Turim (Itália) – Seis vezes campeão do ATP Finals, o sérvio Novak Djokovic pode se isolar como o maior vencedor do torneio se for campeão esse ano, deixando para trás o suíço Roger Federer. Embora sempre esteja mirando novas marcas e recordes, no momento ele tem uma prioridade: fechar a temporada na ponta do ranking
“Para mim, o maior objetivo agora é terminar a temporada como número 1 do mundo, então espero poder conquistá-lo. Preciso de uma vitória, espero que isso aconteça. É claro que eu adoraria vencer o torneio também, mas esse é o objetivo e então vamos ver o que acontece depois”, afirmou o atual líder da ATP.
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Djokovic depende apenas de si mesmo e só não vai fechar o ano na ponta se perder todos os jogos em Turim e o espanhol Carlos Alcaraz for campeão invicto. Ele pode definir essa disputa já no domingo, quando abre sua campanha no evento na rodada noturna contra o dinamarquês Holger Rune.
“Holger faz sua estreia no Finals. Obviamente, junto com Alcaraz, eles são da mesma geração, um dos líderes da próxima geração e provavelmente um dos jogadores que carregarão o tênis na próxima década. Vamos vê-lo muito, tenho certeza no futuro. E ele tem Boris Becker, uma lenda, ao seu lado para ajudá-lo”, comentou o sérvio.
“Cada vez que nos enfrentamos, é uma partida acirrada, então provavelmente terei que esperar por isso novamente”, acrescentou Djokovic, que tem duas vitórias e duas derrotas contra o dinamarquês, único no grupo que não tem um retrospecto negativo frente o número 1 do mundo.
Atual campeão do Finals, o sérvio tenta repetir o ano passado, quando venceu pela primeira vez em Turim, sem perder um jogo sequer. “Tive a pontuação perfeita. Na maioria das minhas partidas, quatro das cinco, venci em sets consecutivos. Esta é a terceira vez que estamos aqui, acho que há quase 300 metros de altitude”, observou Djokovic.
“Talvez os torcedores não consigam sentir isso, mas podemos sentir isso na quadra. A bola voa bem mais, as condições de jogo são diferentes. Portanto, leva alguns dias para realmente se ajustar. Mas é adorável. A arena é linda, ótimo fazer parte deste evento novamente e é um ótimo público”, complementou o tenista de 36 anos.
Sempre motivado por recordes, ele espera buscar alguns mais em sua reta final de carreira. “Adoro competir, adoro o esporte. Essa é realmente a minha maior motivação, já conquistei muitos recordes e não tenho pressão para continuar competindo, mas ainda tenho vontade e nível. Ainda quero aumentar minha história no tênis e ver até onde posso ir”.