Atenas (Grécia) – O sérvio Novak Djokovic segue brilhando no circuito, mesmo aos 38 anos de idade. Neste sábado, ele conquistou seu segundo título na temporada e o 101º na carreira ao bater o italiano Lorenzo Musetti. Cabeça de chave 1 no ATP 250 de Atenas, o atual número 5 do mundo venceu de virada, marcando parciais de 4/6, 6/3 e 7/5 depois três horas de confronto.
Com a conquista, o sérvio bateu mais uma marca de Roger Federer e se isolou como o maior campeão em quadras duras da ATP (Era Aberta), levantando sua 72ª taça, uma a mais do que o suíço. Ele tenta agora se aproximar do rival no total de títulos (103) e depois pode mirar o recordista Jimmy Connors, que tem 109 troféus na sua galeria.
Aos 38 anos e 5 meses, Djokovic se tornou o mais velho campeão no circuito desde Ken Rosewall, que venceu Hong Kong em 1977 aos 43 anos. Contando desde 1990, o sérvio estava em terceiro com a conquista deste ano em Genebra, mas agora superou os dois que estavam na frente: Gael Monfils (38 anos e 4 meses) e Roger Federer (38 anos e 2 meses).
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Derrotado pela sexta final seguida, Musetti não vence um título desde 2022, quando foi campeão em Hamburgo e Nápoles. A derrota na final de Atenas não apenas amplia seu jejum e a série negativa, mas também lhe custa um lugar no ATP Finals, pois se fosse campeão iria superar o canadense Félix Auger-Aliassime e ficaria com a última vaga em Turim.
Começo abaixo do sérvio
O saque afiado que impulsionou Djokovic nas duas partidas anteriores não foi o mesmo no primeiro set da final, com ele vencendo 61% dos pontos. Musetti aproveitou para pressionar o ex-número 1 do mundo, anotou uma quebra no terceiro game e por pouco não fez o mesmo no quinto, quando o sérvio salvou um break-point.
Contudo, a vantagem alcançada pelo italiano foi suficiente. Ele administrou bem o placar, não passou aperto em seus games de serviço, com 75% de aproveitamento e apenas sete pontos perdidos em toda a parcial, e seguiu na frente até fazer a 1 a 0.
Reação com melhora no saque
No segundo set, o sérvio tratou de elevar o nível com o saque e com ele se recuperou na partida. Cedendo apenas três pontos para Musetti, o ex-líder do ranking teve 88% de aproveitamento e não cedeu quebras. A definição veio na reta final, com Djokovic conseguindo uma quebra no oitavo game e salvando um break-point no nono para garantir o empate.
A virada de Djokovic veio em uma terceira parcial nervosa e cheia de oscilações. Ele conseguiu uma quebra logo no terceiro game e parecia que poderia deslanchar, mas não foi o que aconteceu e no sexto Musetti deu trabalho, conseguiu dois break-points e depois de muita disputa converteu a quebra para deixar tudo igual com 3/3 no placar.
O game seguinte foi mais um bastante disputado e um pouco mais longo. Desta fez foi o sérvio que pressionou o serviço do rival, deixou escapar dois break-points, mas não o terceiro. Djokovic precisou sacar duas vezes para fechar, pois na primeira, em 5/4, foi quebrado por Musetti, mas devolveu o break e sacou em 6/5 para enfim garantir mais uma conquista.
