainda vencem

ATP seleciona as 10 melhores jogadas do ATP FInals