Mário Sérgio Cruz
Especial para TenisBrasil
Com o fim de sua primeira participação em um torneio da WTA, Ana Candiotto avaliou de forma positiva a experiência no SP Open. A jovem paulista de 21 anos e 593ª do ranking conseguiu avançar uma rodada, o que garante 30 pontos na WTA e o melhor ranking da carreira, por volta do 460º lugar, possibilitando a entrada em torneios um pouco maiores que aqueles que costumava disputar e mais segurança financeira para investir na própria carreira.
“O principal é que sei onde eu quero chegar. Quero estar nessas quadras e nos torneios maiores. Isso serve de combustível: Vi que eu consigo jogar. Só tenho que trabalhar duro e esperar o processo”, disse Candiotto, que venceu a ucraniana Valeriya Strakhova na estreia, antes de ser superada pela húngara Panna Udvardy, cabeça 8 do torneio e 118ª colocada, por duplo 6/3 na última quinta-feira.
“Acho que eu comecei um pouquinho nervosa, mas consegui conectar no jogo rápido. Mas de forma geral, eu oscilei mais do que ela. No geral, ela conseguiu fazer um jogo num nível mais alto, especialmente no início dos pontos, saque e primeira bola”, avaliou a jovem paulista sobre a partida das oitavas.
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Jogar em quadras cheias e diante da família e amigos também para a jovem tenista, que também destacou o maior reconhecimento desde a vitória na estreia. “A minha primeira vitória que foi muito especial. E jogar nessas quadras foi maravilhoso. A minha família e equipe estavam todos aqui. Então esses momentos foram muito especiais. Quando joguei na quadra 1, fiquei sabendo que não tinha mais lugar para entrar. Estava uma vibe muito boa. E na central, tinha mais gente ainda, com todo mundo gritando o meu nome. Foi perfeito”.
Estamos na torcida. Vai precisar evoluir muito em todos os fundamentos, principalmente no saque. Talvez um pouco mais de.massa muscular para ter mais punch também seja bem-vindo.