Charleston (EUA) – Após receber um convite na última quarta-feira para o WTA 500 de Charleton e incluir o torneio norte-americano em seu calendário, Beatriz Haddad Maia conheceu neste sábado a chave da competição que abre sua temporada de saibro. A número 1 do Brasil e 13ª do mundo será a cabeça 5 do evento e entra diretamente na segunda rodada.
Bia espera a vencedora do duelo entre as norte-americanas Caroline Dolehide, 50ª do ranking, e Kayla Day, 86ª colocada. A paulistana de 27 anos ainda não enfrentou Dolehide no circuito e venceu o único duelo anterior contra Day, disputado ainda em 2016.
Caso supere a rodada de estreia, Bia pode enfrentar a russa Veronika Kudermetova, cabeça 9 e 19ª do ranking, que espera o jogo entre a convidada local Shelby Rogers e uma tenista do quali. No mesmo quadrante está a grega Maria Sakkari, terceira favorita, que espera o jogo entre a egípcia Mayar Sherif e a búlgara Viktoriya Tomova, podendo enfrentar a ucraniana Lesia Tsurenko nas oitavas.
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Do mesmo lado da chave está a tunisiana Ons Jabeur, atual campeã do torneio, que terá uma estreia dura contra a espanhola Paula Badosa ou a norte-americana Danielle Collins, vencedora do WTA 1000 de Miami neste sábado. Quem passar desse difícil setor da chave pode enfrentar a canadense Leylah Fernandez, a norte-americana Sloane Stephens ou a polonesa Magdalena Frech. O quadrante ainda tem a ucraniana Elina Svitolina e a belga Elise Mertens.
A número 5 do mundo Jessica Pegula é a principal cabeça de chave em Charleston. Ela pode enfrentar a também norte-americana Amanda Anisimova ou a francesa Alizé Cornet. Se vencer, Pegula pode enfrentar ucraniana Dayana Yastremska, semifinalista do Australian Open, que espera a vencedora entre a polonesa Magda Linette e a croata Petra Martic. O quadrante ainda conta com Victoria Azarenka e Ekaterina Alexandrova, semifinalistas de Miami.
+ Veja como ficou a chave do WTA 500 de Charleston
A russa Daria Kasatkina, campeã em 2017, é a quarta cabeça de chave e espera o jogo entre a norte-americana Ashlyn Krueger e uma tenista do quali. Seu setor da chave ainda tem a dinamarquesa Caroline Wozniacki, ex-número 1 do mundo e campeã em 2011, que encara uma jogadora vinda do torneio classificatório. Se vencer, Wozniacki reencontra a ucraniana Anhelina Kalinina, sua algoz em Miami. As norte-americanas Emma Navarro e Madison Keys também estão no quadrante.
Histórico de Bia em Charleston e calendário
Bia jogou duas vezes o 500 de Charleston, caiu na segunda rodada do quali em 2015 e ainda na estreia da chave principal em 2018. Três anos atrás, em 2021, voltou à cidade para jogar um WTA 125 e foi superada na estreia pela norte-americana Emma Navarro. Hoje as duas são top 20.
Depois de Charleston, Bia jogará o confronto entre Brasil e Alemanha pela Billie Jean King Cup em São Paulo, nos dias 12 e 13 de abril. Ela não está inscrita para o WTA 500 de Stuttgart, torneio que acontece na semana seguinte e onde chegou às quartas no ano passado. A chave de Stuttgart terá nove top 10 este ano. Com isso, sua preparação no saibro europeu para Roland Garros terá apenas os WTA 1000 de Madri e Roma. Ano passado, caiu na estreia na Espanha e foi às quartas na Itália.
acho que deveria ter vindo para Bogotá 250. Tomara que eu esteja errado e ela fature Charleston 500 rs.
Daí ela iria competir contra tenistas piores. Qual o objetivo disso? Ela precisa se testar para chegar na melhor forma possível em RG.
A fase está ruim, ela poderia resgatar a confiança jogando contra jogadoras baixas ranqueadas
Mas do outro lado, se perdesse, a confiança ficaria ainda mais pior
O objetivo seria retomar a confiança e somar pontos. Além de ser um dos raros WTA na América do Sul. Vai poder se testar e preparar nos dois WTA 1000 antes de RG…
Chave bastante difícil essa do WTA 500 de Charleston. Mais um grande desafio para Beatriz Haddad Maia na temporada. Oportunidade para espantar a má fase.
Então chegou o momento de a Bia superar a má fase e entrar com tudo nos torneios. Espero que ela tenha se recuperado física e mentalmente após aquele jogo horrível contra a Boulter… Ela é muito boa no saibro e por isso tem pontos importantes a defender… Como não vai participar de Stuttgart espero que ela consiga avançar bastante nesse torneio, quem sabe um título? Ela está precisando para recuperar a confiança. Uma jogadora que consegue ser semifinalista de Grand Slam não pode se desesperar como aconteceu em Miami. Bora Bia… Na torcida sempre.
Estamos com saudade de boas atuações da Bia desde o WTA Elite Trophy, onde arrasou em simples e duplas!
Quem fêz aquilo pode fazer de novo, senão qual a lógica do Tênis?
Ou não tem lógica? kk…
Para mim, a qualquer momento ela ressurgirá e que tal nesse torneio?
O piso verde é quase uma quadra dura…
Ir bem aqui seria ótimo para chegar na BJK em SP animada e metendo medo nas alemãs, kk…
VQV BIA! TORCENDO SEMPRE! SEM ELA É O DESERTO! (NO MOMENTO…)
Feminino não tem muita lógica.
Várias jogadoras performam como a Bia, com muita oscilação
Enfim a temporada de saibro vai começar, onde a bolinha anda diferente tal qual na grama. Se a Bia estiver motivada e determinada, pegando aqui o exemplo da Danielle Collins que esteve solta sem pressão e curtindo muito o jogo na quadra, com certeza vai recuperar muito da confiança e assim os resultados vão aparecendo. Foi me tirado às dúvidas quanto a esse torneio em Charleston aqui no site devido ser har-tru (saibro verde), nunca tinha ouvido falar, mas vi o VT da Ons Jabeur atual campeã em cima da Belinda, realmente é bem diferente não só pela cor mais a bolinha anda mais mesmo. Beatriz Haddad Maia vai ter que ficar esperta nesse aspecto, até a bolinha andar menos no saibro costumeiro famoso pó de tijolo, aonde ela joga melhor há meu ver.
Acredito na Bia.vai fazer um bom torneio
Tem algum site que mostra os pontos que a Bia precisa defender ao longo de 2024 e os torneios que ela participou em 23?
Dois motivos pra pelo menos fazer 4as, torço pra mais: ser cabeça 5 e zerar os pontos de Stuttgart que vai perder. Aguardar e na torcida
Avante Bia.