Toronto (Canadá) – O diretor do Masters 1000 de Toronto, Karl Hale, admitiu estar decepcionado com a decisão dos maiores nomes do tênis masculino, como o sérvio Novak Djokovic, o espanhol Carlos Alcaraz e o italiano Jannik Sinner, de não participarem do evento deste ano. Em declarações ao Mundo Deportivo, ele lamentou as ausências.
“Obviamente, estamos decepcionados com as desistências. Mas conversamos com os jogadores, conversamos com o circuito, com Andrea (Gaudenzi), o CEO da ATP. Ele vem esta semana, então conversaremos com ele sobre como melhorar a situação. É um novo modelo de 12 dias, então vamos trabalhar no processo”, disse Hale.
Apesar deste contratempo com grandes nomes, o dirigente garantiu que está satisfeito até agora com o torneio. “Continuaremos a crescer à medida que avançamos”, acrescentou Hale, que destacou que mesmo sem Djokovic, Alcaraz e Sinner, o público não perdeu o interesse.
“A boa notícia é que todos os ingressos estavam esgotados no domingo (semana passada) e ninguém sabia quais partidas seriam realizadas. Então, o tênis está indo muito bem neste mercado. Sabemos que até o final do torneio teremos um público recorde; a tendência é melhor do que em 2023”, acrescentou o diretor de competições.
Hale discorda da postura dos tenistas críticos ao calendário. “É uma opinião. Não concordo necessariamente com ela. Como podem ver, a competição é excepcional, o melhor tênis que já vi do lado masculino. Conversaremos com os jogadores sobre suas preocupações e o cronograma, e conversaremos com o circuito sobre o que podemos fazer”, afirmou.
Zverev: “Não conheço alguém que goste de Masters 1000 de duas semanas”
Só uma dica: escutem o que os jogadores e os torcedores estão pedindo… Sigam o exemplo do Masters Mil de Monte-Carlo e voltem com o torneio de “uma semana”, por favor!!! Já ficou bem claro que este novo formato não agrada nem aos jogadores nem aos torcedores, então, voltem para o que estava dando certo: Masters Mil de uma semana!!! Se quiserem aumentar alguma coisa que aumentem o qualificatório, mas que a chave principal continue de “uma semana”!!!
Para 2026, com o cancelamento do ATP 250 de Metz, foi possível fazer um rearranjo do calendário, de forma a aumentar de duas para três semanas o intervalo entre Wimbledon e o Masters do Canadá. Uma tentativa para evitar, ou ao menos reduzir as desistências dos tenistas que chegarem nas últimas rodadas do Slam inglês.
Shangai e Canadá sempre foram preteridos pelo BIG3 e Paris pelo Nadal.
Para o bem do tênis e competição, o 1o e 2o do ranking deveriam ter revesado entre Canadá e Cincinnati. Ano que vem, o pessoal vai ficar com um pé atrás ao comprar os ingressos.
Tem que ser adotado o modelo que desgaste menos os tenistas e certamente não é esse.
Não teve problema com as vendas de ingressos e público porque os tenistas no top do ranking só confirmaram a desistência uma semana atrás. E a maioria do público compra o ingresso com antecedência. No próximo anos a situação será outra se não ocorrer alterações.