Nova York (EUA) – Não foi desta vez que o búlgaro Grigor Dimitrov conseguiu alcançar as semifinais mais uma vez no US Open, como havia feito em 2019. Perdendo com o placar de 6/3, 6/7 (5-7), 6/3 e 4/1, ele foi forçado a desistir do duelo contra o norte-americano Frances Tiafoe e parou nas quartas de final.
Dimitrov lamentou a desistência, mas se mostrou de certa forma resignado com o ocorrido. “Não há muito a dizer agora, antes de tudo tenho que dar os parabéns para Frances, que lutou muito duro e jogou um bom tênis. Um tênis muito bom, na verdade”, afirmou o búlgaro.
“É apenas um momento decepcionante para mim. Preciso reavaliar algumas coisas”, observou Dimitrov, que logo em seguida foi questionado sobre o problema físico, se era cãibra o que aconteceu com as pernas e se isso foi uma espécie de consequência da dura vitória sobre Andrey Rublev na rodada anterior.
“Sim, acho que é uma combinação de tudo. Claramente meu processo de reabilitação está um pouco mais lento do que antes. Quer dizer, senti algumas coisas antes da partida, mas acho que não há realmente sentido em falar sobre isso. É do jogo”, falou o tenista de 33 anos.
O búlgaro fez questão de reforçar o grande desempenho que Tiafoe mostrou em quadra. “Ele me pressionou muito para tentar trabalhar mais a cada ponto, então definitivamente merece o crédito”, pontuou o atual número 9 do mundo.
Experiente, Dimitrov disse que assim que sentiu que optou pela desistência logo que sentiu não fazer sentido continuar mais. “Preciso esfriar um pouco e ver o que é, fazer todas as varreduras e tudo mais. Na situação que me encontrava, não valia arriscar”, pontuou o búlgaro, que lamentou uma chance perdida de ir bem em um Grand Slam.
“Não fica mais fácil (com o passar do tempo), eu te digo isso. Mas quando você faz certas coisas de uma certa maneira ao longo da sua carreira, acho que muitos momentos acabam pesando de forma diferentes”, finalizou Dimitrov, que ainda não sabe o que é disputar uma final de Slam.
Uma pena grigor. Vamos para O próximo torneio
Que diferença de entrevista, comparando com aquele rapaz lá da pandemia…